Capitulo 11

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Preciso de um conselho. :

Angelica Rodrigues. :

Acordo e olho em meu relógio de cabeceira que marca cinco da manhã, sinto que uma das meninas precisa conversa, levante coloco meu roupão e vou até a sala onde Poly está apoiada na janela com uma xícara de chá.

- O que faz acordada e essa hora? - pergunto ouvindo ela suspirar.

- Eu estou pensando - responde.

- Pensando em que? - pergunto a encorajando.

- Em como tudo vai mudar - diz finalmente me encarando - Eu não sei o que fazer - diz sorrindo.

- Vamos dazer o esquadrão do bebê - digo sorrindo.

- Esquadrão do bebê? - pergunta confusa.

- Isso, todas juntas pelo seu bebê - falo vendo lágrimas escorrendo pelo seu rosto.

Passamos uma hora conversando sobre como tudo na vida de Poly irá mudar, sobre como estou feliz por ela e que Mike vai se ver comigo.
Era seis da manhã quando Liza passou por nós.

- Bom dia - sorrir - Angel onde fica o banheiro?

- Segunda porta há direita - digo apontando o caminho.

Algum tempo depois Liza aparece na sala.

- Meninas precisou ir - diz Liza.

- Porque tão cedo? - pergunta Poly.

- Por que tenho uma pessoinha que precisa de mim - sorrir - Ela e o amor da minha vida - diz orgulhosa - Um dia você terá um motivo maior para viver - fala para Poly - Um filho muda nossa vida, mas para melhor - diz jogando beijinhos e indo embora.

Vejo Poly fica com as mãos em seu ventre como forma de demonstrar amor.

- E possível amar alguém que você ainda não viu? - pergunta Poly - Porque eu o amo tanto - diz acariciando sua barriga.

- Amiga ainda não acredito que nossa mascote, já está tão crescida - falo lhe dando um beijo - Bom sinta-se a vontade, hoje vou passar o dia todo com minha mãe.

- Obrigada, amiga por todo.

Vou até meu quarto pego uma roupa leve, indo logo depois para banheiro, tomo um longo banho me visto, com um short jeans, uma blusa cinza, um colar e uma pulseira, finalizo com meus cabelos soltos e uma maquiagem leve.
Ao sai do quarto o resto das meninas já havia acordo.

- Bom dia minhas lindas - sorrio.

- Vai aonde toda linda assim, prima? - pergunta Fernanda sentando no sofá com uma xícara de café

- Vou ver minha mãe - digo fazendo ela sorrir - Quer ir?

- Claro, amo está com a tia Isa.

- E você Emma, vem também?

- Não, sei irmão vai tá lá e eu não tô afim - diz mal morada.

- Tá ok - lhe abraço - Tem comida na geladeira, volto as três, comportem-se  - falo puxando Nanda que deixa sua xícara em cima do balcão - Não façam nada do que eu não faria - falo mandando beijinhos para elas - Amo vocês.

- Nós também - diz Emma e Poly em união.

Eu e Fernanda andamos até a garagem, destranco meu carro, Nanda abre a porta senta ajeitando seu vestido e depois liga o rádio.

- Isso já virou uma rotina - falo me sentando em meu lugar.

- O que exatamente? - pergunta procurando uma música.

- Você faz a mesma coisa sempre que vamos sai - falo ligando o carro.

- Peguei da minha mãe, ela sempre faz isso quando saímos com papai - diz sorridente.

- Ta certo - digo tirando o carro da garagem - Vamos passar primeiro na confeitaria, quero compra uma torta.

Faz um mês que sai da casa dos meus pais, de lá pra cá, não tenho falado com meu irmão, não e que o odeio e que sinto, que o que ele fez com a Emma foi algo muito ruim, talvez eu devesse perdoá-lo e deixar que ele resolva sua situação com Emma e talvez seja o que devo fazer mesmo.

Depois de passar na padaria e comprar um torta, peço a Nanda para segurar a mesma e volto a dirigir, estaciono o carro em frente a casa dos meus pais, onde lembranças boa da infância vem atona, me fazendo sorrir, desço do carro e espero que Fernanda faça o mesmo, fecho a porta assim que ela desce, ligando o alarme em seguida.

- Angel seja rápida - diz Fernanda segurando a torta - Isso está com um cheiro maravilhoso.

- Larga de ser fominha - digo apertando a campainha - Logo você come.

Para minha surpresa quem atende e Tyler que sorrir ao me ver.

- Primo olha essa torta - diz Nanda de olho na mesma.

- Meus Deus, quanta fome - digo sorrindo - Oi, a mamãe ta ai, preciso falar com ela.

- Ta sim, no quarto - diz me dando caminho - Fe, vamos corta um pedaço dessa torta.

- E por isso que eu amo você primo - diz sorridente.

- Eu também, prima - retribi ele sorriso.

- Não esqueçam de mim - digo subindo as escadas.

Ao chega na porta do meu antigo quarto, minha mão paira sobre a maçaneta, a giro lentamente, respiro fundo e entro, está tudo do jeito que deixei, me sinto na cama e me perco nos meus pensamentos.

- Achei que você estaria aqui - diz minha mãe do batente da porta

- Mamãe preciso de um conselho seu - digo vendo ela caminhar até a cama se sentando ao meu lado.

- Claro, querida - sorrir.

- Acho que estou apaixonada - sussurro.

- E o que há de errado nisso - diz acariciando meus cabelos.

- Não sei o que fazer - falo fechando meus olhos e a imagem do Matthew aparece em meus pensamentos - Ele e meu chefe...

- E a história se repeti - diz me cortando.

- Não entendo - falo me levantando do seu colo.

- Meu amor eu também me apaixonei pelo meu chefe - diz sorrindo

- Oi? - pergunto surpresa.

- Seu pai era meu chefe - responde ainda sorrindo.

Mamãe nunca havia contado como conheceu meu pai e saber disso agora explica algumas coisas.

- O único conselho que eu dou e não fuja - diz com tanta propriedade - O amor te achará aonde você estiver, escute o que eu digo, querida - beija minha testa  saindo do quarto, me deixando muito o que pensar.

Razão...

E o que minha mãe sempre tem, não fuja e um ótimo conselho a seguir e é o que eu vou fazer, viver essa paixão que pode dá certo e que vou fazer de tudo para que isso aconteça, só espero não sofre outra vez.

Meu Irresistível CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora