Me olhei no espelho uma última vez e sorri abertamente, peguei minha bolsa com documentos, celular e o ingresso.
Desci para a portaria, peguei um Uber e pedi para ele me levar até a casa de show que ia ter Jack&Jack essa noite.
- Obrigada. - Paguei o motorista e saí do carro.
Mostrei o ingresso para o segurança e ele me deu uma pulseira de papel roxo com as iniciais dos meninos. O salão ainda estava meio vazio então fui diretamente para perto do palco.
Mais ou menos uma hora depois o salão estava completamente lotado então os meninos entraram e junto com o resto da plateia eu comecei a gritar.
- You got me goin' mad when you dress like that. - Cantei junto essa parte e todo o resto das músicas.
- Quem aí está com a pulseira roxa? - Os dois perguntaram e muitas pessoas levantaram as mãos, assim como eu. - Estão vendo aquela portinha? Vão até lá.
Corri tentando não esbarrar nas pessoas e mesmo que já tivesse muita gente lá, eu consegui entrar. Nos pediram para fazer uma fila indiana e os dois entraram. Uns quinze minutos depois era a minha vez.
- Qual o seu nome? - Gilinsky me perguntou, assim como fez com as outras.
- Mel. - falei indo abraçar o Jack Johnson, em seguida o Jack Gilinsky. - Eu amo tanto vocês dois.
- Nós também te amamos. - os dois falaram e tiramos nossa foto.
Abracei e dei um beijo na bochecha dos dois de novo e saí. Estava chovendo forte do lado de fora, e para piorar meu celular estava sem bateria, não tinha nenhum ponto de táxi por perto.
- Como eu vou para casa agora? - Perguntei para mim mesma.
Fiquei debaixo do pequeno telhado que ficava para o lado de fora do salão por umas duas horas, eu já estava chorando quando vi alguém ao meu lado. Gilinsky.
- Que foi? - ouvi a voz de um certo cantor.
- Não tenho como ir para casa. - me encostei na parede limpando as lágrimas. - Meu celular está sem bateria, eu estou enxarcada e não tem nenhum ponto de táxi por perto.
- Vem, não sou o tipo de ídolo que deixa uma fã chorar. Entra aqui. - Ele abriu a porta que por acaso dava no camarim dos dois. - Johnson, cadê seu carregador?
- Na bolsa. Quem é ela?
- Uma fã. - ele me estendeu um carregador e eu pluguei no celular e na tomada.
- Obrigada. Eu vou só pedir um Uber e já vou. - falei me encostando na parede. - Eu não acredito que eu estou no camarim de vocês.
- Fui meio grosso, né? Desculpa. - Johnson apareceu na minha frente e eu assenti.
- Tudo bem, eu estou invadindo a privacidade de vocês. - falei e fui surpreendida por um abraço dos dois.
- Nos conte sobre você, fala uma coisa estranha que te aconteceu. - G pediu e eu assenti.
- Um estranho me mandou mensagens dizendo que digitou um número aleatório e acabou digitando o meu, pelo menos ele não é um idiota pedófilo.
- Eu já volto. - Gilinsky abriu outra porta e ficou naquele comodo que eu deduzi ser um banheiro.
- Falei alguma coisa? - perguntei ao JJ e ele negou. - Meu Uber está chegando.
- Espera. Vamos tirar outra foto. - G voltou e nós tiramos outra foto, uma em cada celular.
- Tchau meninos, adorei conhecer vocês. - beijei a bochecha dos dois e saí do camarim e entrei no Uber, voltando para casa em seguida.
Tão lindos.
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Random Number // J.G
FanfictionJack Gilinsky, da Old Magcon, decidiu mandar uma mensagem para um número aleatório, apenas o número de uma garota que tem seus 18 anos e comparada ao do cantor, tem uma vida bem calma. Eles não tem muito em comum, mas é o que dizem, duas peças iguai...