60º

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Começo a andar com rapidez, quero sair de perto dele o mais rápido possível. Ouço a porta do carro abrir e fechar novamente e percebo ele andar atras de mim, saí correndo, em vão.

- Camila, espera! - ele segurou o meu braço.

- O que você quer? - falo sem me virar pra ele.

- Eu exagerei, não queria ter dito tudo aquilo. - ele respirou fundo - Me desculpa sereia, eu... eu estava com ciúmes, e eu não sei lidar com isso, nunca tinha sentido nada disso antes, desculpa amor!

- Amor? - me viro imediatamente.

- É, por que? Não posso te chamar assim? - ele disse meio sem jeito.

- Depende. - cruzei os braços.

- Do que? - ele pareceu estranhar a minha resposta.

- Se for pra me tratar como estava fazendo, não, não pode! Mas caso contrário, claro que pode. - eu disse e ele pareceu aliviado.

- Eu estava nervoso, com ciúmes, você foi a primeira pessoa a me fazer sentir isso, me desculpa! - ele me puxou um pouco mais pra perto.

- Eu desculpo sim, se você me disser que não vai fazer isso de novo! - eu sorri e ele assentiu. - Então quer dizer que você tem ciúmes de mim? Eu gostei de saber disso. - passei meus braços pelo seu pescoço.

- Tenho sim, e muito! Ainda mais agora que você é todinha minha. - ele sorriu, e encostou seus lábios nos meus.

Ele movia seus lábios sobre os meus, e sua língua se encontrava com a minha, enquanto nossos corpos se colavam.

- Príncipe - disse tentando interromper o beijo, em vão. - Amor! - ele ouviu e parou na mesma hora.

- Ouvir você me chamar assim é a melhor coisa do mundo. - ele disse sorrindo. - Mas o que foi?

- Vamos embora, ou você quer ficar aqui parado no meio da rua? - disse olhando em volta.

- É verdade meu amor, vamos sim. - ele me deu um selinho.

A gente entrou de volta no carro e fomos pro hotel.

Yo Soy Maluma Baby - MessageOnde histórias criam vida. Descubra agora