Um amor interracial (Revisado)

Capítulo 30

Jamie

  Estava tudo planejado,decidimos não comunicar a polícia sobre nossa viagem, não acreditava que eles poderiam ajudar naquele momento,já estávamos esperando o voo, havia marcado o primeiro que encontrei,foi quando sinto algo vibrando em meu bolso,puxo vendo ser meu celular,o número era desconhecido, relutei de primeira,mas com toda essa situação, talvez poderia ser algo bom,uma notícia boa, então decido atender.

  Ao ouvir sua voz,meu coração quase parou de bater,não conseguia distinguir o que estava acontecendo,era mesmo ela,e ao memora tempo,estava preocupado por algo ter acontecido,tudo era improvável quando se falava dele,ela confirmou que se encontrava bem,mas seu desespero em ter ajuda,me tomou de uma forma exagerada,a sensação de incapaz
,era uma coisa por qual me punia,era para eu estar lá ao seu lado,eu não consegui protegê-la, falhei na maior missão da minha vida.  

— Alô! - diz a pessoa do outro lado da linha.

— Olá! Meu nome é Jamie,sou o noivo dessa mulher ao seu lado,preciso que não ajudo.

— Claro! É só falar.

— Primeiro poderia me dizer aonde estão?

— Sim! Estamos em Veneza,no centro dela exatamente.

— Meu deus! Eu não acredito que ele teve mesmo essa coragem! - resmungo.

— Oi?! - demonstra estar confuso.

— Poderia me dizer seu nome?

— Lorenzo!

— Então Lorenzo,me faça um pequeno favor, sei que minha mulher acabou de te conhecer, mas é questão de vida ou morte!

— Tudo bem! Eu falei que a ajudaria!

— Faremos assim, irei colocar em sua conta uma quantia bastante alta, ganhará algo dela,só quero que ponha está mulher em um avião urgente para os Estados Unidos!

— E a papelada para que ela viaje?

— Não se preocupe! Conversarei com as autoridades e comunicarei da situação.

— Ok!

— Agora eu preciso do número da sua conta?

— Xxxxxxxx.

— Quando tiver a embarcado,me comunique! Manterei contato.

— Certo!

— Obrigado! Poderia passar para ele? - digo nervoso.

— Com certeza!

— Baby! Eu quero ir embora! Me ajuda!

— Não se preocupa! Eu já resolvi tudo, você vira para casa ainda hoje.

— Tem certeza?!

— Tenho! Ligo para você daqui a alguns minutos,preciso resolver a sua vinda - desligo.

  Ainda ali no aeroporto,vou ao banco mais próximo, fazendo o depósito em sua conta,ele me ligou após isso falando que já havia recebido a quantia e que Anna iria a pouco para o aeroporto,só estava lhe dando algo para comer por conta da gravidez.Lucca e eu estavamos aflitos,ligamos para Sam avisando o corrido e ela ficou muito feliz ao saber que Anna estava bem,disse que viria agora mesmo para cá,estávamos ansiosos,mesmo que o voo demorasse a desembarcar,me encontrava com todo tempo do mundo disponível só para ela,a bondade de Lorenzo foi crucial para trazê-la de volta,poucas pessoas fariam isso por um desconhecido,e creio tê-lo recompensado bem.

— Lucca! Jamie! - vejo Sam correndo em nossa direção,já estávamos lá por muito tempo.

— Amor! - o beija.

— Oi meu amigo! - me conforta em seu ombro.

— Obrigado por estar aqui Sam!

— Ela irá ficar bem! Confie em mim!

— Eu sei! Mas ainda tenho medo de que aconteça mais alguma coisa!

— Não vai cara! - põe a mão em meu ombro.

— Concordo! Ela vai chegar logo logo.

— Ok! - falo cabisbaixo.

  Havia poucas pessoas no aeroporto,de longe a vejo caminha ainda muito acanhada,avistar- lá me fez a pessoa mais feliz nessa mundo,sem nem pensar em todos os acontecimento,seu rosto reproduzia medo, saudade, uma mistura de sentimentos,não consegui me controlar, e acabei deixando que lágrimas caíssem lentamente,ela vei em passos rapidos, me abraçou como nunca e apenas me senti em paz naquele momento.

— Baby! - sela nossos lábios.

— Eu estava morrendo de saudades de vocês duas - beijo sua barriga.

— Nós também estávamos - se emociona.

— Amiga! - a abraçou desesperada.

— Sam!

— Que bom que está bem Anna! - diz Lucca

— Oi Lu! - o abraça.

  A casa teve um ar de novo,de reencontro, parecia que ela nunca tinha entrado ali,olhava cada detalhe de forma atenta,sorria sem motivo,entrava no quarto reservado a nossa filha diversas vezes,não cansava de observá-la, a saudade era tanta que não nos desgrudávamos por nada.

— Ta tudo bem? - pergunto com ela deitada em meu peito.

— Tenho medo do Nicolas voltar!

— Eu sei que ele vai! Mas dessa vez eu não vou vacilar! Eu juro!

— Promete?!

— Prometo! - a beijo.

                                     J & A

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