There are words that never found my lips
There are words I'd soon forget
Thought the trick was never to look back
But it seems I've lost my grip, I slip
The faster we run now, the closer the gun now
And somehow all the bullets bear my name
Angels
Avenged Sevenfold
Amy está sentada em sua cama fingindo que está lendo, enquanto lança olhares em minha direção a cada dois segundos.
Depois que saí do banheiro ela e Matt, estavam sentados cada um em uma cama de cada lado do quarto.
Ela o mirava com olhos cerrados e uma ameaça velada em seu olhar e ele era a tranquilidade em pessoa. Acho que já está acostumado com o jeito dela, depois de tanto de convivência.
Após alguns minutos de uma interação bem estranha entre irmãos, levei Matt até a porta, depois de chegarmos a um consenso de todos almoçarmos juntos na praia.
— Leva o Hank se quiser, eu falo com o Brian. — ele se dirige a Amy e dá uma piscadela em sua direção. Ela balança a cabeça diante de seu gesto e sorri. Sei o que ele está fazendo. Está tentando distraí-la para livrar minha barra da inquisição que me aguarda.
— Obrigado. — sussurro em seu ouvido, quando ele me abraça.
Nossos lábios se encontram e logo escutamos uma tossida forçada vinda de dentro do quarto. Matt me dá um último beijo e se afasta, quando vou fechar a porta ele coloca a cabeça para dentro e joga um beijo para Amy.
— Se comporta pentelha. — se vira e sai, me deixando sozinha com uma Amy para lá de curiosa, enquanto eu fico parada na porta apreciando a bela vista de seu traseiro se afastando. Quando ele se vira e me pega o secando, fecho a aporta rapidamente, com o rosto quente diante das lembranças da noite passada quando ele foi para o banheiro e eu vi sua bunda sem aquela calça.
Essa imagem não vai sair tão cedo da minha cabeça.
Quando vejo que Amy está me olhando, eu tento disfarçar e vou até a janela do quarto e ainda consigo pegar um vislumbre do carro de Matt saindo.
Quando me viro, Amy está me olhando e sorrindo, como se soubesse exatamente como eu estava esbaforida naquele momento.
Sei que está querendo ser discreta sobre o que imagina que aconteceu ontem, e que provavelmente Matt deve ter pedido para ela não me questionar, mas posso ver em seus olhos o quão curiosa está.
Tanto que sua tentativa de fingir que está lendo, não convenceria nem mesmo um cego.
— Desembucha logo Amy. — sento em minha cama, depois de pegar uma garrafinha de água no frigobar.
— Não sei do que você está falando. — seu esforço de tentar ignorar sua curiosidade é louvável.
— Tudo bem então. — pego meu celular e quando vou colocar os fones, ela não se aguenta mais.
— Vall — sua voz é apenas um sussurro. —, eu sei que não é da minha conta, Matt me falou pra não te perguntar nada, mas... — seu rosto está vermelho. — agora é oficial, posso te chamar de cunhada? — muito sutil sua pergunta.
— Se você está querendo saber se a gente transou? A resposta é sim. Se estamos namorando? Não. — decido ser direta, que é mais prático. Seus olhos se arregalam diante da minha resposta.
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Inefável - Quando não existem palavras para descrever um sentimento. (Completo)
Literatura Feminina[COMPLETO] ****CONTEÚDO ADULTO**** A vida colocou Valary Sanders diante de caminhos tortuosos em inumeráveis situações. Situações as quais, as consequências foram quedas que a fizeram sangrar até quase a morte. Um acidente que lhe tirou tudo de m...