Assim que acordei de manhã cedo, olhei para o lado e a vi dormindo, tão calma, serena.
- Bom dia, como você está? - ela perguntou assim que acordou.
- Bom dia. Estou bem e você?
- Essa poltrona é desconfortável, não dormi direito. - ela fez bico. - Eu quero que você saia logo desse hospital.
- Já assistiu o nascer do sol? - Falei e ela sorriu, provavelmente reconhecendo uma das minhas músicas. - Sim, estou falando de All weekend long.
- Nunca.
- Vamos fazer o que quisermos o fim de semana todo. - citei outra vez a minha própria música.
- Depois de Like That essa é a minha favorita.
- Quando você saiu do quarto aquele dia, o dia que eu não fazia ideia de quem você era, assim que você passou aquela porta... Algo começou a faltar em mim.
Ela não falou nada e desceu a mão até a faixa de gaze que estava na minha barriga.
- Dói?
- Um pouco. - murmurei.
[...] 7 dias depois
Acabei de sair do hospital, as fraturas na perna e no braço não foram muito graves então já pude sair.
- Quer que eu te deixe na sua casa ou pode ir para a minha? - ela perguntou assim que entramos no carro dela.
- Vamos lá para casa. - pedi e ela acelerou o carro até minha casa.
- Podemos ir em um lugar mais tarde?
- Claro, onde? - perguntei entrando em casa depois dela.
- Você se lembra do Romeo? O tatuador?
- Lembro. - puxei ela para deitar na cama comigo.
- Eu quero fazer outra tatuagem. A primeira foi você que me levou, a segunda vai ser também.
- Posso ver? - pedi e ela levantou a blusa, mostrando uma rosa desenhada. - É linda.
- Se importa se eu dormir um pouco?
- Pode dormir, enquanto você dorme eu vou ler nossas mensagens.
- Falei e ela me abraçou, deitou no meu peito e logo ela já estava dormindo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Random Number // J.G
Hayran KurguJack Gilinsky, da Old Magcon, decidiu mandar uma mensagem para um número aleatório, apenas o número de uma garota que tem seus 18 anos e comparada ao do cantor, tem uma vida bem calma. Eles não tem muito em comum, mas é o que dizem, duas peças iguai...