1 - Prólogo

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O Capítulo 1 é um capítulo bem diferente do resto da história, Por favor, insista até o capítulo 4 pelo menos para entender mais como a história será desenvolvida.

Esse prólogo é mais para a apresentação dos personagens, e uma leve, bem leve apresentação do mundo. 

A história será desenvolvida, principalmente em ação e aventura, tendo um pouco de comédia e um pouco de romance, mas sem ser o foco principal da história. 

Bem, acho que já falei demais... Enfim, espero que gostem!

Renan S. Pietroniro

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- Bom dia!


Ouço a voz dela ao fundo bem baixa, acho que deve estar na aula de química, essa escola não devia ser tão chata, enfim, abro meus olhos lentamente, vejo Marina me secar bem, de perto, sua respiração embaça meus óculos, se eu os usasse.


- Diga, aliás, é quase Dez horas, - digo olhando o relógio.


- Enfim, a diretora está na sala, e provavelmente olhando para nós, por que estou virada e falando com você...


Vejo a Diretora, uma mulher esbelta, mas de aparência cansada, ela está gripada, assim que ameaça espirrar, vejo o catarro saindo pela narina, não me contento... gargalho mais e mais alto. Ela me encara:


- Senhora, posso estar equivocado, mas acho que tem um rosto no seu catarro.


Todos gargalham, e pressinto uma suspenção, vejo-a abrir a boca enfurecida, e vejo Mari dizer:


- Hora do intervalo...


A diretora me encara enfurecida, mas passo e sorrio e digo:


- Continua sujo...


Mari pula em minhas costas e saio correndo com o peso extra, quase nulo para dizer a verdade.


- Você deve ter mais cuidado, ela pode te expulsar se quiser...


- Que expulse, já aprendi isso tudo mesmo, graças a você.


- Que seja, expulsão da escola pode ser punível com morte.


- Se ele tocar em mim, vou vingar todos os outros.


Vejo que a maioria da escola está olhando para mim. Talvez eu deva tomar mais cuidado mesmo. Disfarço, traição é punível com morte.


Saímos ao meio dia, no horário do almoço, e vamos ao CoolBar, nosso restaurante favorito.


- Tony... Eu acho que deveríamos...


- O que? - Estava ouvindo a rádio rebelde, o único lugar que se pode ouvir música descente.


- Nada.


- Tudo bem. Vamos?


- Sim.


***


Martin nos vê pelo vidro e já começa a preparar o nosso prato. Um X -bacon para mim, completo, e para Mari um lanche diet de carne de lagarto, e com pouco molho (sinceramente não sei como ela consegue comer isso, quase não tem gosto, e é seco, pelo menos a salada é bem servida).


- Anthony! Marina!


- Martin! - Digo vendo o homem de aparência idosa, mas com na verdade cinquenta e poucos anos, gordo, e de aparência engordurada pelo lugar, aliás quase sem classe para levar uma garota, mas enfim.

Uma Questão de HonraOnde histórias criam vida. Descubra agora