Maravilhosamente bem

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Cecília Narrando:
Uma noite. Já se foi uma noite que passei na casa dos Gamboa. Tive que dormir com o Gustavo, Precisamos manter a farsa. Confesso que não houve dificuldade ao dormir ao lado dele. Uma que a cama é mega espaçosa e outra que o Gustavo se comportou, não tentou nada comigo.

Acordei pela manhã e notei que o Gustavo não estava na cama, me levantei fiz minha higiene pessoal me vesti e sai do quarto. No corredor me deparei com a Estefânia.

— Bom dia Cecília! Dormiu bem? — perguntou receptiva.

— Maravilhosamente bem, essa cama é um sonho.

— Só a cama? Tenho certeza que aproveitou o namorado gato também.

— Ah é. Eu...eu aproveitei sim  — meu Deus! Ela ta pensando que passamos a noite juntos. Só dividimos a cama. Olha o que uma mentira faz.

— Bem. Agora vamos. Está na hora do café.

— Só vou chamar a Dulce e já descemos.

— Não será preciso. Ela e as outras crianças já estão na mesa.

— Ah! Então vamos então. — descemos as escadas e chegamos na sala de jantar. Os homes conversavam animadamente enquanto as crianças brincavam com o cereais. Estefânia aproximou do marido dando-lhe um beijo de bom dia.

— Bom dia meu amor. — disse antes de tocar lhe os lábios.

— E você Ceci. Não vai dar um beijo de bom dia no meu papi? — Dulce perguntou e todos presentes à mesa me olharam como se estivesse esperando que eu fisesse o que a menina disse.

— Estou esperando meu beijo meu amor. — disse Gustavo que carregava um sorriso cínico nos lábios.

— Claro meu lindo. — me aproximei dele e toquei os nossos lábios, era pra ser só um selinho mas Gustavo aprofundou o beijo movendo seus lábios nos meus, correspondi mas foi um beijo breve. Logo nos soltamos. — Que isso amor? Assim na frente de todos.

— Não se preocupe Cecília. Nós fechamos os olhos. — Disse o José Felippe. Filho do meio do casal.

— E sem cerimônias Cecília — disse Victor. — Demostração de carinho não é nada de mais.

Me sentei ao lado do Gustavo, ele segurou minha mão e alisou meus dedos com a posta do seu polegar.

Tomamos café e as crianças foram brincar. Victor e Gustavo saíram para resolverem alguns assuntos de negócios.

Eu estava na sala conversando com minha irmã por mensagem quando Estefânia me dispersou fazendo um convite.

— Vamos sair Cecília? Ir ao shopping, fazer compras.

— É melhor não. Eu não levo muito jeito pra isso. — por mais que Isabella e Arlindo me ensinaram a me vestir bem eu ainda me sentia insegura para comprar roupas.

— Larga dessa. Eu te ajudo. Sabe, sou formada em designer de moda.

— Ah então estarei em ótimas mãos.

— Então vamos. Porque eu insisti muito ao meu marido para que a namorada do Gustavo viesse pra me fazer companhia. Então vamos fazer compras — cantarolou a última palavra.

E foi isso que fizemos. As crianças ficaram com a babá e fomos ao shopping. Meus Deus! Foi incrível. Estefânia me levou em várias lojas, montou alguns looks legais para mim. Mas era cada roupa cara. Mas comprei. E o Gustavo pode ter certeza que quando a fatura do meu cartão chegar é ele quem vai pagar. Vai sim.

Após as compras fomos até a praça de alimentação. Pedimos um lanche.

— UAU uma magrinha que como carboidratos e glúten. — Estefânia disse surpresa ao me ver comendo um mega hamburger.

Não Era Para Ser AssimOnde histórias criam vida. Descubra agora