Que se dane o contrato!

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Cecília Narrando:

— Acorda! Acorda! Já está na hora! — acordamos com a pipoquinha da Dulce Maria pulando no colchão.

Que sensação maravilhosa acordar assim! Depois do susto vivido esse foi o melhor jeito de ser acordada.

— Vamos voltar a dormir Dulce! — Gustavo disse sonolento — ainda é cedo.

— Mas Papi. Só assim que vamos aproveitar o dia. Acorda! Acorda! — disse pulando na cama!

— Já vi que acordou com a pilha toda né Dulce! — disse trazendo ela para o meu colo enchendo-a de cócegas — E o seu pai está só na preguiça. Acorda Gu! Sua filha está com a bateria recarregada — dei um tapa em sua bunda. Pois o mesmo estava deitado de bruços com o travesseiro sobre a cabeça.

— Só mais cinco minutos! — murmurou

— Papi preguiçoso! — riu do pai

— Vem Dulce! Vamos nos arrumar para descer pro café. Vamos deixar esse dorminhoco aí. Ele vai perder o dia

Levantamos e ajudei a Dulce com sua higiene, e a troquei e logo ela foi para a tv assistir desenho. Agora era a minha vez de me cuidar. Escovei meus dentes e lavei meu rosto, estava penteando meu cabelo quando sinto uma mão passando em volta da minha cintura. Pelo espelho da pia eu vi o Gustavo por traz apertando meu corpo contra o seu. O mesmo beijou a minha nuca me causando arrepios.

— Para Gustavo! — bati com o pente no seu braço.

— Bom dia pra você também meu amor — jogou meu cabelo para o lado invadindo o meu pescoço mais uma vez. Seus beijos eram quentes e sua mão apertava minha barriga unindo ainda mais nossos corpos fechei meus olhos apreciando o ato mas logo me dispertei para a realidade

— Gustavo! A sua filha está logo ali no quarto. Para! — chamei a sua atenção

— Ela está concentrada na tv. Agora me deixa eu me concentrar aqui. — disse me virando para ele em fração de segundos tomando meus lábios. Nosso beijo era quente e rápido, nossos corpos estavam tão colocados. Gustavo apertava minha cintura fazendo mue corpo ter contato com sua intimidade. Sinto sua ereção em minha intimidade.

— Pra que não queria levantar da cama até que está bem animadinho né? — me afastei dando um tapa em seu ombro.

— Ai! Sua bruta! — disse passando a mão no local. Mas logo me puxou para si de novo. — é você que me deixa animado. E louco de desejo.

— Eu não faço nada! Agora vamos nos arrumar e descer para o café! Temos que contar para Estefânia e Vitor que o pesadelo passou.

— Verdade! Ontem estávamos emocionados que nem avisamos a eles. Mas vem cá — me puxou pela cintura — ainda dá tempo para mais alguns beijinhos. — uniu nossos lábios. Que cara gostoso! Eu não consigo resistir. Tentação

— Eu tô com fome. Vamos tomar café — Dulce apareceu na porta do banheiro e nós nos afastamos rapidamente.

— Deveria ter fechado essa porta — Gustavo sussurrou

— Cala a boca! — cutuquei o repreendendo — Já vamos trocar de roupa e vamos descer meu amor. — disse para a menina que nos fitava.

— Vocês estavam se beijando? — perguntou curiosa.

— Nan... não… — Gustavo gaguejou

— Relaxem gente! Pode falar a verdade. A mamãe beija os namorados dela na minha frente.

— Que absurdo! — Gustavo se alterou — Como a Nicole faz umas coisas dessas na frente de uma criança! Aquela mulher não presta!

— Calma papai! Eu fecho os olhos. Eu acho isso muito nojento ,— fez carinha de nojo.

Não Era Para Ser AssimOnde histórias criam vida. Descubra agora