Acordo logo após um pesadelo, tento não me mexer para não acordar o Johnson que me abraçava por trás, o que não adiantou muito pois ele acordou com a minha agitação.
- Aranhinha? - ele me chama e só aí eu percebo que já estava chorando, então me viro para ficar frente a frente com ele.
- Ei, o que aconteceu? - pergunta secando uma das minhas lágrimas.
- Nada, não precisa ficar preocupado.
- Mais um pesadelo, não foi? - Ele suspirou antes de perguntar, aquilo soou mais como uma afirmação mas mesmo assim assenti. - Com as meninas? - de novo era quase uma afirmação.
Não era segredo para ele que eu estava tendo pesadelos com a ida das meninas, mesmo sabendo que a maioria iria ficar, a insegurança persistia, principalmente porque no passado eu não tinha muitas amigas, para falar a verdade quase nenhuma, sempre fui muito tímida e isso afastava as pessoas, tinha medo de perdê-las poisa já havia me apegado muito.
Ele me abraçou, e ficou mexendo em meus cabelos, logo me sinto melhor, era como se ao nos abraçarmos, entrassemos em um mundo só nosso e nada mais fosse capaz de nos afetar.
- Obrigada, amor, por tudo. - Eu disse me afastando um pouco.
- Não precisa agradecer, saiba que eu vou estar aqui para o que precisar, assim como já estiva há sete meses.
- Você lembrou! - exclamo me referindo aos nossos sete messes de namoro.
- Eu sempre lembro. - fala com um sorriso convencido no rosto.
- Que continue assim. - digo e lhe dou um selinho.
- Isso foi uma ameaça? - pergunta.
- Entenda como quiser. - falo me levantando.
- Você não tinha que ver algo com seu empresário? - pergunto olhando o relógio.
- Sim,mas só as 11:30.
- Já são 11:30!
- Meu Deus, eu estou atrasado, ele vai me matar. - fala desesperado já trocando de roupa.
- Volta ainda hoje? - pergunto, porque às vezes ele só volta depois da meia noite.
- Não sei, espero que sim. - diz procurando as suas chaves.
- Amor, pega isso, mas só abre quando eu não tiver perto. - digo o entregando um envelope.
- Okay, agora eu preciso ir- ele fala me da um beijo e sai correndo, literalmente.
Vou para a sala e já que era sábado e eu não tinha absolutamente nada para fazer, fico atualizando as minhas séries até escurecer, quando peço uma pizza e a devoro assim que chega em casa, logo em seguida voltando a assistir TV.
Dá onze horas, meia noite, uma hora e nada do Johnson aparecer, então começo a ficar preocupada, ele normalmente chega tarde, mas levando em consideração que era nossos sete meses, pensei que chegaria mais cedo.
Mando mensagem, porém ele não visualiza o que me deixa irritada, isso faz com que eu mande mais dez mensagens, todas perguntando aonde ele estava.
E ELE NÃO VISUALIZA NENHUMA.
Espero mais meia hora, como ele não responde eu ligo, mas no terceiro toque ele desliga, sim ele desliga.
Nat: JACK EDWARD JOHNSON É BOM QUE VOCÊ TENHA UM ÓTIMO MOTIVO PARA NÃO ME ATENDER.
Suspiro cansada e em uma tentativa falha de me distrair vou passando os canais da TV, até que um me chama a atenção, um canal de fofocas, e lá está um vídeo do Johnson dançando com uma piriguete de quinta categoria, com a seguinte legenda: Jack Johnson é flagrado essa madrugada dançando com uma mulher, será uma nova namorada?
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Random Number // J.G
FanfictionJack Gilinsky, da Old Magcon, decidiu mandar uma mensagem para um número aleatório, apenas o número de uma garota que tem seus 18 anos e comparada ao do cantor, tem uma vida bem calma. Eles não tem muito em comum, mas é o que dizem, duas peças iguai...