Alice narrando:
Acordei 6:30 da manhã com meu despertado tocando em plena segunda, afs já e hora de ir pro inferno que chamam de escola. Levanto, tomo banho, coloco uma calça comum e a blusa de uniforme, calço meu tênis e faço um coque frouxo em meu cabelo, desço pra tomar café e como de costume meu irmão estava dormindo, deve ter passado a noite na farra. Como um pedaço de bolo que a dona maria, minha vizinha, tinha me dado ontem a noite, e tomo um copo de leite com toddy, vou ao banheiro escovo os dentes, pego minha mochila e vou a pé mesmo, já que a escola é no morro. Eu estudava no asfalto, longe da minha casa, mas começou a ficar caro pagar busão todo dia então eu mudei de escola, esse vai ser meu primeiro ano aqui.
Cheguei na escola e tinha muita gente espalhada pelos corredores, procurei minha sala, quando achei, adentrei a mesma e sentei na última cadeira da fila da porta. o sinal bateu e todos entraram me olhando, as putinhas cochichavam e alguns meninos me encarava, mas logo a professora chegou e todos ficaram quietos, ela era meia velha e com a cara estranha, e ainda era professora de matemática, afs ninguém merece, a primeira aula do ano já ser de matemática.
Professora: bom dia- disse entrando na sala e colocando suas coisas na mesa.
Todos: bom dia.
Professora: ei você é a novata? - disse se referindo a mim.
Eu: sou sim- respondi baixo e peguei meus cadernos.
Professora: ok, então sem cerimônia pq temos muitas coisas pra ver esse ano, peguem os cadernos e anotem o que eu vou escrever no quadro.
Abaixei a cabeça e dormi aquela aula de matemática toda, até que toca o sino e entra um professor, com a pior cara do mundo, não da nem bom dia e já fala pra gente abrir a apostilha. Eu só posso está de tpm, tô sem disposição pra nada, e com ódio pra tudo.
Deitei minha cabeça e peguei no sono, mas foi um sono muito pesado que so acordei na hora do intervalo com uma menina me chamando pra ir pro pátio, que foi? eu não dormi a noite toda, e não sou obrigada a assistir aula chata.
XXX: Eiii vamos, já e a hora do intervalo.
Eu: ta, ta.
XXX: qual e o seu nome?
Eu: Alice e o seu?
XXX: Gabriela, satisfação!
Eu: é.
Gabriela: gostei de vc, mas flw a gente se ver por aii!
Ela saiu e eu fui no banheiro lavar o rosto. dps fui até a cantina, peguei meu lanche e me sentei junto a Gabriela que estava sozinha, e eu tinha achado ela simpática.
Eu: por que está aqui sozinha?
Gabi: as pessoas tem medo de serem meus amigos por causa do meu irmão.
Eu: mas o que que tem seu irmão?
Gabi: ele e o dono aqui do morro.
Eu: A sei...
Gabi: Se mudou pro morro agora?
Eu: Não, mas eu estudava em uma escola do asfalto.
Gabi: Entendi... Eu reparei q vc estava dormindo e bom, a professora de matemática passou uma pesquisa valendo nota pra amanhã, se quiser, eu vou na sua casa pra gente fazer tudo.
Eu: pode ser, vai umas 6:30 que eu já vou ter saído do serviço, me passa seu número que eu te passo o endereço.
Gabi: blz então- ela me passou o número e dps terminamos de comer.
O sinal bateu e voltei pra sala, as outras 3 aulas foram entediantes. Quando bateu finalmente o sino pra ir embora, eu levantei e sai. O sinal toca 12:15 e eu tinha que chegar no serviço 13:00, então fui voando pra casa. Cheguei tomei banho, vesti uma calça e uma blusinha, passei na cozinha, fritei um salame comi tudo e fui.
(...)
Eu: Dona Fátima cheguei- falo assim que chego
Dona Fátima: oi minha filha, olha aqui seu avental, hoje o movimento ta fraco.
Eu: então vou passar um pano aqui que ta sujo
A dona Fátima era como uma mãe pra mim, ela sempre me ajudou desde que minha mãe morreu, trabalho com ela já faz muito tempo. Estava limpando o estabelecimento quando chega um homem, e que homem...
Acende as estrelinhas.
Comenta o que vocês estão achando.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Vendida ao Dono Do Morro (Concluído)
Teen FictionA vida no morro não e tão fácil como conta nos contos de fada, aqui você não faz suas escolhas, eu não escolhi ser vendida para um dos maiores traficantes, não escolhi morar aqui, mas nem tudo depende de mim. Minha vida e um inferno desde que nasci...