Eu aceito!

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Cecília Narrando:

Após a conversa da minha irmã eu já estava bem mais calma e decidida a aceitar a proposta do Gustavo. Já se passavam das oito da noite eu estava comendo um macarronada e assistindo TV quando escuto bater na porta. Logo vejo o Gustavo bem na minha frente.

Cecília: O que está fazendo aqui? — perguntei de forma rude.

Gustavo: Eu preciso conversar com você. — me disse aflito.

Cecília: Olha se for pra me demitir por ter saído da empresa sem avisar eu não estou nem aí.

Gustavo: Não é nada disso. Eu vim pra me desculpar.

Cecília: Oi? Acho que não ouvi direita. Senhor Gustavo Lários pedindo desculpa?

Gustava: Sim Cecília. Eu não deveria ter tratado você daquela forma. Nunca passou em minha cabeça que você fosse uma espécie de mercadoria.

Cecília: Mas é o que deu a entender. — arqueiro a sobrancelha — você queria me pagar pra se passar por sua namorada.

Gustavo: É... Fui um idiota ao ter feito uma proposta desta. Pelo menos desse jeito.

Cecília: Pois bem Gustavo. Eu aceito!

Gustavo: Sério? — vejo formar um sorriso em seus lábios.

Cecília: Sim. Mas tem algumas condições. O valor não importa mas quero um contrato pra assinar.

Gustavo: Eu já ia sugerir o mesmo. Que tenhamos um contrato para firmar o acordo.

Cecília: Sim. Mas com uma condição. No contrato deve está descrito, — vou contando nos dedos — nada de contanto físico, ou seja, nada de sexo também, — vejo o engolir seco —  beijo na boca somente pra impressionar os casal que teremos que convencer sobre essa relação, então beijo só em público, quando for preciso. E acima de tudo durante a farça nada de se envolver com outras mulheres. Não quero correr o risco de me chamarem de "a traída". Está bem assim?

Gustavo: Se você quer assim, eu estou de acordo — entende a mão para selar o acordo e assim nos demos as mãos — Então te vejo amanhã no escritório para assinar os papéis.

Cecília: Estarei lá. — nos despedimos e ele logo foi embora.

Gustavo Narrando:

Logo de manhã fui pra empresa pedir o Cristóvão para providênciar o
contrato.  Batam em minha sala e eu autorizo a entrada.

Verônica: Vim trazer o contrato que o Cristóvão pediu. — me entrega os papéis

Gustavo: Obrigado! Já pode se retirar.

Verônica: Poxa. — vem em minha direção e senta em meu colo — eu aqui achando que íamos namorar um pouquinho.

Gustavo: Pra sua tristeza e minha alegria NÃO! — Tiro ela do meu colo.

Verônica: Como assim Gustavo? Você está me dando o fora, É isso?

Gustavo: Se você entendeu isso, então é isso mesmo. A partir de agora entre você e eu não existe mais nada.

Verônica: Mas... Gustavo! Pensei que me amava

Gustavo: Não acredito que caiu nessa. Verônica. Você não passou de  um passa tempos em minhas mãos. Você é oferecida de mais para o meu gosto. Então se conforme. Entre você e eu só existe profissionalismo aqui dentro da empresa. Patrão e funcionária.

Verônica: Por que resolveu fazer isso de uma hora pra outra em? Quem é ela Gustavo? Por quem você me trocou?

Gustavo: Não te interessa! Mas pode ter certeza que é bem melhor que você. Agora volte ao seu trabalho se você não quiser perder o emprego.

Não Era Para Ser AssimOnde histórias criam vida. Descubra agora