- Para, não vai acontecer nada entre nós, não agora. - falei quando ele me puxou para o colo dele.
- Eu não ia beijar você. - ele falou e como sabia que podia confiar na palavra dele, me aconcheguei no peito dele. - Que confiança em mim.
- Eu sei que você não faria nada contra a minha vontade.
Eu quero sim que ele me beije, mas isso fica aqui só entre nós.
- Que horas você vai embora? - perguntei terminando o sorvete.
- Tenho mais uma hora e meia com você. O que quer fazer?
- Não sei. Deita de barriga para baixo e tira a blusa. - pedi querendo puxar as espinhas dele.
- Vai doer, Melanie. - ele reclamou fazendo o que eu pedi. - Se doer demais eu vou gritar.
- Olha o seu tamanho, vai chorar por causa de uma espinha?
- Dói. - ele falou e eu comecei a tirar as espinhas. - Está sangrando, né?
- Um pouquinho. Mas já acabou. - deixei um beijo no ombro dele e me levantei indo até a cozinha. - Vou passar algodão molhado só para tirar o sangue ok?
- Tá.
Assim que eu terminei ele se virou, ficando de barriga para cima, enquanto eu dedilhava o abdômen dele.
- Que foi? Você está me olhando estranho. - falei me levantando.
- Não posso mais te olhar?
- Você está me olhando estranho. - cruzei os braços e ele me puxou de volta para o sofá.
- Sua chata.
- Uma chata que você ama, agora me larga. - tentei levantar mas ele me segurou com mais força. - ME SOLTA.
- Para... Que mudança de humor foi essa?
- Nenhuma, me larga, eu quero levantar. - finalmente consegui me levantar e fui para o quarto.
Ele ia viajar amanhã e eu estava com um pressentimento péssimo sobre aviões.
- Amor! - chamei já chorando. - Vem cá!
- Que foi? - ele perguntou desesperado.
- Fica em Omaha, estou com um pressentimento ruim, e eu não posso te perder.
- Vai dar tudo certo, e talvez eu fique só duas semanas e meia fora.
- Mesmo assim, eu não quero que você vá, amor. Sabe como eu perdi meus pais? Eu falei que foi um acidente de carro para não jogar tudo de uma vez.
- Amor, não precisa falar. - ele deitou meu rosto na curva do pescoço dele e deixei as lágrimas tomarem conta do meu rosto.
- Eles foram fazer uma viagem de comemoração de 25 anos de casados, na volta o avião caiu, nenhum sobrevivente. Fica comigo.
- Eu não posso. - ele falou baixinho e senti as lágrimas dele no meu pescoço. - Independente de qualquer coisa, eu prometo que no final vai ficar tudo bem.
- Gilinsky, não.
(NOTA DA AUTORA: ME PERDOEM, EU TAMBÉM JÁ ESTOU CHORANDO)
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Random Number // J.G
FanfictionJack Gilinsky, da Old Magcon, decidiu mandar uma mensagem para um número aleatório, apenas o número de uma garota que tem seus 18 anos e comparada ao do cantor, tem uma vida bem calma. Eles não tem muito em comum, mas é o que dizem, duas peças iguai...