Amorinhas...
Apertem os cintos...
Fortes emoções nesse capítulo..Beijocas,
D.
X-X-X
Cinco meses depois...
DEBORAH
Depois que Seth foi embora eu me isolei novamente. Fazia cinco meses que eu só ia para a aula e voltava. Eu não agüentava mais o colégio, mas meus pais me obrigaram a freqüentar. "Experiências humanas", era o que dizia meu avô.
Para não criar atrito até me inscrevi para líder de torcida. Não preciso dizer que minha mãe ficou eufórica dado ao seu passado. Não demorou muitos dias depois deles partirem e ela me ligou. Apesar de tudo o que fiz, e mesmo não merecendo, ela me perdoou pronta. Ela tinha um coração imenso.
Não tive o mesmo indulto com papai. Ele não me tratou mal, mas não era a mesma coisa. Infelizmente eu tinha feito escolhas erradas e magoado muita gente. Aos poucos eu tentava me redimir. Ele não quis conversar comigo e eu não podia culpá-lo. Com papai levaria mais tempo. Já mamãe e eu sempre nos falávamos por Skipe.
- Você não vai descer? Eles chegaram. - Isaac perguntou.
- Acho que não. - respondi desanimada.
- E posso saber o porquê? - mamãe perguntou surgindo ao lado do meu irmão.
- Mãe... - sussurrei.
Faziam exatos oito meses que meus pais tinham partido. E hoje eles voltavam. Eu estava nervosa com esse retorno. Sobretudo pelas coisas não resolvidas com papai.
Não a emoção aguentei e caí em prantos. Mamãe correu ao meu encontro e me abraçou nos puxando para sentar na cama.
- Ó meu docinho. O que houve? Não está feliz em nos ver? - perguntou acariciando minhas costas.
- Me perdoa mãe. Eu fui horrível dizendo aquelas coisas. Você lutou por nós. Eu sei que todos, em especial o papai, estavam com medo do que você carregava no ventre. E depois que meus irmãos nasceram você ainda se manteve firme por mim. Mamãe eu... - ela me impediu.
- Shiiii... Isaac me fez ler suas memórias e eu vi tudo o que aconteceu. - falou me deixando surpresa.
- Então você sabe que foi minha... - tentei falar mas ela me interromper de novo.
- Shiiii... Deixa eu falar. Embora hoje você e seus irmãos sejam o motivo principal de temermos os Volturi, vocês não são os único motivos. Quando vieram me conhecer, os Volturi não ficaram nada satisfeitos por não poderem liquidar com nossa família e roubar os, como eles declaram, "tesouros" para si. Eles sempre ambicionaram ter seu avô Edward e a tia All no clã. Também ficaram ofendidos com nossa aliança com os lobos. Você nunca se perguntou o porquê de seu avô e sua tia não ficarem em Plascassier? Não é somente por vocês. Eles conhecem um pouco do meu poder e eu consigo enganá-los. Entretanto, é difícil bloquear as mentes de seu avô e sua tia diante dele sem levantar suspeitas. Você e seus irmãos são preciosos e eles não exitariam em matar quem estivesse no caminho para consegui-los. Realmente você é muito talentosa, mas a soma dos três e mais seu avô e tia seria, na cabeça doentia de Aro, seria uma máquina de destruição e defesa. Compreende o que estou tentando falar? - perguntou.
- Sim. - assenti - Nunca tinha parado pra pensar assim. - respondi.
- Eu sei. - ela falou e olhou para a porta - Ela vai entender meu amor. - falou para Isaac.
Meu irmão estava parado com os olhos cheios de lágrimas. Andou até nós e se ajoelhou em nossa frente.
- Me perdoa Debbie. Quando mostrei pra mamãe tudo o que falei ela me explicou assim como explicou pra você. Eu... - falava chorando e foi minha vez de interromper.
- Não fale mais nada. Se você não tivesse feito aquilo, eu continuaria ferindo e magoando os outros. Se não fosse por você provavelmente não estaríamos aqui hoje. - declarei.
Isaac me pegou num abraço de urso que acabou nos derrubando na cama e levando mamãe junto.
- Eu te amo... - falou rindo entre lágrimas.
- Eu também, mas se seu amor é medido por abraços desse tipo eu espero que me ame menos. - falei tentando sair de baixo dele e proporcionando gargalhadas aos dois
- Vocês não que estão um pouco grandes para brincar de montinho? - a voz divertida de meu pai ressoou pelo quarto.
Imediatamente Isaac saiu e minha mãe se endireitou, embora continuasse com uma mão em meu ombro como sinal de apoio. Meu pai estava parado e encostado no batente da porta com os braços cruzados. Sarah estava ao lado de exibindo um sorriso tão grande e branco que nos deixaria cegos se não fechasse a boca logo.
- Ei! Eu ouvi isso. - ela falou. Abelhuda! - E isso também. - disse e eu, numa atitude de extrema maturidade, lhe mostrei a língua.
Meus pais riram.
- Agora chega crianças. Vão se arrumar ou iremos nos atrasar. - meu pai mandou.
Era noite de lual na praia de La Push e todos estariam lá.
- Deborah não está querendo ir amor. - mamãe falou me envergonhando.
- MÃE! - reclamei.
Ninguém me deu bola. Foram saindo até restar somente meu pai e eu.
- Como você está? - perguntou ainda à distância.
- Melhor do que mereço. - respondi cabisbaixa.
Escutei um suspiro e depois o colchão afundou ao meu lado.
- Deborah... Você entende a gravidade do que você fez? - perguntou.
- Sim. - respondi.
- Você é minha filha e eu te amo. Só que sua mãe é meu imprint. Você consegue entender o que é isso para um lobo? Ela é o amor da minha vida. Quando você feriu ela, você me feriu duas vezes. - explicou.
- Me perdoa pai. - pedi chorando.
- Eu já te perdoei. Mas perdão não significa amnésia filha. Quando uma pessoa te fere abre uma ferida. Quando você perdoa essa ferida cicatriza. Entretanto, a cicatriz sempre estará ali para te lembrar. Você precisa reconquistar a minha confiança. - falou.
- Sim pai. Eu não quero mais te desapontar. - falei.
- Agora vem cá. - falou me abraçando.
- Eu senti muito sua falta pai. - falei choramingando em seu peito.
- Eu também docinho. - faliu - Agora chega de choro e vá se arrumar. Não quero chegar muito tarde. - falou me dando um beijo e levantando.
Meus pais foram na frente. Fui com Sarah e Lucas, uma vez que tia Al não me deixou ir de moto para não estragar o figurino impecável que ela montou para mim. Mesmo fora, às vezes chegava uma entrega. Ela alegava que teve uma "intuição" de que estávamos precisando. Essa era uma dessas ocasiões.
A escolha foi uma camisa xadrez, t-shirt preta com estampa e short preto.
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New ties of dawn - Part II
FanfictionDEBORAH Fiquei ali parada, olhando o mar. As lágrimas grossas escorriam por meu rosto embaçando minha visão. O desespero tomava conta do meu ser. Comecei a lembrar de todos os momentos em que vivi com Caleb. O que mais doía, foi estar tão perto e te...