Capítulo 93 - Anel

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Geeeente! Começo as postagens dos capítulos de hoje muuuuito feliz, porque aconteceu algo que eu realmente só esperava que fosse acontecer depois do capítulo 100

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Geeeente! Começo as postagens dos capítulos de hoje muuuuito feliz, porque aconteceu algo que eu realmente só esperava que fosse acontecer depois do capítulo 100. Dentre os milhares e milhares de romances aqui no Wattpad, a novela acabou de entrar no TOP 100, na posição #94!! Saber disso hoje enquanto publico o capítulo de número 93 realmente foi muito especial. Meu grande obrigado para todos que acompanham e votam e comentam! 


Mesmo após o dia maravilhoso e a viagem de ida que foi tão tranquila, livre de qualquer incidente, Dalton e Betinha mantinham o seu medo na viagem de volta. Assim como antes, dentro do jatinho, eles permaneciam de mãos dadas, apreensivos de estar tão alto no ar.

Então eles aterrissaram. Estavam de volta para o Rio de Janeiro. Já era noite quando chegaram.

— Eu ainda não estou acreditando que realmente fomos e voltamos sem que nada acontecesse – Betinha disse descendo do jatinho.

— Eu falei, meu amor.

— Sabe o que isso quer dizer? Que quebramos a maldição.

— "Maldição"? – Dalton questionou a acompanhando até ao carro que os esperava.

— Claro. Se sofrer um acidente toda vez que entrar em um avião não pode ser considerado uma "maldição", eu nem sei mais o que pode ser – Betinha respondeu.

Dentro do carro, eles se beijaram mais e se despediram. Dalton não queria tirar as suas mãos do corpo de Betinha, mas não tinha escolha. Betinha deveria voltar para o casarão antes das 22h, quando Cachorro Brabo estaria de volta da sua breve viagem.

— Foi tudo tão mágico, mãe. Tudo tão lindo e relaxante e livre de qualquer imprevisto ruim, exatamente como ele me prometeu – mais tarde Betinha estava no quarto de sua mãe, sentada sobre a cama com ela, contando tudo sobre o seu dia em Fernando de Noronha.

— Eu fico tão feliz que você esteja feliz, minha filha. O que mais uma mãe pode querer nessa vida que não seja a felicidade da filha?

— Feliz? Mãe, eu estou precisando de outra palavra que ainda nem foi inventada para descrever todas as coisas boas que eu estou sentindo aqui dentro do meu peito depois desse dia que eu tive com ele. E olha só o que ele me deu – e Betinha mostrou para a sua mãe o anel com a mensagem gravada.

—Que adorável. E onde você vai esconder? Sabe que deve esconder. Eu nem quero imaginar o que acontece se o Cachorro Brabo encontra esse anel e...

— Vou deixar bem no fundo da minha caixa de joias.

— Betinha... – disse a sua mãe toda desconfiada.

— Ih, mãe. O que foi agora? Como se o Cachorro Brabo perdesse tempo vasculhando a minha caixa de joias. Cada coisa... Até parece!

Betinha seguia contando todos os detalhes de sua mini viagem romântica para a sua mãe, tão entusiasmada, enquanto do outro lado da cidade, Verônea não vivia um bom momento. Ela permanecia ali, ao lado de Dom Lazar, cozinhando uma cenoura velha que encontrou na rua dentro de uma latinha para que comessem, mas Dom Lazar havia parado de falar com ela.

— Que sorte a gente teve de achar a cenoura, hein? Se não fosse isso íamos dormir com a barriga roncando – Verônea disse e só recebeu silêncio em resposta. – Aquela demônia da Anja pode ter aparecido com uma proposta muito infeliz pra você, mas tenho que admitir que toda aquela comida que ela pagou pra gente na lanchonete é algo que eu lembro até hoje. – Verônea continuava e era como se falasse sozinha, porque Dom Lazar só estava ao lado dela de braços cruzados, zangado, fingindo que ela não existia. – Olha aqui, você pode me dizer por mais quanto tempo essa sua infantilidade irá durar? Nunca mais vai falar comigo? Então é isso? Pois se está todo zangadinho assim porque eu dei várias broncas pelo que você fez... Que continue em silêncio mesmo, porque eu que não voltarei atrás em minha opinião. Acho que foi loucura você ter aceitado a proposta dela de atirar no marido lá da outra SIM e acho que você é louco por amar a Betinha que nem lembra que você existe SIM! Cresça, Dom Lazar. Apenas... Seja homem e cresça!

Pressionada pelo silêncio de Dom Lazar, Verônea acabou desabafando tudo o que estava entalado em sua garganta e o mágico apenas se levantou e foi para longe, incomodado com todas as verdades que ouviu.

Não importava se era uma noite de quarta-feira, porque o "Buraco do Binho" estava lotado, agitado, barulhento e faturando muito dinheiro de qualquer maneira. Naquela noite tinha um famoso ator de TV casado ali e parecia não se importar nada com a aliança em seu dedo, porque após pagar R$500 no programa com uma prostituta loira, agora pagava mais R$500 bem na mão de Tábata para entrar de novo no quarto, agora com uma prostituta ruiva.

— Isso aqui está bombando, meu amor! – Tábata disse bem feliz para Binho e o agarrou pelo paletó para dar um grande beijo.

— E que venha mais e mais grana e sucesso, amor. Que venha mais! – Binho gritou e foi para a área do bordel onde ficavam as máquinas dos jogos de cassino.

Tábata bebia uísque em uma taça de cristal ao mesmo tempo em que contava o dinheiro do caixa. De repente, ela olhou para onde o seu marido Binho estava, lá no fundo e viu claramente uma das prostitutas se aproximar por trás dele, o abraçar e chupar a sua orelha.

Tábata não pensou duas vezes. Ela deu um pulo por cima do balcão e correu até lá.

Tábata nem disse qualquer palavra. Ela apenas puxou a prostituta pelo seu cabelo preto muito comprido e liso e pronto. A confusão estava armada.

 A confusão estava armada

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Eldora, a mãe de Betinha. 


> > > Continua . . . 


Os Corações Sobreviventes - Capítulo 001 a 200Onde histórias criam vida. Descubra agora