Yo Soy Maluma Baby - Message

36º

Chegamos no quarto dele e eu me sentei receosa na beirada da cama. Olhei ao meu redor e a lembrança da noite incrível que eu passei ali veio a tona, foi inexplicável a onda de desejo que me invadiu, minhas lembranças me deixaram extremamente excitada.

- Cá, coloca essa camiseta aqui! - ele disse me tirando do transe - Só pra você ficar mais confortável.

- Não precisa. - disse tentando devolver a camiseta, sabia que usar aquilo iria aumentar tudo o que eu estou sentindo desde que entrei nesse quarto.

- Nunca vi uma pessoa mais teimosa que você - ele soltou um riso. - Vai logo, só quero que você fique confortável, descanse e coma bem, é o mínimo depois do que você fez por mim. - ele disse com olhinhos de gato do Shrek, e eu só assenti.

Me levantei e fui até o banheiro pra me trocar e pude ouvi-lo rir.

- Cá, eu já te vi nua - ele riu mais um pouco. - Não precisa disso, e a propósito foi uma das coisas mais lindas que eu já vi na minha vida.

Senti um arrepio percorrer o meu corpo, me excitando ainda mais.

- Cala a boca vai! - disse na tentativa de controlar aquilo que eu estava sentindo.

Se ele me provocar um pouco mais, não sei se vou conseguir resistir, respirei fundo e voltei pro quarto.

- Não tinha uma camiseta maior não? - perguntei enquanto ia até a cama, que já estava com uma bandeja linda de café da manhã.

- Por que? - ele disse encarando o meu corpo com aquela camiseta.

- Por isso. - virei de costas e mostrei que a camiseta mal cobre minha bunda, claro que fiz de propósito, ele me provoca, não vou deixar barato.

- Você tá querendo me enlouquecer? Porque estava conseguindo - ele disse sem tirar os olhos do meu corpo. - Que corpo é esse!

- Já chega vai, vamos comer. - disse tentando controlar o riso.

Me sentei ao lado dele e nós comemos.

- Aí, comi demais - digo rindo.

- A comida da Lu é sensacional, sofro todos os dias pra parar de comer. - ele diz e nós rimos.

Ele levanta e tira a bandeja da cama, e coloca em uma mesinha ao lado. E se deita comigo.

- Está com sono? - ele me pergunta, me encarando, perto demais.

- Por incrível que pareça, não. A adrenalina ainda deve estar percorrendo o meu corpo. Mas e você? - eu digo o encarando de volta.

- Também não estou. Com você do meu lado, deitada na minha cama, a última coisa em que eu consigo pensar é em dormir. - ele disse com um olhar cafajeste, e deslizou sua mão até a minha cintura.

- Juan... - eu disse tentando acabar com aquele momento, porque sabia que não iria resistir por muito tempo.

- Cá, eu sei que você também quer! - ele me interrompeu, e puxou minha cintura contra ele, colando os nossos corpos. - Olha nos meus olhos e me diz que você não quer isso tanto quanto eu. - ele disse provocativo, aproximando a boca dele da minha.

- Juan, eu... eu não... - tento resistir aquele homem, mas ele exerce um poder sobre mim, que me impede de resistir a ele.

Eu me aproximo ainda mais, e me entrego ao desejo, seguro forte em sua nuca e lhe beijo, mostrando todo o desejo que se transborda em mim.