Nível 01: Que comece o jogo!

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Cecília narrando:

Acordei pela manha com a luz do sol invadindo o quarto, notei que o braço do Gustavo ainda estava sobre mim, reparo mais um pouco e vejo que estamos de conchinha. O que? Como assim de conchinha? Tentei me mover um pouco, remexi na cama cautelosa para não acordar o Gustavo mas, foi sem sucesso, o danado desse homem gostoso puxou meu corpo mais pra sim colando-o ainda mais ao dele. Com bastante custo me virei para ele. Merda de homem lindo! O sua expressão estava tranquila, sua boca entreaberta e seu cabelo bagunçado o deixavam ainda mais sexy. Parecia uma miragem.

- Gosta do que vê Santos? – sua voz rouca soou me causando arrepios. Merda! Como ele percebeu que eu estava olhando?

- Claro que não! Seu convencido – me soltei dos seus braços bruscamente.

- você fica ainda mais linda quando acorda – puxou meu corpo de novo para si

- Me solta Gustavo!

- Eita! Já vi que acorda nervosinha também. Adoro esse seu humor – Cretino!

- Deixa de ser idiota! E você está se aproveitando de mim – disse tirando seus braços que estavam envolta da minha cintura.

- Eu sei que você gosta – disse jogando seu corpo em cima do meu. Gustavo apoiou suas mãos no colchão prendendo meu corpo me deixando sem saída – Vá lá Santos! Diga logo que você gosta? – a medida que ele ia dizendo aproximava seu corpo ao meu. Merda! Isso me desestrutura. Sem contar que ele está tremendamente sexy com essa regata branca. A força que ele fazia sobre o colchão deixava o musculo de seu braço rígido. Engoli a saliva que se alojava em minha boca, e automaticamente passei a língua sobre o lábio.

- Nunca! – a voz saiu embargada. Mas pelo menos consegui responder

- Não é o que parece. E agora estou com uma tremenda vontade de te beijar. Sinto muito gata, não tem pra onde você fugir – foi em questão de segundos seus lábios se juntaram ao meu, seus lábios quentes e envolventes. Quando dei por mim já estávamos envolvidos em um beijo voraz. Um voz em minha cabeça dizia "seja forte Cecília! Não caia nessa" ,mas...mas foi mais forte do que eu e automaticamente minhas mão já se perdia nos cabelos do Gustavo. E o cara já estava bem espertinho, uma de suas mãos já invadia meu corpo por debaixo do pijama indo em direção ao meio seio. O clima estava bem quente, na real pegando fogo, mas, por um momento nos separamos assustando com uma batida brusca na porta.

- Papai, posso entrar? – uma voz de menina soou do outro lado da porta.

- Só um instante minha filha – Gustavo e eu nos ajeitamos na cama e logo permitimos a entrada de Dulce Maria.

- Vocês vão ficar o dia inteiro dormindo é? – a menina perguntou enquanto subia na cama.

- Claro que não minha linda! É que seu pai e eu acabamos de acordar. Mas o que devemos a honra da sua visita logo cedo?

- É que eu quero passar o dia de hoje com vocês. Mas só nós três.

- Hum... amei a ideia minha filha! – Gustavo disse.

- A ideia é boa – eu disse – mas qual será o programa de hoje?

- Que tal irmos à praia? – a menina disse empolgada

- A ideia é perfeita minha filha. Agora vai lá tomar café que eu e a Cecília precisamos nos trocar.

- Está bem papai. Não demorem. Estou esperando vocês lá em baixo. –

Gustavo narrando:

A menininha obediente do papai saiu do quarto. E eu estava louco para continuar o que a Dulce interrompeu.

Não Era Para Ser AssimOnde histórias criam vida. Descubra agora