Já era noite, estávamos abraçados na cama depois de trocar alguns beijos. Ele me olhou todo sério e eu estranhei.
- O que foi, amor? - perguntei.
- Eu só estava pensando... Você perdeu a bolsa na faculdade. O que vai fazer agora?
- Vou ficar. Eu perdi a bolsa, não a matrícula. Vou arranjar um emprego, alugar meu apartamento em Omaha e pagar a mensalidade.
- Amor, custa cinco mil dólares a mensalidade, você faz medicina. - ele quase gritou.
- Não grita. Eu vou conseguir ok? Confia em mim. Eu tenho quase 40 mil dólares guardados da herança dos meus pais, vou arranjar um trabalho no hospital, pensar sobre o apartamento e decidir se vou alugar ou vender. Não tenho mais motivos para continuar com o apartamento lá, vou ficar aqui.
- Você nem deu uma chance para a Califórnia... - ele nos soltou do abraço e se sentou na cama.
- Eu não vou para lá. Pode esquecer isso. - me levantei e fui para a cozinha com ele me seguindo. - Para, eu não vou.
- Melanie... Eu estou pedindo isso para manter o nosso relacionamento.
- Eu não quero ir. - insisti.
- Me dá um motivo para você não ir.
- Você acha que eu tenho verba para comprar um apartamento em Los Angeles? - me sentei no balcão e ele se aproximou, ficando entre minhas pernas. - De novo, não.
- Vai morar comigo, tem três quartos lá em casa. Você pode arranjar um emprego, eu vou deixar dessa vez, você estuda em Stanford.
- E eu vou depender de você, Gilinsky? - perguntei me apoiando no ombro dele.
- Não. Você só vai morar na minha casa, não é depender de mim. Está todo mundo com saudade de você, sabia?
- Eu não vou, G, desculpa.
- O que você tem que tanto te prende aqui? - Ele perguntou mexendo no meu cabelo.
- As minhas amigas, mas elas também vão se mudar logo.
- Então vem comigo. Por favor.
- Não, eu não vou, esquece. - me soltei dele e fui para o quarto.
- Amor, por favor vai. - ele pediu e eu neguei. - Podemos pelo menos aproveitar a noite?
- Não dá. - Falei e ele fez um bico. - Não podemos passar dos beijos, mas eu deixo outro dia.
- Mesmo assim, vamos deitar. - ele me pegou no colo e me deitou na cama, se deitando ao meu lado em seguida.
- Vai dormir de camisa? Você sempre dorme sem. - falei estranhando.
- Lembra do seu aniversário que me deu bronca porque eu estava sem camisa?
- Lembro. Eu falei isso porque não tínhamos intimidade para isso. - deitei no peito dele e fiquei desenhando círculos por baixo da camisa dele.
- Vai me dizer que nunca ficou olhando minhas fotos sem camisa. - ele arqueou a sobrancelha e eu ri.
- Nunca, longe de mim fazer isso. O que te levou a pensar isso?
- Eu sou gostoso. - ele tirou a camiseta e eu dei um beijo no peito dele.
- Sim, você é. Eu vou tomar um banho e me trocar, já volto.
Peguei uma lingerie, um pijama e fui direto para o banheiro, tomei um banho quente e demorado, me vesti e voltei para a cama, encontrando ele de bruços só de boxer.
- Sem condições de dormir de jeans. - ele virou para mim e eu me deitei.
- Tudo bem. Puxa a coberta ali. - pedi e ele nos cobriu. - Boa noite.
- Boa noite. - ele me deu um selinho demorado e eu dormi o abraçando com o rosto no pescoço dele.
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Oiii. Tudo bem? Espero que sim. Muita coisa já deu errado entre nosso casal então eu vou dar um tempo e deixar eles juntos sem ninguém interromper o amor deles... Ou não.
Amo vocês, beijos e até o próximo.
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Random Number // J.G
أدب الهواةJack Gilinsky, da Old Magcon, decidiu mandar uma mensagem para um número aleatório, apenas o número de uma garota que tem seus 18 anos e comparada ao do cantor, tem uma vida bem calma. Eles não tem muito em comum, mas é o que dizem, duas peças iguai...