15° Capítulo

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Alice narrando:

   Não, não pode ser, não posso está grávida, minha vida tá uma bagunça, o pai do meu filho me expulsou da casa dele, ele nunca vai querer esse filho. Comecei a chorar desesperadamente.

D. Fátima: minha filha esta tudo bem-fala batendo na porta e eu abro, abraço a mesma e começo a chorar novamente.

EU: eu não podia.

D. Fátima: se acalme- ela se soltou de mim e buscou um copo com água, bebi tudo depois sentei em uma cadeira.

EU: agora eu tenho um pedaço dele em mim.

D. Fátima: e do PH?

EU: sim.

D. Fátima: vc precisa contar.

Eu: agora não, vou arrumar minha vida primeiro, depois eu falo com ele, nem sei se ele vai querer.

D. Fátima: faz assim, vai pra casa hoje toma um banho e relaxa, depois vai no hospital pra confirma.

EU: ta bom- peguei minhas coisas dei um beijo nela e sai.

   Fui pra casa e liguei pra Gabi.

ligação on

EU: vem aqui pra casa, é urgente.

Gabi: To indo.

ligação off

   15 min depois a campainha toca abro a porta e era ela.

Gabi: o que aconteceu

Eu: vc estava certa- falei e comecei a chorar de novo.

Gabi: ai meu Deus, vc esta grávida?

Eu: de acordo com o teste de farmácia sim, agora preciso ir no hospital pra ter certeza- falei chorando.

Gabi: não chora meu amor, vamos fazer o pre natal no postinho do morro que e mais perto.

Eu: não, alguém pode contar pro seu irmão.

Gabi: vc não pode esconder dele.

Eu: Gabi, ele não vai assumir.

Gabi: tá louca? Claro que vai, limpa essas lágrimas, não é o fim do mundo, eu tenho certeza que você vai ser uma ótima mãe, e eu estou aqui pra tudo.

Eu: obrigada, mas não fala pra ninguém ainda.

Gabi: tá bom, que dia quer ir no hospital?

Eu: amanhã, vem comigo?

Gabi: claro que a madrinha não vai perder.

Eu: não se empolga, não temos certeza ainda.

Gabi: pode ser.

   ficamos a tarde toda assistindo e conversando, era umas 6:50 quando ela foi embora, tomei um banho e fiz um lanchinho, depois deitei no sofa e peguei meu cell, tinha msg do manu.

Manu: oiii ta bem?

EU: não.

Mani: o que foi?

EU: vc pode vim aqui?

Manu: posso.

   Eu ia contar tudo pro manu, ele e um otimo amigo, e eu preciso desabafar com alguem que não conheça a vida no morro.

   15 min depois ele chega.

Manu: oiie pequena-fala entrando e me da um beijo na testa

EU: obrigado por vim, senta aqui-falo apontando o sofá.

Manu: mas eae oq que vc tem?

EU: eu vou te contar a minha historia e uma noticia que vc tem que prometer que não vai falar pra ninguém.

MANU: ta bom.

EU: Primeiramente eu morava no morro com minha mãe e meu irmão que é mais velho, meu pai eu não conheci pq ele fugiu quando eu nasci, eu meu irmão e minha mãe eramos uma familia muito feliz, so que meses depois que eu completei 12 anos, minha mãe morreu de Cancer, e so ficou eu e meu irmão, apesar de ser nova demais, eu tive que me cuidar sozinha, pois meu irmão não aguentou o luto e se entregou completamente as drogas e bebidas. Ele quase não parava em casa e nunca falava comigo, eu tinha ajuda da dona Fátima ela tem um barzinho o qual sempre trabalhei, os anos se passaram e esses meses atras meu irmão me pediu desculpa disse que não ia mas fazer aquilo e tals, a gente voltou a ser unidos, so que ele devia a um cara, o PH, dono do morro do alemão que era o morro que eu morava, esse aqui da frente, e ai um dia eu me deparo com a cena do PH quase matando meu irmão que estava drogado, so que o Gabriel meu irmão teve a brilhante ideia de me vender em troca da divida, sim ele fez isso, e ai eu fui morar com um semi estranho e pervesso contra minha vontade, teve um dia ate que ele me bateu, mas eu perdoei e tals, ai a gente começou a se envolver e se envolveu muito a ponto de eu está gostando dele, mas eu pensava que ele sentia o mesmo, tola né, mas ta, quando estava tudo bem ele chega do nada me expulsando de sua casa, eu sai chorando e vim pra ca, e nem sei o real motivo, no dia seguinte fui pedir emprego e vi ele com a puta da Fernanda e fiquei sabendo pela minha amiga Gabi que é irmã dele, que ela tava morando la, depois eu começo a sentir enjoos, faço um teste de farmacia e pa, estou gravida dele, essa e minha historia.

Manu: mano eu não sei o que falar, mas vc e uma guerreira por enfrentar tudo isso sozinha, mas agora vai ter eu e seu bebe pra te ajudar.

EU: obrigada- falo e ele me abraça.

Manu: vc gosta dele ne?

EU: Eu sempre soube que nós dois nunca seríamos nada além de peguetes, mas a gente se acostuma com a pessoa sabe, e mesmo sabendo que é cilada, a gente se apega. Eu não esperava que ele fosse fazer isso.

Manu: tambem gosto de uma menina só que ela gosta de outro- nessa hora eu coro e ele percebe- Não, não e vc ta.

EU: ata- comecei a rir.

Manu: vc é minha irmãzinha.

EU: te conheço a tão pouco tempo e ja te amo.

MANU: eu tambem pequena.

EU: promete não me abandonar como os outros?

Manu: prometo- ele me abraça- posso te pedir uma coisa?

EU: pode

Manu: sera que eu posso dormi aqui nesse sofa só hoje.

EU: claro que pode, mas eai quer me contar a sua historia?

MANU: então vamos la, minha mãe morreu no meu parto, eu sou filho unico e fui criado pelo meu pai, ele e rico mas não gosta de mim, ele me acha o culpado pela morte de minha mãe, a nossa relação é péssima, sempre que tentamos conversar a gente briga, so que hoje de tarde a briga foi muito feia e eu sai de casa e não voltei, ele mesmo que me expulsou, disse que eu ja tenho 19 anos e posso me cuidar, e que eu sempre fui um encosto em sua vida, então eu sai e não voltei, amanhã eu vou procurar emprego, pois eu so tenho um carro e acho que ele vai corta minha mesada, eu trabalhava com ele mas não deu certo, tambem vou procurar uma casa pois pra la eu não volto, e essa e minha historia.


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Vendida ao Dono Do Morro (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora