Ele me beijou.

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Cecília Narrando:

Ah pronto! Agora estamos, Verônica Gustavo e eu no elevador. O dia não poderia ter terminado pior. E até o último momento dentro da empresa tenho que ver essa megera se insinuando para o Gustavo.

Verônica: E aí amor, que horas vai me buscar para o jantar?— diz passando suas mãos em volta do pescoço.

Gustavo: Eu já te disse o horário Verônica. Estarei na hora combinada. Agora me solta — ele tira o braço da moça de seu pescoço.

Verônica: Nossa Gu. Não precisava falar assim comigo.

Gustavo: Então não seja tão oferecida — tive que segurar o riso. Gustavo dando patada em sua peguete.

O elevador chega no térreo e como de costume vou ao ponto de ônibus esperar para ir ao metrô. O local estava escuro e não havia ninguém esperando o ônibus, isso era sinal de que eu havia perdido um então teria que esperar pelo próximo. Estava frio o local, a lâmpada do poste Estava queimada. Tenho uma leve impressão que não deveria ficar aqui sozinha. Juntei minha bolsa ao peito e esperei o próximo busão passar. Quando vejo dois homens se aproximando. A parada que deveria estar cheia só tinha eu no local. Que merda! Porque tinha que ter perdido o ônibus? Um medo me tomou conta, fecho meus olhos e peço a Deus que esses homens passem direto. Meus olhos estavam serrados quando escuto uma voz conhecida.

Gustavo: Eu já disse que uma moça como você não deveria andar sozinha.

Cecilia: Gustavo! - respiro aliviada.

Gustavo: Entra Cecília. Te levo em casa.

Cecilia: Mas o seu jantar com a Verônica?

Gustavo: Não vai ter mais jantar. Dispensei. Detesto mulher oferecida.

Gustavo Narrando:

Após sair do elevador puxo Verônica para um canto e vejo Cecília indo embora sem se despedir

Gustavo: O que foi isso Verônica? - a puxei pelo braço.

Verônica: Aí Gustavo. Eu não fiz nada de mais. Só mostrei pra ela que você me pertence.

Gustavo: Eu nunca te pertencia e nunca vou pertencer. Você estava se oferecendo. Eu detesto mulher oferecida.

Verônica: Não precisa falar assim comigo Gustavo. Agora preciso ir. Tenho que me arrumar para o nosso jantar.

Gustavo: Não vai mais ter jantar. Não tem mais nós. Você não devia ter se comportado assim na frente da Cecília.

Verônica: O quê? Você está terminando comigo por causa daquela mal arrumada?

Gustavo: A Cecília não é o motivo. Eu simplesmente me cansei de você. Já deu,! Você é muito oferecida.

Verônica: Você não pode fazer isso comigo.

Gustavo: Eu posso como eu ja fiz. Esquece o que tivemos Verônica. - sei ao estacionamento e pego o meu carro. Saindo do prédio pouco metros depois vejo Cecilia parada esperando o ônibus. Vejo que estava assustada pois tinha dois homens vindo em sua direção.

Gustavo: Eu já disse que uma moça como você não deveria andar sozinha.

Cecilia: Gustavo! — respira aliviada.

Gustavo: Entra Cecília. Te levo em casa.

Cecilia: Mas o seu jantar com a Verônica?

Gustavo: Não vai ter mais jantar. Dispensei. Detesto mulher oferecida.

Cecília: Não deveria aceitar sua carona.

Gustavo: Entra logo Cecília. Eu não consigo deixar de imaginar o que aqueles brutamontes é capaz de fazer com você. — Vejo ela entrando assustada no carro. Só de imaginar essa moça tão delicada sozinha ali meus olhos ardem. Não sei se é medo que algo possa acontecer com ela. A única coisa que sinto é que devo protegê-la.  

Não Era Para Ser AssimOnde histórias criam vida. Descubra agora