Um amor interracial (Revisado)

Capítulo 4

Jamie

Quando a vejo caída em meus braços me desespero por completo,meu coração acelera, Sam e Lucca não esboçavam reação,estavam em choque,eu gritava por ajuda e ao mesmo tempo discava varias vezes o número da ambulância,nas primeiras ligações não tive resposta,na quinta alguém atendeu.

— Alô?!

— Preciso de uma ambulância agora!

— Calma senhor! O que aconteceu?

— Minha namorada...ela...ela desmaiou e eu não sei o que fazer!

— Senhor eu to aqui,se acalma vai dar tudo certo. Onde vocês estão?

— Em frente a revista Home!

— Ok! Espere que logo chegaremos - desliga.

  Não demora muito e eles já levavam Anna para a ambulância pela maca,Lucca e Anna acompanharão com a caminhoneta e eu fui atrás com Anna,ela não reagia e aquilo me deixava ainda mais aflito para o que estava acontecendo com ela,é difícil vê-lá assim, parece que fui incapaz de ajudá-la.

  Na recepção teria que resolver alguns assuntos burocráticos,Sam e Lucca já haviam chegado e ainda não tínhamos notícia de Anna, a última imaginem que vi dela foi deitada em um cama empurrada por dois enfermeiros e depois não soube de mais nada.

Uns 15 minutos depois um senhor alto e de mais ou menos uns 50 anos se aproxima da onde estamos,identifico médico em seu jaleco e me levanto do banco com pressa,o olho apreensivo e ele observa uma ficha, provavelmente de Anna.

— Jamie? - levanto o braço direito.

— Sou eu! - vou até ele.

— Pode me acompanhar por favor? - aponta para o corredor.

— Claro!

  Caminhamos até um quarto, que presumo ser o da Anna, ao entrar me deparo com a mesma já consciente,ela me olha emocionada e eu adianto os passos ,a mesma abre os braços me dando espaço,me jogo em seu colo e ela acaricia meu cabelo,o doutor faz um barulho com a prancheta,Anna e eu nos focamos nele e esperamos seu pronunciamento.

— Anna você já está libera - sorrimos com a ótima notícia.

— Mas, o que houve com ela, porque ela desmaio?

— No começo era só suspeitas,mas com  o exame de sangue conseguimos confirmar o que acreditávamos ser,você está grávida -  fala e olho para ela, que estava com uma sorriso enorme no rosto.

— Grávida?! Eu vou ser mãe?! - lacrimeja.

— Você será mãe! Parabéns! Vou deixá-los a sós para comemorarem!  - sai e minha cabeça ainda rebobina o " grávida".

— Eu não to acreditando, vamos ser papais! - a beijo de forma selvagem.

— Eu também não!

— Acredita nisso?! Meu deus!

                           A & J

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