Gustavo Narrando:
Ah pronto! Agora me vem com essa ideia de apresentar a namorada. Mas que namorada? Eu só sei que preciso arrumar um jeito nisso. Não posso perder essa aliança com um dos homens mais poderosos do mundo. Victor Gamboa é dono de um grande império. O meu amigo Cristóvão me veio com a idéia de contratar alguém pra se passar por minha namorada. Mas quem seria a louca? Agora preciso arruma alguém. O fim do expediente já Estava próximo. Eu já juntava alguns papéis para ir. Logo já estava no elevador, entro e de repente alguém grita. "Segura o elevador". E assim eu fiz. Vi quem era e logo disse.Gustavo: Você ainda aqui Senhorita Santos?
Cecília: Se você não tivesse me dado tanto trabalho eu já estaria em minha casa a muito tempo. - Entramos no elevador
Gustavo: Não lhe dou nada a mais do que o seu trabalho.
Cecília: Você tem que entender se sou a sua estagiária não o seu capacho. - permanecemos em silêncio no elevador.
A conversa se cessou e eu não deixava de observar a Cecília, de como ela estava com a aparência cansada, o coque em seu cabelo estava praticamente desfeito. Eu sei que fui um idiota de chamá-la de incompetente, a moça é esforçada, está no último semestre da faculdade, cheia de trabalhos finais, e ainda consegue dar conta dos papéis da empresa. Desde que chegou aqui tem se mostrado uma excelente profissional. De repente me vi preocupado com aquela moça. Mas o que eu to pensando? Balanço minha cabeça para afastar esses pensamentos. Eu nunca me preocupei com nenhuma funcionária. A essa altura do campeonato não iria ser diferente. Por fim o elevador chega no térreo. Me despeço da Senhorita Santos e vou para a garagem do prédio pegar meu carro.
Cecília Narrando:
O silêncio havida tomado conta do elevador, enquando observada os números passando pelo painel, não deixei de olhar de canto do olho como o senhor estressado estava me olhando. O quê é? Perdeu alguma coisa aqui? Pensei comigo mesma. Mas não falei, eu já estava mega cansada, iria chegar em casa e terminar um trabalho para apresentar na faculdade amanhã. A última coisa que eu queria no mundo era discutir. Permaneci calada até o elevador chegar no térreo. O Senhor nervosinho se despediu de mim indo em direção a garagem. E eu vou para a saída do prédio. Merda! Ta chovendo. O metro está perto. Então decido ir debaixo da chuva. Mas está muito forte, pera no meio do caminho, e me esconde em uma parada de ônibus. Percebo um carro se aproximando. Me tremi todinha. Eu estava sozinha naquele local. Vieram os piores pensamentos em minha cabeça. Fechei os olhos orando para que o pior não acontecesse. Assim escuto uma voz conhecida.Gustavo: Você não deveria ficar sozinha em um local como esse Senhorita Santos. - Abro meus olhos e suspiro aliviada. Não sei porque foi de alívio, a fúria daquele homem me assusta, mas ao escutar aquela voz tirou o aperto que estava em meu peito.
Cecília: É você senhor? - suspiro - Já estava pensando no pior.
Gustavo: Eu também pensei no pior. Entra. Você não pode ficar sozinha aí. - O medo de estar sozinha naquele local foi tão grande que não pensei duas vezes em entrar naquele carro.
Cecília: Obrigada! Confesso que estava com medo. O senhor pode me deixar no metrô?
Gustavo: Não! - "Idiota" pensei comigo. Já estava saindo do seu carro. Quando ele me surpreende - Sossega aí Cecília. Eu não vou te deixar no metrô. Vou levá-la em casa. Só me diga onde é. - Opa! O senhor nervoso vai me deixar em casa? É por isso que está chovendo.
Cecília: Não precisa. Vou e volto de metrô todo dia. Hoje não poderia ser diferente.
Gustavo: Não quero teimosia a essa hora. Vou te levar e pronto. Nada de reclamar.
