Só vamos saber se tentarmos

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Gustavo Narrando:
Cecília e eu tomamos um banho e descemos para o restaurante do hotel.
A minha namorada, quer dizer, minha esposa estava com uma cara de poucos amigos. Chegamos no restaurante fomos de encontro com o casal Gamboa.

- Que cara é essa Cecília? - Estefânia perguntou - parece que vai matar alguém.

- Quero sim matar alguém. Tem nome e endereço. E essa pessoa se chama Estefânia - Cecília lançou um olhar fulminante para a moça de perucas.

- Mas eu sou tão jovem para morrer - Estefânia ironizou.

- E eu sou muito jovem para ficar viúvo. - Vitor se pronunciou.

- Não se preocupe. Eu te mato também - disse cruzando os braços e se sentando.

- Tá de TPM é? - Vitor perguntou.

- Antes fosse. - pronunciei - Cecília está assim porque estamos casados e vocês não fizeram nada para impedir isso.

- Mas não se pode impedir o amor. - Estefânia disse. É! Pelo visto hoje essa mulher está atrevida.

- Vocês perderam a cabeça isso sim. Como pode permitir que esse casamento acontecesse? Estefânia, eu nunca imaginei isso de você! - Cecília disse alterada.

- Vitor! Eu te disse que ela iria ficar brava comigo! - Estefânia se alterou.

- Relaxa Estefânia. Logo essa braveza passa. - eu disse. - Cecília vai entender que o nosso destino e ficar juntos

- Mas não em um casamento precipitado. - revirou os olhos.

- Calma meu amor! Eu já disse. Vamos viver um dia de cada vez. Eu te amo e não me importo de estar casado com você.

- Ountt!! Que linda declaração - Estefânia disse

Tomamos nosso café e aos poucos Cecília foi se acalmando. Chegou a hora de ir embora e pegamos um táxi rumo ao heliporto.

- Gustavo, eu estou com medo. - Cecília disse.

- Medo de quê?

- De como a Dulce vai reagir. Ela agora tem uma madrasta!

- Ela te ama tanto quanto eu. E tenho certeza que vai amar a ideia de te ter como madrasta. - disse e segurei em suas mãos

- Mas não vamos contar para ela agora.

- Mas porque não? Ela vai pular de alegria.

- Não é a hora Gustavo. Ela é muito pequena pra ter tanta informação assim. Promete pra mim que não vai contar? - disse olhando em meus olhos. Mas eu não queria concordar com ela. Pode ser tudo novo ou precipitação. Mas quero viver tudo isso com a Cecília. Para alguns pode ater ser insano mas eu estou amando essa ideia e a Dulce María precisa saber. - Anda Gustavo. Promete?

- Mas eu quero contar pra ela Cecília. Não quero esconder isso da minha filha.

- Só por enquanto Gu. Por favor!

- Está bem. Eu prometo! - disse e dei um beijo no dorso de sua mão.

Assim que chegamos ao heliporto embarcamos e não demorou muito logo já estávamos de volta a casa do Vítor.

- Vocês chegaram! - fomos recebidos pela calorosa recepção de Dulce Maria e as crianças Gamboa. - achei que não voltaria mais

- Por que pensou isso minha filha? - disse pegando minha menina em meu colo.

- É porque eu já estava morrendo de saudades - disse com seu doce sorriso e logo em seguida deu um beijo em minha bochecha. - Vem aqui Ceci. Tem pra você também - disse estendendo o braço para Cecília.

Não Era Para Ser AssimOnde histórias criam vida. Descubra agora