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Fizemos os nossos pedidos e o silêncio se instalou entre nós.

- O que você ia dizer antes do garçom chegar? - disse tentando acabar com a minha curiosidade.

- Não era nada demais, nem lembro o que era. - ele disse sem dar muita bola. - Depois daqui a gente vai voltar pro hotel?

- É surpresa, não vou contar agora, mas a nossa noite só está começando. - sorri sugestivamente a ele, que retribuiu com um sorriso safado.

Nossos pedidos chegaram, nós comemos enquanto conversávamos, e ele insistia pra que eu falasse aonde iriamos depois daqui.

- Vamos amor? Ainda vamos pra outro lugar. - sorri, ele se levantou pegou em minha mão, eu me levantei e nós saímos do restaurante.

- Pra onde vamos? Vai chamar o taxi? - ele dizia meio perdido.

- Não vai precisar, vamos andando. - sorri.

Fomos andando até o nosso destino, que ele já sabia qual era, pois estávamos indo em direção a ela, linda, majestosa, romântica e inesquecível Torre Eiffel.

- Esse é o nosso destino sereia? - ele disse parado no parque que fica à frente da torre.

- Não baby, ainda não chegamos lá. - sai puxando-o pela mão, e indo até ela.

Paramos na frente da escada a que tava acesso ao topo da torre.

- Não é proibido subir aí sem permissão? - ele disse de olhos arregalados enquanto eu pulava a corrente que impedia a nossa passagem.

- Nada é proibido quando é por amor. - ele sorriu, eu sorri de volta e estendi a mão pra ele.

Ele pulou a corrente, ainda com cara de assustado, parecida uma criança que estava fazendo alguma coisa escondido da mãe.

- Vamos antes que alguém nos veja aqui! - disse de propósito querendo assusta-lo ainda mais.

- Camila, você para - ele riu.
 
As escadas pareciam não ter mais fim, mas sabia que valeria a pena.

Yo Soy Maluma Baby - MessageOnde histórias criam vida. Descubra agora