Cecília Narrando:
— VOCÊ? — eu ainda estava em choque com quem eu via.
— O que faz aqui Verônica? — Gustavo perguntou de modo rude.
— Pelo visto vocês já se conhecem. — o acionista disse estendendo a mão para Gustavo — Muito prazer eu sou o André Ribeiro.
— Gustavo Lários — disse retribuindo o aperto de mão — Conheço sim. A Verônica já trabalhou aqui.
— Ah sim! E essa bela moça. É sua secretária? — disse se referindo a mim. Eu não consigo mover nem um dedo sequer. Parece que estou em transe. Sinto ele pegar em minha mão. Acompanho o movimento dele levando a mesma até a sua boca e depositando um beijo em seu dorso. Seus olhos fixaram nos meus. Ele me olhava de um jeito intenso.
— Não é secretaria. — sinto meu corpo sendo puxado. Logo minhas costas se chocou com o peitoral do Gustavo. — É minha esposa. Se apresenta meu amor.
— Cecília Lários. — digo firme encaran-do o.
— Cecília. Belo nome. Você me é tão familiar.
— Sou apensas um rosto comum.
Acho que o embuste não me reconheceu.
— Um rosto lindo como esse? Isso é impossível. — disse galenteador.
— Vamos começar a reunião. Não viemos aqui para distribuir elogios para mulheres comprometidas. — Gustavo disse com reprovação.
Nos sentamos e iniciamos a reunião. André apresentou Verônica como sua assistente. E logo a pauta foi aberta.
Uma grande batalha começava ali. André e Gustavo. Nenhum dos dois queriam ceder a proposta do outro.Foi uma tremenda batalha, cada um em seu ponto se vista. Os dois continuavam relutantes e firmes em sua decisão. Não era viável continuarmos com a reunião pois, do jeito que estava não chegaríamos a lugar algum.
— Eu não estou disposto a ceder. Não agora. É melhor encerramos essa reunião por aqui. E marcar um nova reunião. - André disse.
— Concordo plenamente — disse Gustavo.
— Nos vemos em breve senhor Lários _ Andre disse lhe dando um forte aperto de mão — Foi um prazer te conhecer Cecília — disse mais uma vez pegando em minha mãe e levando até sua boa. Na moral! Meu estômago revirou todinho.
— Tchau Cecília. Tchau Gustavo. Até breve — disse verônica
Logo os dois saíram da sala, um uma ancia de vômito subiu em mim.
— Eca! Eca! Que nojo! — digo pegando o alcoogel e um lenço de papel e começo a limpar a minha mão.
— O que Houve Cecília! Está se sentindo mal?
— É Ele Gustavo! É o nojento que abusou de mim. — digo com um nojo ainda mais indagado em mim.
— Eu Mato aquele cara! — Disse indo em direção a porta mas o contenho.
— Você não vai fazer nada! — digo segurando em seu braço, afim de impedí-lo. — pelo visto o crápula não me reconheceu.
— Cecília, eu preciso socar a cara desse monstro! — pude ver raiva em seus olhos.
— Você não vai fazer nada! Se contenha por favor.
— Ele te tratou como lixo — disse e me puxou pela cintura forçando meu corpo se chocar contra o seu
- Ele não foi o único, Gustavo. - disse me afastando de seus braços. - Pelo visto você fez o mesmo.
- Eu nunca seria capaz de te fazer isso Ceci. Você tem que acreditar em mim! - suspirou - Eu pensei que tudo isso já tinha sem resolvido entre a gente.
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Não Era Para Ser Assim
FanfictionUm estagiária,um empresário mal humorado e um contrato nada convencional. Um contrato que unirá dois cabeça dura que não se bicam, fazendo surgir um sentimento que não era pra ser assim.