Eu sei que você gosta

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Cecília Narrando:

Depois do café fomos passear com as crianças. Durante o trajeto Estefânia e eu fomos conversando.

- Ainda bem que meu marido acatou minhas ordens e mandou convidar você para essa viagem. Enquanto eles tratam de negócios nós fazemos compras.

- Está sendo muito boa essa viagem. Nunca pensei que me divertiria tanto assim.

- Bom, enquanto eles trabalham a gente se diverte.

Não demorou chegamos ao shopping. As crianças queriam assistir um filme, e depois do filme fomos para a praça de alimentação.

- Mamãe, depois podemos ir na sala de jogos? – O José Felipe perguntou.

- Diz que sim mamãe! – insistiu Adriana

- Está bem. Vamos lanchar primeiro depois vamos até la. O que vocês querem comer?

- Posso comer fritas? – Valentina perguntou. – diz que sim mamãe, é só algumas batatinhas.

- Está bem. Hoje vocês podem. Mas vocês sabem que não gosto que comem isso sempre. Uma vez ou outras.

- Ebaaa! – as crianças comoraram juntas.

- E você Dulce, o que vai querer comer? – o José perguntou.

- Nada não. – Dulce disse tristonha – Ceci, você pode ir comigo comprar um sorvete?

- Claro meu amor. – saímos da mesa indo em direção a sorveteria. – Agora que não estamos na mesa pode me explicar porque a senhorita ficou triste de repente?

- É que minha mãe nunca foi assim. Atenciosa comigo. – disse triste – Adriana, Valentina e Zé tem sorte de ter a mãe que tem.

- Ei! Desfaz essa carinha – segurei em seu queixo – lembre-se Dulce, você tem um pai mais atencioso que te dar muito amor e carinho. E eu também estou aqui, você pode contar comigo.

- Obrigada Ceci! – me abraçou – você será uma ótima mamãe substituta.

- Ô meu amor! Assim eu num guento – apertei ela em meus braços – agora vamos logo tomar esse sorvete.

Estefânia e eu passamos uma tarde maravilhosa com as crianças. Houve momentos em que eu me sentia mãe da Dulce Maria. Era uma sensação estranha. Mas de uma coisa tenho certeza. Eu esteva adorando essa sensação. Ficamos o dia inteiro no shopping, eu nunca imaginei que teria tanta coisa para se fazer em um lugar desse. As crianças se divertiram bastante. Já havia horas que estávamos no shopping e Estefânia nos deu a brilhante ideia de olhar o vestido para o baile. As crianças já reclamavam cansaço e eu não era diferente. Já estávamos na quinta loja e Estef não havia decidido nada e insistia para que eu escolhesse o meu.

- Ai Cecília, você está mais indecisa do que eu

- Mas esses vestidos são muito caro! Vamos andar mais um pouco, talvez encontramos um mais barato em outra loja.

- Ai cecília! Deixa disso. Vamos olhar um aqui mesmo já andamos de mais e as crianças já estão cansadas. – olhamos para os pequenos que estavam sentados em um sofá completamente exaustos.

- Está bem você venceu.

Mas uma vez rodamos a loja toda em busca do vestido. Mas só de olhar o preço de cada peça em nem fiz questão de experimentar. Até que vi um vestido todo vermelho com uma fenda na perna que ia até a coxa. Ele é perfeito! Não havia muitos detalhes mas o que já tinha nele o deixava bem bonito, e bem sexy. Adimirava o modelo no manequim quando a voz da Estefânia soou atrás de mim.

Não Era Para Ser AssimOnde histórias criam vida. Descubra agora