Desde aquele dia, uma semana se passou e cá estamos nós em Los Angeles. Nada demais aconteceu, só eu e Peter decidimos ficar sério.
Acabamos de chegar no aeroporto de L.A e eu já acho que algo que eu deveria temer vai acontecer.
- Nat! - abracei ela assim que a vi.
- Como você está? - ela perguntou cheia de empolgação.
- Bem, e vocês aqui?
- Estamos morrendo de saudade. Já pode perguntar o que você realmente quer saber. - ela falou e eu desviei o olhar.
- Como ele está? - perguntei baixinho, tentando me preparar para a resposta.
- Desde quando ele entrou em depressão porque achou que você tinha morrido, ele não melhorou muito, mas ele conheceu alguém. Assim como você, quem é o lindinho ali? - ela falou muito rápido e eu tentei não me afetar.
- Meu melhor amigo, mas nós estamos ficando. Chamando ele de lindinho? Vou falar para o Johnson.
- Foi brincadeira. - ela falou e eu ri.
- Eu sei. Essas aqui são minhas amigas e esse é o Peter. Meninas e Peter, essa é a Nat. Posso falar do... - ela assentiu. - Ela namora o Jack Johnson.
- Brincou? - Stella perguntou e eu ri negando. - Vamos logo para o hotel.
- Vamos. - Todas falaram e me olharam, estranhando que eu não tinha respondido.
- Preciso ir em um lugar antes. Vão para o hotel, mais ou menos em meia hora eu estarei lá.
- Ok. - todos falaram, saíram e eu olhei para Nat.
- Eu achei que essa ia ser a última coisa que eu desejaria fazer, me leva na casa dele?
- Mesmo? - ela perguntou surpresa.
- Vamos antes que eu mude de ideia. E antes que você pergunte, eu gosto do Peter, mas é o Gilinsky que eu amo.
- Sabia! Johnson me deve cinco dólares. - entramos no carro dela. - É aqui pertinho, dez minutos no máximo.
Fomos cantando as músicas que tocavam no rádio até que ela parou na frente de uma casa enorme.
- É aqui. Vai lá, eu vou ficar no carro. - ela falou olhando para a casa.
- Tudo bem. Obrigada por me trazer aqui.
- Só faço porque vocês se amam e acham que vão esquecer um do outro com outra pessoa. Isso não funciona nem no livro de romance mais clichê que você achar por aí. - ela falou e fez um bico engraçado.
- Eu vou lá. Você espera? Não vou demorar muito.
- Estarei aqui. Qualquer coisa eu entro e vou ficar com o Johnson.
Saí do carro e fui até a porta da casa, depois de pensar por alguns segundos eu apertei a campainha. Logo a porta se abriu, revelando uma garota dos olhos azuis e cabelos castanhos, usando só uma camiseta que se eu conhecia bem era dele.
- Jack G está? - perguntei apoiada no batente.
- Quem é você? - ela perguntou com arrogância.
- Quem é você? - dei ênfase na última palavra.
- Namorada dele... - ela foi interrompida por uns barulhos na escada.
- Angie, quem... Ah meu Deus, eu não acredito. - ele desceu e senti meus olhos se enchendo de lágrimas. - Angel, sobe, deixa eu ficar um pouquinho com ela.
- Quem é ela? - a tal Angel perguntou e ele só olhou para ela. - É sua ex, a que te deixou, não é?
- Angel, sobe!
- Tudo bem, Gilinsky, eu só vim ver como você estava. E já que está bem e feliz, eu já vou... - travei o maxilar para evitar as lágrimas. - Eu te deixei mesmo, Jack, ela é e sempre será melhor que eu, ela não te abandonaria.
- Melanie, para. Seis meses é muito para quem se via todo dia. Ela não é minha namorada, se nós ficamos três vezes foi muito. - ele segurou minha mão. - Entra.
Antes de que ele pudesse fazer qualquer coisa eu o abracei e deixei algumas lágrimas escorrem no meu rosto que estava na curva do pescoço dele.
- Eu não posso ficar muito. - falei quando fomos para o sofá.
- Eu estou indo embora. - ouvi uma voz atrás de nós.
- Angel...
- Não precisa explicar, Jack. Está tudo bem. Nossa amizade continua, te mando mensagem mais tarde.
- Mel? - ouvi outra voz e me levantei.
- Oi, Johnson. Que saudade.
- Decidiu ficar? - Ele perguntou e eu fiz que não. - Nós sentimos saudade.
- Eu só vim passar duas semanas aqui com uns 11 amigos.
- Onze amigos e seu namorado. - ouvi a voz do moreno atrás de mim.
- Ele não é meu namorado, nem é ele que eu amo. Eu amo você, Finnegan Gilinsky.
- Também amo você.
- Isso fica aqui. - falei me virando para ele.
- Ok. Você que tem que saber do seu namoro.
- Senhor ciumento, nós não namoramos, só ficamos e eu vou terminar amanhã. - ele se aproximou e começou a beijar meu pescoço. - Não. Eu tenho que ir.
- Fica mais um pouquinho.
- Não dá. Tchau. Pelo menos a nossa amizade continua. - falei me levantando do sofá e indo até a porta.
- Só um? - Ele colocou a mão no meu rosto e eu não resisti.
Coloquei minhas mãos na nuca dele e fiquei na ponta dos pés, mas ele me puxou para cima, me pegando no colo e finalmente nós nos beijamos.
Senti saudades, amor.
- Tenho que ir para o hotel. Aliás, não conta nem para o Johnson.
- Tá.
- Tchau. - dei um selinho nele.
- Tchau, amor.
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Random Number // J.G
FanfictionJack Gilinsky, da Old Magcon, decidiu mandar uma mensagem para um número aleatório, apenas o número de uma garota que tem seus 18 anos e comparada ao do cantor, tem uma vida bem calma. Eles não tem muito em comum, mas é o que dizem, duas peças iguai...