12° Capítulo

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2 semanas depois

Alice narrando:

   Bom nessas duas semanas eu fui pra escola, algumas vezes pra praias e baladas com o bonde, o RB continua aqui na porta sem deixar eu e a Gabi ir pra lugar nenhum.

    E eu e o Ph? a gente transa algumas vezes, ta, muitas vezes, ele tem certo domínio sobre mim, eu tento resistir mas não consigo. Ele nunca mais me tratou mal, ou algo do tipo, só fica reclamando das roupas e eu apenas ignoro. Eu sei que isso é só um caso, o Ph e incapaz de amar alguém a não ser ele mesmo. Mas já que eu vou ficar aqui, e não vou poder sair pra nada, eu aproveito um pouco.

PH narrando:

   Nessas semanas eu peguei a Alice muitas vezes, não consigo desapegar, ela e maravilhosa em todos os sentidos, não so na cama, se algum dia eu fosse casar seria com ela, não pera que merda de casar o que, aqui so pega e desapega, apesar de que eu não to desapegando dela, a gente so se aproximou mais, eu nem sinto mais prazer em outras minas, e olha que eu ja tentei mas na hora h so me vem ela na cabeça, agora eu to aqui na  boca conferindo umas coisas até o VN entrar e sentar na minha frente, fizemos nosso toque de mão.

VN: eai fii.

EU: manda cuzão.

VN: como e que ta la com a mina.

EU: mano a gente anda ficando muito, e ela mexe com meu psicológico tio, e um bagui doido que nunca aconteceu, fui ficar com outras mina e nada, so pensava nela.

VN: iiiiiiih parece que tem alguém apaixonado.

EU: que apaixonado oque ta emocionado fi? ja me viu com essas baitolagem.

VN: sei não em- falou e foi pra sala dele e eu fiquei pensando, será que eu to mesmo apaixonado? não eu tenho que acabar com isso, so preciso de uma ideia, e se eu colocar a Fernanda de fiel e mandar a Alice ralar la de casa?  vou fazer isso mesmo, não posso me apegar em mulher nenhuma, isso é só problema, tenho que me afastar da Alice logo.

EU: ei criollo chama a Fernanda la, fala que e pra ela brota aqui em 5 min.

Criollo: blz patrão.

   5 min depois a Fernanda chega, assim que eu gosto.

Eu: senta ai-falo apontando a cadeira pra ela.

Fernanda: o que que foi?

Eu: tu vai ser minha fiel agora.

Fernanda: an? sério- falou pulando no meu colo.

Eu: queta porra, vai na tua casa e arruma teus bagui que eu vou mandar o criollo te busca.

Fernanda: tabom amoor- falou saindo e eu fui pra casa.

Eu: ALICEEEEE- gritei ela.

Alice: diga-falou entrando na sala.

Eu: eu quero que tu pegue tuas coisas e vaza daqui de casa- me doia falar aquilo mas era necessário.

Alice: pq? eu não quero mas ir-falou com lagrimas nos olhos.

Eu: pq eu to mandando, vai logo.

   Ela saiu correndo e chorando e eu fui la na boca, não queria ver ela indo embora.

Alice narrando:

   Tava de boa ate que escuto o Ph me chamando, vou ate ele.

Ph: eu quero que tu pegue tuas coisas e vaza daqui de casa- não entendi pq ele falou aquilo, logo agora que tudo ta indo bem.

Eu: pq? eu não quero mas ir- falei com lágrimas nos olhos pq eu realmente não queria ir, pra onde eu ia?

Ph: pq eu to mandando, vai logo- eu sabia que não deveria acreditar naquele romantismo todo, eu sou muito burra mesmo.

Taxista: pra onde a senhorita deseja ir?

EU: vc conhece algum apartamento que o aluguel seja barato?

Taxista: conheço, fica próximo daqui do morro, algum problema?

EU: não.

Taxista: então eu te levo la.

   Ele me deixou em frente e chamou a dona pra mim, super gentil né, expliquei tudo pra ela e ela me aceitou, se chamava Margarida e é super simpática por sinal, entrei no apartamento que eu ficaria.

   Era pequeno mas não tanto, tinha dois quartos, um banheiro pra visitas e um no meu quarto, uma sala e uma cozinha, ideal pra mim era mobiliado, graças a Deus, mas era de frente pro morro, dava até pra ver os meninos da barreira, começo a arrumar minhas coisas pra me distrair, até agora não acredito em tudo o que aconteceu.

   Termino tudo e deito na cama, decido ir na praia so pra relaxar msm, me levanto visto um biquíni e vou caminhando mesmo ja que e perto, sento na areia bem distante do pessoal, como era terça feira não tinha tanta gente, me lembro de tudo e dele, e começo a chorar, coloco tudo pra fora e depois vou tomar um banho, volto pro lugar que eu estava e fico encarando o mar até que sinto alguém sentar do meu lado.

xxx: bonito né!?

Eu: sim-falo sem olhar pro lado.

xxx: o que faz aqui?

Eu: eu gosto de vim relaxar?

xxx: somos dois então, bom meu nome e Emanuel satisfação- falou estendendo a mão.

Eu: Alice- peguei em sua mão.

   Ficamos ali conversando depois eu fui pra casa, ele me acompanhou ate la, trocamos o número e ele foi embora.

   Amanhã quando eu estiver voltando da escola vou passar na dona Fátima, espero que ela me aceite de volta, preciso de um emprego, não vou conseguir me manter so com o dinheiro que mamãe deixou, vou procurar alguma coisa no asfalto, não quero ter mais contato com o morro, mas por enquanto, a dona Fátima é o único lugar que vai me aceitar sem ter burocracia, e eu ainda tenho 17, vou fazer 18 no mês que vem.

   Quando eu me estabilizar, vou procurar um lugar mas longe, um outro emprego, e não vou mais pisar os pés naquele lugar.

   Tomo um banho e vou em uma lanchonete perto de casa e como um lanche, chego em casa umas 8:54 e me dou conta que não falei nada com a Gabi, amanhã eu falo com ela na escola, deito na cama e durmo.

   Acordo 6:30 com o meu celular tocando, era o despertador mesmo, me levanto, arrumo tudo que e necessário e vou pra escola, não esbarrei com o Ph graças a deus, e minha passagem ainda era liberada na barreira.







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Vendida ao Dono Do Morro (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora