Capitulo 27

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Visita indesejável. :

Angelica Rodrigues. :

Assim que abro a porta da minha sala, tenho o infeliz desprazer, de encontra Candy sentada na minha cadeira com as patas em minha mesa.

- O que devo o desprazer de sua visita? - pergunto de braços cruzados

- Olha, se não e a sensação do momento - ironiza.

- Candy o que você está fazendo na minha sala? - pergunto já sinto a raiva cresce dentro de mim.

- Olha, eu achava que você era, só mais uma daquelas estúpida, que atendia telefonemas e revisava contratos - encena como séria a secretária perfeita - Mas coisinha, você foi longe.

- Do que você está falando? - pergunto fazendo ela revirar os olhos de raiva.

- Quatro messes, esse foi o tempo para que você mostra-se para que veio.

- Candy seja mas clara, porque realmente não sei do que você está falando - falo me encostando no batente da porta.

Na verdade, eu sabia do que ela estava falando, mas não diria nada, pois estava amando sua reação.

- Disso - joga o jornal sobre a mesa - Agora tudo faz sentindo, era por isso que você estava tão segura.

- O que isso tem haver com a sua visita indesejável?

- Eu queria ver até onde vai sua cara de pau.

- Você tá assim por que eu estou com o Matthew e você não - rio ironicamente.

- Saiba que eu consigo tudo que eu quero - bate na mesa furiosa.

- Não o Matthew - respondo me sentindo vitoriosa - A unica coisa que você quer e o dinheiro.

- Você não sabe de nada - se levanta - Eu conheço bem o seu tipo.

- O meu tipo? - pergunto ironizando - Pelo menos, eu não fico me agarrando com o meu superior.

Ela me olha surpresa e , automaticamente um sorriso aparece em meus lábios, xeque mate vadia.

- Do que você sabia? - pergunta com a voz trémula de raiva.

- Duas palavras - levanto dois dedos - Gabriel e estacionamento

- Você não tem como provar - diz e então vejo chamas dança em seus olhos.

- Dúvida.

Ela mexe em seu cabelo nervosamente, se ela fosse um desenho animado essa seria aquela hora que sairia fumaça de suas orelhas.

- Argh, como eu te odeio, coisinha.

- Pelo menos concordamos em algo - digo abrindo a porta e dando passagem para ela - Agora saia da minha sala

- Sabia que isso não vai ficar assim - diz um tom furioso.

- Isso foi uma ameaça? - pergunto rindo - Sabia que não funcionou.

Bato a porta, sem dá chance para que ela fale mas alguma coisa, respiro fundo, tentando acalmar meus nervos.

- Talvez deve-se desinfectar essa cadeira, vai que isso pega.

- "Eu mandaria queimar e pedia outra" - diz meu subconsciente, se metendo onde não deve.

- Onde você estáva, esse tempo todo? - sim eu costumo falar sozinha, quem nunca?

- "Tirando feiras de você e de sua vida problemática"

- Obrigada, pela parte que me toca - suspiro.

- "De nada, flor" - rir.

Até meu subconsciente, rir da mim cara, estou bem mesmo.

Mexo minha cabeça, para sair desse devaneio e, me sento em minha cadeira, para começar meu trabalho.

Me envolvo por completo em meu trabalho, se eu soubesse que isso custaria todo meu tempo, me levantava no primeiro toque do despertador, também já não posso mas reclamar pelo tempo perdido.

Depois de um tempo, não sei exatamente quanto, escuto leves batidas na porta.

- Entre - falo enquanto arrumo alguns papeis que estão em minha mesa.

- Oi - diz Matthew - Vim perguntar se você quer sair pra almoça?

- Viu o jornal de hoje? - respondo sua pergunta com outra.

- Não, algo que eu deva me preocupar?

- Não sei, me diga você - lhe dou o jornal.

Ele me olha, depois pega o jornal se sentando em uma cadeira bem na minha frente, em pouco tempo ele termina de ler, jogando o jornal em minha mesa me olha com carinho.

- O que está te preocupando?

- Que a mídia se meta em nossa intimidade - suspiro.

- Não se preocupe, a mídia sempre estará atrás de coisa nova - se levanta caminhando até mim - E a novidade de agora e o nosso namoro, mas logo será outra coisa.

- E você tem razão - me levanto - Mas eles estão na entrada.

- Você quer falar com eles?

Sua pergunta me pega de surpresa, mas na verdade não estou afim de falar com a imprensa.

- Ainda não estou preparada pra isso.

- Tudo no seu tempo - beija minha testa - Vamos, te levarei em um restaurante e esqueceremos tudo isso, o que me diz? - pergunta me fazendo rir pela sua animação.

- E como fugiríamos dos paparazzis?

- Simples, vamos até a garagem e pegamos seu carro.

- Meu carro, ta na oficina - vou até a janela, que dá uma visão perfeita da frente do prédio - Não vejo ninguém, que estranho.

- Talvez tenham desistido.

- Não tenho tanta certeza disso, mas por que não tentamos ir almoçar agora - sorrio.

- Podemos chamar um táxi, assim não chamámos atenção.

- Então vou pedir um.

- Eu vou pegar o celular e a minha carteira, te espero lá na recepção.

Assim que Matthew sai, fechando a porta atrás de si, caminho até a janela, como se para me certificar de que não tem nem um paparazzi lá fora.

E eu realmente não estava sonhando, não tem mas ninguém.

Depois de chamar o táxi pelo aplicativo, desligo meu computador e pego minha bolsa.

Por sorte conseguimos entrar no táxi e chegar ao restaurante em paz, pelo menos será uma tarde agradável e tranquila.

Matthew sorrir pegando na minha mão e me beija com carinho e ternura, então Matthew me conduz para dentro do restaurante.

Meu Irresistível CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora