- Que saudade! - quase gritei para os meninos assim que atendi. - Oi amor.
- Oi Melly. Meninos, eu vou conversar com ela, já volto.
- Que foi? - perguntei assim que ele entrou em outro cômodo.
- Nada, eu quero ficar te olhando um pouco. - ele me arrancou um sorriso. - Eu quero te beijar.
- Eu deveria ter deixado. - falei procurando um chocolate pela cozinha.
- Aquele seu texto de ontem me fez chorar. - ele falou e eu mordi o lábio. - Você também chorou?
- Sim. Eu estou com medo.
- Isso apareceu do nada? Esse pressentimento? - ele perguntou e eu assenti. - Vai ficar tudo bem.
- Ok.
Ele voltou para a sala e ficamos conversando com os meninos sobre nos vermos qualquer dia, já eram quase 22:00 quando desliguei e dormi.
[...]1 mês depois
"Avião de dupla americana pop, Jack & Jack, cai minutos antes de pousar em Nebraska, os cantores estão em estado de risco, já direcionados ao hospital da cidade"
- NÃO. - gritei e sem nem desligar a TV, saí do apartamento, indo direto para o carro. - Amor, por favor.
Acelerei até o hospital da cidade enquanto as lágrimas rolavam soltas. Desci do carro e ignorei os flashes de câmera dos fotógrafos que estavam na porta do hospital.
- VOCÊS NÃO CONSEGUEM RESPEITAR NEM UM MOMENTO DESSES? - gritei já com raiva.
Me apoiei no balcão da recepção do hospital e a loira seca me olhou com desprezo.
- O que?
- Notícias sobre Jack Gilinsky e Jack Johnson. - pedi e ela digitou algo no computador.
- O que você é deles?
- Somos namoradas deles. - uma loira apareceu do meu lado. - Agora se você puder acelerar as coisas ficaremos bem felizes, queridinha.
- Obrigada. - sussurrei para a menina da minha idade.
- Estão em estado de risco, vão fazer uma cirurgia, Jack Gilinsky está com uma hemorragia no estômago, pernas e braços quebrados, Jack Johnson está na mesma situação.
- Não... - falei baixinho.
Me sentei em uma das cadeiras da sala de espera e quis gritar, só não fiz isso porque eu estava no hospital.
- Não sabia que o Johnson estava namorando. - falei para a garota
- Nós preferimos manter em segredo. Meu nome é Natasha, mas pode me chamar de Nat. - ela estendeu a mão.
- Melanie, mas pode chamar de Mel.
- Você acha que...
- Eles são fortes e agora nós temos que rezar para a melhora dos dois. Eu falei para ele não ir, eu senti que ia acontecer alguma coisa. - Me encostei na parede e fiquei com as mãos no rosto.
Horas e horas se passaram até que o médico chamou nós duas para ir conversar sobre os dois.
- Como sabem foi muito grave, já que foi uma queda de avião, conseguimos parar a hemorragia. Tenho uma notícia boa e uma má.
- A boa. - Nat pediu.
- O senhor Johnson não teve nenhum dano cerebral.
- E o Gilinsky? - perguntei preocupada.
- Essa é a notícia ruim, ele perdeu parte da memória, a memória de oito meses. - o médico falou e eu perdi o chão.
- Não... Eu posso ir vê-lo?
- A reação dele não vai ser das melhores. - ele me avisou levantando.
- Eu aguento. - falei não me importando de chorar. - Mas o senhor pode me falar o quarto dele? Eu prefiro ir até lá sozinha.
- Tudo bem, segundo andar, pode ir pelo elevador, quarto 202.
- Obrigada.
Fiz meu caminho até o quarto dele e hesitei antes de entrar. Abri a porta e assim que vi ele ali, todo machucado foi como uma facada no meu coração
- O que eu vou fazer agora? Esquecer tudo aquilo e aguentar a perda?
- Quem é você? O que você está fazendo aqui? Eu não posso esquecer que eu tenho fãs nem quando eu estou no hospital? - a voz dele saiu diferente e aquelas palavras me fizeram chorar.
- Você não lembra mesmo? - ele me olhou confuso e eu comecei a explicar. - Você estava voltando de Los Angeles, seu avião caiu, quebrou braços, pernas, teve uma hemorragia no estômago e perdeu a memória de oito meses. Quer que eu te conte nossa história?
- Esqueceu que eu namoro? Que eu saiba ainda estou com a Mad.
- Ela te traiu, e pelo que eu estou vendo você teve uma história com alguém e não vai se preocupar em lembrar. - mordi o lábio e saí do quarto, vendo a namorada dele do lado de fora. - Parabéns, Madison, você conseguiu. Vai lá, ele esqueceu de mim e agora vocês podem ser felizes juntos.
Ela entrou no quarto dele e consegui ver pelo vidro que um sorriso, que só eu reconhecia como falso, surgiu no rosto dele e com o beijo deles, eu desci e encontrei Nat lá embaixo.
- Ele não lembra. Eu perdi ele para a Madison, porque é dela que ele lembra. Eu vou para casa, tenta me mandar notícias dele. - passei meu número para ela e limpei outra lágrima.
- Não pretende voltar? Não vai tentar reconstruir sua história, não vai tentar ganhar o homem que te faz feliz de volta?
- Não. Se ele se considera feliz com ela, eu vou respeitar e continuar minha vida normalmente exatamente como era antes dele aparecer. Eu vou fazer o melhor para mim, se precisar você tem meu número. Eu adorei te conhecer, Nat. Tchau.
- Tchau, Mel. Qualquer coisa pode me ligar.
- Ok.
Fui para casa e assim que cheguei lá, comecei a ver como funciona a transferência da faculdade.
Nota
Não fiquem bravas comigo, eu amo vocês, prometo que vou consertar isso.GENTE 2,02K? OBRIGADA
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Random Number // J.G
FanfictionJack Gilinsky, da Old Magcon, decidiu mandar uma mensagem para um número aleatório, apenas o número de uma garota que tem seus 18 anos e comparada ao do cantor, tem uma vida bem calma. Eles não tem muito em comum, mas é o que dizem, duas peças iguai...