- Amor, me deixa levantar. - ouvi a voz dele me chamando para acordar.
- Fica aqui.
- Tenho que ir para casa. - ele falou e eu me sentei na cama. - Você não vai mesmo?
- Não.
- Tudo bem, pode me ligar sempre que precisar, ok? - Ele se levantou e pegou a mochila dele que já estava pronta e foi até a porta.
- Ok.
- Bom... - ele falou quando chegamos na porta da frente. - Talvez seja a última vez.
- Vem cá. - chamei de braços abertos, já chorando. - Eu te amo.
- Eu te amo muito, Melanie. - ele me beijou e nossas lágrimas se misturaram.
Ele já estava quase entrando no táxi parado na porta de casa quando eu o chamei, fazendo ele me lançar um olhar esperançoso.
- Siga em frente em relação a nós. Serão quase três anos, é melhor terminar aqui. - falei mesmo com a voz embargada.
Ele olhou para mim uma última vez, mesmo com os olhos cheios de lágrimas, ele assentiu, deu um sorriso amarelo e entrou no táxi.
6 meses depois
- Peter, para. - ele estava me fazendo cócegas. Pedi rindo quando ouvi o telefone tocando.
- Você de novo? - Gilinsky do outro lado da vídeo chamada e Peter ao meu lado falaram ao mesmo tempo.
- Oi, Gilinsky.
- Eu estava com saudades, mas já que você está ocupada deixa para lá. - ouvi a voz dele e olhei para Peter. - Podem continuar.
Coloquei o celular no criado mudo e me deitei de bruços, Peter colocou a mão nas minhas costas mas eu tirei.
- Me deixa sozinha.
- Melly... - me sentei de volta negando.
- Não me chama de Melly, eu não gosto. - menti, pois só uma pessoa podia me chamar assim. - Vai embora, eu te ligo depois.
Ele beijou minha cabeça e foi embora. Me sentei na cama, peguei o celular e abri o FaceTime, retornando a ligação do Jack.
- Oi... - falei sem graça.
- Vocês estão namorando?
- Não, na verdade somos só... - fui interrompida quando ele desviou o olhar do celular.
- Oi, Angel, que saudade. Mel, vou ter que desligar tudo bem?
- Claro. - Eu ia desligar quando percebi que ele estava levantando da cama e sem querer vi os dois se beijando.
Desliguei aquela chamada e liguei para o Peter de novo.
- Oi, Pet... - falei assim que ele atendeu.
- Oi Mel, desculpa por aquilo agora há pouco.
- Tudo bem. Pode vir aqui para casa? Não quero dormir sozinha.
- Claro. Vou passar numa pizzaria e pegar uma tamanho família para nós dois.
- Nossa, obrigada, Pet. Te amo.
- Te amo mais.
Desliguei o telefone, tomei um banho, vesti uma lingerie e um pijama qualquer, desci as escadas correndo e ouvi a campainha tocando.
- Desculpa ter feito aquilo. - falamos juntos e só assentimos.
Fomos para o meu quarto, nos sentamos na cama e ficamos conversando enquanto comíamos a pizza de peperoni que ele tinha comprado. Não contei o que tinha acontecido quando ele foi embora, seria mais um motivo para não gostar do Gilinsky.
- Coloca um filme. - pedi me deitando no peito dele.
- Conseguiu o trabalho? - Ele perguntou e eu neguei. - Acho que vou dormir.
- Tudo bem, boa noite.
- Boa noite. - Ele beijou minha testa e logo já estávamos dormindo abraçados.

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Random Number // J.G
FanficJack Gilinsky, da Old Magcon, decidiu mandar uma mensagem para um número aleatório, apenas o número de uma garota que tem seus 18 anos e comparada ao do cantor, tem uma vida bem calma. Eles não tem muito em comum, mas é o que dizem, duas peças iguai...