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PARA TUDO que uma das minhas escritoras favoritas add TYG numa lista de leitura.

Tá tudo sob controle aqui do chão.

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Em uma das visitas que Louis esteve presente, comentou com Keith sobre a reforma na nossa casa, e Lou disse que os gastos não iriam nos prejudicar tanto. E que nos ajudaria com despesas e tudo mais.

Keith hesitou, ele não queria que Lou se preocupasse ou gastasse seu dinheiro reformando a casa que nem era sua.

Mal sabe o velho que de certa forma, Lou já tem habitado minha casa.

- Tudo bem - Vovô diz olhando pra nós dois. - Mas por favor, não vão tocar no meu jardim.

- Jamais - Lou diz e Keith abre um sorriso satisfeito.

Vovô insiste que aceitemos seu dinheiro pra reformar a casa, mas eu e Lou soltamos um não uníssono.

me recuso usar o dinheiro do vovô essa altura do campeonato. Os tratamentos e remédios não são tão baratos.

Keith tenta apelar e decide usar a carinha do gato de botas e como eu sou um trouxa apaixonado pelo meu avô, acabei cedendo.

Não houve muito o que argumentar depois que Keith aceitou a ajuda do mais novo, aliás isso explica o que estamos fazendo agora.

Louis segura a escada que conseguimos no vizinho, enquanto eu estou no topo dela me esticando para conseguir enroscar a lâmpada no lustre novo.

- ESPERA! - Grito e ele se assusta bloqueando todos seus movimentos. - Quase você me mata.

- Por quê? - Ele me olha com as esferas azuis arregaladas. - Você me assustou.

- Era essa a intenção - falo descendo os degraus até chegar no mesmo plano que o pequeno. - Se eu não gritasse você iria ascender a luz, e eu ainda estava colocando a lâmpada. Se eu tomasse um choque seria horrível, não seria?

- Seria bem engraçado ver esses seus cachos arrepiados pro alto - Lou ri fraquinho e tampa a boca.

- Eu poderia me machucar e você ficaria se sentindo culpado pro resto da vida - cutuco as cinturas do menor com a ponta dos dedos.

- Iria mesmo, não quero te machucar... só talvez alguns beliscões, uns socos, uns puxões de cabelo, uns chutes na canela ou uns tapinhas na cara - Lou se aproxima com a mão do meu rosto e dá dois levíssimos tapinhas na minha bochecha.

- Desculpa, mas eu só consegui prestar atenção na parte do puxão de cabelo. Gosto disso, é bem sexy - me curvo sobre o corpo dele até que minha mão alcance o interruptor e acenda a luz.

- Eu disse que iria meter a porrada e você achou sexy? Uau temos um sadomasoquista aqui? - O bonito sorri com a lateral dos lábios e balança as sobrancelhas.

- Não gosto de apanhar, eu falei só do puxão no cabelo, tipo assim - levo minha mão até o cabelo de Louis puxando firmemente, o que fez a cabeça do menor tombar pra trás, deixando seu pescoço todo livre e exposto.

- Okay, eu talvez tenha gostado disso - ele comenta e fica me observando. Com os olhos focados nos meus.

Puxo novamente o cabelo do menor me dando a liberdade em seu pescoço, onde encosto os lábios levemente e distribuo delicados selinhos até chegar no lóbulo de sua orelha e mordiscar ali.

Thank You, Grandpa [l.s] Onde histórias criam vida. Descubra agora