Cecília Narrando:
A pedido de Dulce Maria fui levá-la ao colégio.
O motorista nos conduzia pela cidade enquanto uma menina bem tagarela falava. Dulce dizia o tempo todo de como amou a viagem. Ela já sentia falta dos filhos da Estefânia.— Quando vamos voltar para lá? Já quero brincar com o Zé, com a Tina e com a Drica. — Dulce dizia toda animada.
— Quem sabe nas próximas férias nos vamos. Agora você precisa voltar a estudar.
— Eles são tão legais! Amei brincar com eles. Deve ser tão bom ter irmãos e poder brincar todos os dias. — os olhinhos da menina brilhavam
— É muito bom ter irmãos sim. Eu amo a minha irmã. Somos inseparáveis.
— Como que faz pra ter irmão? — perguntou curiosa — Eu quero um. Você e o papai pode me dá?
— É... É que.... — Dulce Maria consegue deixar a gente disconsertada em questão de segundos.
— É o quê? — perguntou toda inocente.
— É que é muito cedo pra pensar em irmãos. E você é tão pequenina pra saber como que consegue um.
— Ah Ceci! Eu sei que ele vai ficar quentinho na sua barriga. Mas... — disse pensativa. — mas como que o papai vai colocar ele lá? Como?
No momento o motorista deu uma freada brusca E segurando o riso olhou para trás.
— Cuidado! Tem duas vidas aqui atrás. — digo preocupada.
— Desculpa senhora! E que já chegamos ao colégio da menina.
— Então é hora de descer Dulce. Boa aula pra você. — digo abrindo a porta do carro.
— Mas... Mas, você não respondeu minha pergunta — disse chateada
— E nem vou te responder. Agora vai. Hora da aula. — digo lhe entregando a mochila.
— Está bem. Mas não se esquece. Eu quero uma irmãzinha. — disse fechando a porta do carro. — Ou pode ser um irmãozinho.
Logo nos deu tchau e entrou no colégio.
— Essa foi por pouco dona Cecília. — disse o motorista.
— Por pouco nada! Essa pequena não vai desistir da resposta. Agora vamos para a Empresa.
Seguimos nosso caminho até a empresa. Não demorou lá já estávamos.
O elevador parou no andar que que trabalho assim que sai do mesmo, todos me acompanharam com os olhos. E eu. Fui logo para a sala do Gustavo.Maldita hora que entrei sem bater na porta. Meus olhos arderam o que que viram.
Uma Verônica toda oferecida em cima do Gustavo. Merda! Como eu fui idiota em acreditar em tudo que ele disse.— Meu amor. Eu posso explicar.
— Não precisa explicar algo que eu já vi Gustavo. — as lágrimas já escorriam por minhas bochechas. — se você queria apenas brincar comigo. Você conseguiu.
Sai de sua sala sem ao menos olhar para trás. Eu queria acreditar que tudo seria diferente. Estava disposta a me entregar por inteiro. Acreditar na mudança dela. Acreditar que comigo iria ser tudo diferente.
Entrei no elevador cabisbaixa. Por sorte estava sozinha.— Cecília! — Gustavo gritou. — Espera meu amor. Deixa eu me explicar.
Apertei o botão com euforia. Afim de fechar aquela porta o mais rápido possível.
— Cecília. Não fecha esse elevador
A porta logo se fechou e em seguida minhas lágrimas caíram como uma enxurrada. Uma enxurrada de decepção e desespero.
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Não Era Para Ser Assim
FanfictionUm estagiária,um empresário mal humorado e um contrato nada convencional. Um contrato que unirá dois cabeça dura que não se bicam, fazendo surgir um sentimento que não era pra ser assim.