Keith termina de embaralhar as cartas e estica sua mão em direção ao menor, lhe entregando quatro cartas aleatórias do baralho, e então Louis se aproxima da cama onde vovô se esforça pra se manter sentado sem sentir dores. Assim que o pequeno pega as cartas ele corre os olhos sobre seus naipes e números.
Os dois iniciam um jogo que apesar de eu ser um amante de jogos com cartas, não faço ideia de qual seja o que eles estão jogando.
Me sento no canto do sofá, derramando preguiçosamente meu corpo sobre o acolchoado e observando os dois jogando enquanto tentam conter um tom de voz mais alto, blefes, falsas irritações e risos sinceros causados pelas jogadas.
- Louis está te trapaceando, Keith! Eu ficaria mais esperto se fosse o senhor. - Falo ainda deitado com as costas contra o encosto do sofá, os braços cruzados frente ao meu peito e encarando cada movimento do menor aos mínimos detalhes.
Gosto de observar Louis.
- Nada a ver, eu sou bom de verdade. - ele retruca e Keith cerra os olhos para Louis.
- Não tente me passar para trás - Keith escolhe uma de suas cartas e a joga sobre o seu colo - onde ele e Louis estavam depositando as cartas -. Vovô acaba vencendo o jogo com essa última carta - Trapacear não é coisa de escoteiros.
- Oh, o senhor ganhou... - lamenta - Harry quem me distraiu, essa partida não valeu. - Louis fala inconformado e eu começo a rir.
Descobri que provocar Louis é uma das coisas mais legais a se fazer.
Antes do sono chegar e pesar minhas pálpebras, decidi me juntar a eles no jogo, e assim que deixei escapar um palavrão em voz alta quando Louis descaradamente roubara de mim no jogo - arrancando risadas de todos -, decido desistir e me derramar no sofá novamente, tirando meus sapatos e os deixando em um canto.
Vovô nos avisa que está com sono, mas que queria continuar conversando, mesmo com as luzes apagadas. Então só nos resta respeitar. Apesar de que Louis insistiu que o velho descansasse e que isso o faria bem, mas Keith é teimoso e apesar de estar se dando bem com Louis, ele não tem paciência pra tudo o que vem do menor.
- Vocês dois devem estar desconfortáveis - Keith se pronuncia assim que as luzes são apagadas deixando o quarto completamente escuro.
- Não se preocupe, esse sofá é enorme e fofinho, tá tudo certo - respondo sentindo o assento ao meu lado se afundar com o peso do menor.
Vejo a tela do meu celular se ascender e o nome de Louis se estampar sobre o papel de parede florido, que o próprio Louis havia fotografado no meu quintal dias atrás.
Louis: Seria mais confortável se eu estivesse mais perto de você.
Apesar do escuro do quarto, consigo enxergar o rosto de Louis sendo iluminado pelo brilho de seu celular.
Encaro Keith virado de costas pra nós dois, o que faz com que eu me sinta mais livre com Louis, então me aproximo dele, até colarmos nossas coxas.
Eu: Assim?
Louis: É um começo...
Louis: Seria interessante se fosse mais que isso.
Eu estava começando a responder a última mensagem de Louis, mas Keih começa tomar nossa atenção, iniciando um assunto sobre futebol e Louis deu corda, Louis rendeu o assunto por uns quarenta minutos. Ele realmente estava empolgado.
Mas não demorou para Keith dormir, e ele dormiu sem nos avisar. Só percebemos quando o ronco do velho já ecoava dentro do cômodo.
Antes mesmo que Keith dormisse, Louis já estava com a cabeça deitada em meu ombro, e uma de suas mãos descansada em minha coxa. Mas agora que o velho já dorme, eu dou a deixa para Louis, pegando sua pequena mão e a arrastando até minha virilha.
- Não entendi - Louis sussurra enquanto se faz de desentendido, fingindo não entender minhas intenções.
Acho que é bem óbvio o que eu quero.
Continuo segurando a mão do mais novo e continuo subindo com a mesma, até ficar completamente por cima de meu membro.
- Oh, é essa sua intenção? - Louis continua com esse teatro besta e aperta levemente meu membro por cima da calça.
- Isso é tão inapropriado... - Comento assim que mesmo por cima dos tecidos, Louis consegue encontrar minha glande e alisar o local com a ponta do dedo. Eu preciso morder o lábio pra evitar qualquer gemido.
- Se não tivéssemos nos comportado como dois adolescentes rebeldes, e tivéssemos voltados pra sua casa... - Louis agora pesa mais na fricção que seu dedo causa contra meu membro -, não precisaríamos nos poupar tanto.
- Sei que está g-gostando - engulo seco e a dificuldade de manter a voz em um sussurro está cada vez mais difícil com esses meus hormônios saltando pra fora do meu corpo.
- Não posso negar - Louis para o movimento com a mão e passa uma de suas pernas pelo outro lado do meu corpo, até se encaixar sentado em meu colo, com cada perna de um lado do meu corpo.
- Não vou conseguir fazer nada nessa situação - falo olhando Keith acompanhado de uma respiração pesada.
Tudo sobre controle, ele está dormindo.
O caminho está livre, vai que é tua, Harry.
- Nada? - Louis sorri atrevido. - Não me parece estar broxando com essa situação - Louis começa a rebolar lentamente sobre meu membro, e hora ou outra consigo sentir seu membro contra o meu. - Aliás você está bem duro.
- Que porra - Mordo o lábio jogando a cabeça para trás e a apoiando no encosto do sofá. Pressiono o corpo de Louis com mais peso contra meu membro, o que pesa ainda mais minha respiração.
- Mas isso é extremamente inapropriado e antiético - o menor me trás de volta ao planeta terra quando sai do meu colo e se senta ao outro extremo do sofá, se encolhendo todo deixando escapar uma risadinha
- Eu te odeio - bufo levando minha própria mão até meu membro tentando controlar minha respiração e fazer com que esse puta tesão vá embora logo.
Antes que eu perca minha sanidade e transe com Louis bem aqui.
- Ah, não odeia não.
- Agora eu sou obrigado a odiar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Thank You, Grandpa [l.s]
FanfictionHarry mora sozinho com seu avô, que necessita de alguns cuidados especiais. Louis é um jovem profissional e sabe exatamente como agradar o velho Sr. Styles.