Fui direto para o banheiro, tomei um banho quente e demorado, lavei o cabelo enquanto cantava para mim mesma qualquer música que viesse na minha cabeça.
Saí enrolada em uma toalha, vesti minhas roupas íntimas e coloquei o vestido vermelho e um salto agulha preto. Fiz uns cachos no meu cabelo, passei uma maquiagem básica e um perfume forte.
Peguei minhas coisas, coloquei na bolsa e vi que já eram 19:25. Cheguei na portaria às 19:33.
- Oi, amor. - segurei o rosto dele e o beijei.
- Oi. Você está deslumbrante. - ele me abraçou com força e sorriu para alguma coisa na nossa esquerda. - Fotógrafo, ignora, eu faço isso sempre.
- Vamos, eu quero saber onde você vai me levar.
- Para quieta. - ele segurou minha mão e me puxou para ele.
- Você fica lindo de terno e camisa. - falei deixando uma marca de batom na gola da camisa. - Não limpa, deixa aí, você é meu.
- Ah, é assim? Agora é a minha vez. - ele me puxou e deixou uma marca de chupão no meu pescoço. - Vamos. - ele apertou minha cintura.
- G... - resmunguei tirando a mão dele da minha cintura. - Onde nós vamos?
- Primeiro nós vamos jantar, depois a gente dá uma volta por aí.
- Uma volta por aí? Não acha meio... chamativo? - perguntei e ele me deu um selinho.
- O que de tão ruim pode acontecer? Uma manchete sobre nós em algum site de fofocas? Já falei para ignorar isso e os hates.
- Gilinsky, eu passei de fã para a garota que você está ficando de uma hora para a outra, é difícil. - falei entrando no carro dele.
- Não vou brigar com você, não hoje.
- Tudo bem, desculpa. - dei um selinho nele.
Ele dirigiu por alguns minutos enquanto eu prestava atenção nas músicas do pen-drive dele. Só percebi onde estávamos quando ele abriu a porta do meu lado e me ajudou a sair.
- Você me trouxe no restaurante mais caro daqui? - perguntei incrédula.
- Vem comigo, não dói nada comer uma comida boa, muito pelo contrário. - entramos no restaurante e acabamos chamando um pouco de atenção.
Gilinsky acabou tendo que tirar umas fotos com fãs enquanto eu esperava ele na mesa reservada para nós dois.
Ele se sentou na minha frente e segurou minha mão por cima da mesa enquanto olhávamos o menu.
- O que você vai pedir? - perguntei desviando o olhar para ele.
- Na verdade eu não sei.
- Jack, se você preferir ir para outro lugar, a gente vai, não precisa fazer tudo isso por mim. - falei colocando a mão no rosto dele. - É sério, eu não preciso de tudo isso para ser feliz, muito pelo contrário. Eu só preciso de você comigo.
- Você quer ir, né? - ele falou baixinho.
- Por mim podemos ficar, a decisão é sua.
- Eu te levo num lugarzinho mais simples depois, vamos aproveitar aqui.
Pedimos um prato de comida italiana e ficamos rindo e conversando enquanto esperávamos o garçom trazer tudo.
- Você bem que podia ter 21, né? - ele falou bebendo um pouco do suco que pediu. - Eu ia pedir um vinho.
- Se você me aguentar por mais dois anos tudo bem. Do meu jeito completamente chata e dramática.
- Se você estiver disposta a abrir mão de algumas coisas. - ele se referiu aos shows que ele tinha que fazer.
- Então nós vamos durar por muito tempo. - assim que eu terminei de falar, nossos pratos chegaram. - Muito bom.
Depois que comemos a sobremesa, ele pagou a conta e nós saímos. Como as notícias correm rápido, tinha muitos fotógrafos do lado de fora do restaurante.
- Desculpa. - ele falou assim que entramos no carro.
- Tudo bem, onde vamos agora? - perguntei e ele segurou minha mão.
- Para a minha casa, não tem ninguém lá e eu arrumei uma coisa. Não vou falar o que é.
- Por favor. - pedi beijando o pescoço dele.
- Não, nós já estamos chegando. - cinco minutos depois chegamos na casa dele. - Vai na frente, eu tenho que ver umas coisas aqui no carro.
Peguei a chave da porta e fui para o lado de dentro da casa, tirei os saltos e fui para a sala, mas lá tinha várias pétalas, que iam até depois da escada. Segui as pétalas e no caminho encontrei alguns envelopes, mensagens antigas e textos que quase me faziam chorar. Quando percebi já estava no quarto dele, minha música favorita tocava baixinho. Me sentei na cama e peguei vários envelopes dali, fotos e mais fotos nossas.
Fechei os olhos por um instante e deixei as lágrimas caírem.
- Amor. - ouvi a voz dele atrás de mim. - Para de chorar e olha para a TV.
- Eu não consigo parar, espera. - limpei as lágrimas com a ponta dos dedos e comecei a prestar atenção na TV.
- São tantas memórias. - ouvi a voz dele no áudio. - Nunca vou esquecer da primeira. Você chorou esse dia. - a foto que tiramos no Meet e a foto que tiramos no camarim apareceram. - Eu percebi que era de você que eu precisava quando nos conhecemos não como ídolo e fã, mas sim como o cara que tinha digitado um número e a garota do número, você estava maravilhosa, eu quis te beijar ali mesmo.
- Que menino apressado. - brinquei e todas as nossas fotos juntos passaram no vídeo, inclusive umas fotos que os meninos devem ter tirado.
- Melly... Eu sei que esse é seu favorito, eu não acredito que vou fazer isso por vídeo, eu posso muito bem fazer pessoalmente, mas eu tenho um pouquinho de vergonha. Já passamos muito tempo juntos, por isso eu estou aqui morrendo de medo da sua resposta, mas... Melanie Belfort, você pode comigo e por mim sacrificar e ignorar algumas coisas e aceitar ser minha namorada?
- Gilinsky. - fui até lá e pulei no colo dele. - Eu te amo, é claro que aceito.
- Espera. - ele falou me impedindo de beijar ele.
- Que foi? - ele tirou uma caixinha do bolso e trocamos as alianças. - Já posso te beijar?
- Já. - ele sorriu e eu o beijei até que sem querer acabamos indo parar na cama dele, jogados um no outro.
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Random Number // J.G
FanfictieJack Gilinsky, da Old Magcon, decidiu mandar uma mensagem para um número aleatório, apenas o número de uma garota que tem seus 18 anos e comparada ao do cantor, tem uma vida bem calma. Eles não tem muito em comum, mas é o que dizem, duas peças iguai...