Estou me dando tão bem com Louis ultimamente que nem sei explicar. Ele me incentivou a não desistir de ir atrás de um emprego, que no caso eu consegui.
Agora eu trabalho no restaurante de Niall, como garçom. Tudo bem que o salário não é grande coisa mas não posso reclamar.
Louis tem me feito companhia diariamente aqui em casa e ele tem me ajudado muito a me distrair em relação à Keith. Vovô ainda está no hospital e sem previsão de saída, o que me deixa ansioso e preocupado cada vez mais. Mas o apoio que o menor vem me dando tem me ajudado demais.
Ontem o pequeno dormiu aqui em casa e devo dizer, Louis é maravilhoso em trilhões de sentidos. Entre esses, o sexo é um dos melhores.
Não que isso supere nossas conversas e desabafos, sentados no sofá enquanto comemos alguma coisa que ele preparou. Depois dormir na mesma cama com os corpos colados e algumas carícias. O que novamente me lembra do sexo e é inevitável, ele é realmente muito bom nisso.
- O que está fazendo? - Me aproximo do menor sentado de pernas dobradas sobre a cadeira e próximo a mesa lotada de papéis.
- Eu também trabalho na empresa do meu pai, de design de interiores - ele fala e passa a mão no rosto provavelmente estressado com a quantidade de papel à sua frente. - Tô tentado decorar uma casa de festa, mas a dona é extremamente insuportável, cheia das frescuras e mimimis.
- Me deixa ver? - Rio e puxo a cadeira me sentando ao seu lado.
Arrasto alguns papéis pela mesa me deparando com esboços de pilastras, uma bancada que parece ser usada como bar, um teto trabalhado com gesso e alguns lápis de cor sobre a mesa e entre as folhas que me fazem procurar nos desenhos onde foram usados.
- A mulher disse que quer cor, mas eu não sei como fazer isso sem deixar brega.
- Eu gosto de cores.
- E você é brega - ele entorta o nariz e segura o riso.
- Não sou não - faço um bico com os lábios e ele imita o gesto.
- Okay, desculpa, não é brega - ele sorri sem mostrar os dentes e eu me permito chocar nossos lábios rapidamente. - É breguinha.
- Cala a boca, escoteiro. - dou um leve soquinho em seu abraço e ele ri alto.
- Escoteiro foi ridículo. Muito desnecessário.
- Deveria mudar seu nome na sua identidade - faço um gesto dramático com as mãos - Escoteiro Tomlinson.
- Cala a boca, Edward.
- Qual é?! Eu odeio que me chame de Edward e você sabe. - Faço cócegas no menor e ele inicia uma crise de risos, fechando os olhos quase que por completo causando aquelas ruguinhas que me hipnotizam sempre.
Depois de uma distração em que um beijo rendeu inúmeras mãos bobas e massagens prazeirosa, Louis acabou sentado confortavelmente em meu colo, focado nos papéis enquanto eu deixo uma mão descansada em uma de suas coxas e com a outra mexo no celular.
Observo o menor começar a batucar pensativo com um lápis de cor rosa sobre a mesa, fazendo o barulho da madeira ser o único som soando pela sala.
- E se você usasse flores? Sabe... diferentes cores e tal - Quebro o silêncio o despertando dos pensamentos.
- Bem, acho que pode funcionar - ele morde o lábio levando o lápis rapidamente para a folha e fazendo alguns rabiscos. - Não gostei de flores rosas, talvez se fossem amarelas... mais claras...
- Acho que ficaria esplendido - falo e ele começa a rir. - Que é? Tá rindo do que?
- Esplendido, Harry? - Ele ri mais uma vez. - Ninguém mais fala esplendido. Talvez nem seu avô fale isso.
- Eu sei, queria falar uma palavra bonita pra te impressionar - falo e volto a atenção para o celular. - Mas você cortou minha onda.
- Desculpa - ele ri fraco e se ajeita no meu colo. Volta a atenção para os rabiscos na folha e fala baixo: - Se quer saber, você já vem me impressionando há um tempo.
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Thank You, Grandpa [l.s]
FanfictionHarry mora sozinho com seu avô, que necessita de alguns cuidados especiais. Louis é um jovem profissional e sabe exatamente como agradar o velho Sr. Styles.