Cecília: Já que insiste. - Passei o endereço para ele e logo fomos. Estavamos em silêncio, mas de repente foi quebrado por Gustavo. E fomos o trajeto conversando. Falamos sobre minha faculdade, ele me contou que pediu a guarda da filha, falamos coisas aleatoriamente, e ainda reclamou de como eu moro longe. Eu pego o metrô e dois ônibus pra chegar em casa. A conversa estava agradável. Até me espantei. Senhor estressado sabe conversar civilizadamente. Até rimos. E mais um pouco chegamos em minha casa.
Gustavo: Pronto senhorita! Entregue Sã e salva.
Cecília: E molhada. - rimos - Desculpa por molhar seu carro. Muito obrigada por me trazer.
Gustavo: Prefiro você molhada do que ter deixado naquele lugar sozinha a essa hora da noite. - Vejo sua expressão mudar após ele falar isso. Ficou espantado. E eu mais ainda. Nunca imaginária que o Gustavo estava preocupado com minha segurança. Houve um breve silêncio e eu resolve quebrá-lo
Cecília: Obrigada! Fiquei com medo do que poderia ter acontecido se não fosse você.
Gustavo: Ainda bem que era eu. - nos olhamos com intensidade. Parecia que nosso olhos queria nos dizer algo. Vi um brilho diferente naqueles olhos verdes, a raiva de todo dia desaparecera, e de repente vi um olhar protetor sobre mim. Algo diferente surgiu em mim. Passou um frio na minha barriga. Não conseguia desviar o olhar, ficava imaginado o o que passava na cabeça do Gustavo.
Gustavo Narrando:
Eu não poderia deixar a Cecília naquele lugar escuro e sozinha. Resolvi dar uma carona pra ela. O início do caminho foi silêncio. Mas logo fomos conversando, uma conversa agradável. Que surpresa a senhorita nervosinha sabia conversar sem gritar. Logo chegamos em sua casa. Parei o carro ao trocar algumas palavras me surpreendi com um comentário que havida feito. O que? Eu estava preocupado com a Cecília? Fiquei com uma dor no peito dor no peito em imaginar que poderia ter acontecido coisas horríveis com ela. Sei lá, um sequestro, ou até mesmo um estrupo. Eu sentia que deveria proteger aquela mulher. Agredeci aos céus por ter sido eu naquele carro. Cecília me agradeceu mais uma vez e nos olhamos intensamente. Nunca havia olhado ela dessa maneira. Seus olhos sempre transmitiu raiva nesse momento eu só via um olhar meigo, seu olhar me dizia algo. Como se me agradecia, como se pedisse um abraço naquele momento. Eu nunca havia reparado como aqueles olhos são lindos. Atrás daqueles óculos de armação quadrada tem um par de olhos azuis tão cintilantes. Refletia uma meiguice, foi como se aquela mulher durona e estressada não existisse mais. Não consegui desviar o meu olhar do dela, uma corrente elétrica passou por meu corpo. Me subiu um desejo enorme de beijar aqueles lábios tão convidativos. Sou um homem, não me contive me aproximei e selei os nossos lábios. No início ela paracia relutar, depois se entregou ao beijo. Então nosso beijo foi se tornando mais intenso. Eu não queria me soltar daqueles lábios tão macios daquela língua doce que dançava em minha boca. Ual! Que beijo! A esquisita da Cecília sabe beijar, sabe levar um beijo a um nível alto. Não queria me separar, pois sabia que aquela mulher que minha boca estava engolindo a sua sairia correndo dalí. Começamos a ficar com falta de ar, não teve jeito, desgrudei meus lábios do dela. A mesma olhou para mim com cara de assusta.Cecília: Isso não era pra ter acontecido. - a moça abriu a porta do carro e saiu correndo dali. Merda! Sabia que isso aconteceria.
Continua...
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Não Era Para Ser Assim
FanfictionUm estagiária,um empresário mal humorado e um contrato nada convencional. Um contrato que unirá dois cabeça dura que não se bicam, fazendo surgir um sentimento que não era pra ser assim.