Uma Questão de Honra

14 - Tranquilidade Relativa

Chegamos na casa da Mari. Deixo-a em sua cama. Pan fica com ela, Wolf é um pouco desajeitado para tratar de pessoas, assim como eu, então melhor não arriscar. Pan tem o conhecimento necessário para se virar, mas mesmo assim vamos ficar por perto para ajudar.

- Vamos treinar? - Wolf

- Claro, mas de prefêrencia sem arrancar meu braço.

- OK.

Descemos da sala até o segundo Arsenal. Mari não sabe, mas as reformas na casa dela era a construção do segundo.

- Mas não podemos fazer barulho.

- Bem... - Aperto o botão escondido atrás da geladeira a parede da sala abre.

- Acho que Mari não sabia disso.

- Digamos que não - Nós dois rimos.

Descemos as escadas, e chegamos a uma sala, idêntica ao Arsenal original, mas um pouco menor.

As armas estão mais ao fundo, Wolf está pegando duas katanas, ele desembainha ambas ao mesmo tempo, eu pego minha katana, dessa vez não a usarei, devolvo-a, pego uma menor, para defesa, preciso de agilidade, para derrotar Nori será necessário agilidade, mas vamos começar do jeito certo. Vamos ao centro da sala, estou um pouco tenso, Wolf é treinado para sufocar o oponente com seus golpes, ele começa devagar, também está cansado, a esta altura já estamos em um ritmo mais agradável de ataque e defesa, mas muito abaixo do normal, vamos acelerando gradualmente, até que estamos em um ritmo frenético. Meu suor parece que queima, escorrendo pelo meu rosto, Wolf também está suado, ele esta mais serio que eu, ele esta se concentrando, na verdade, ele está se segurando, ele está tenso pelo que aconteceu da ultima vez, ele está, preocupado comigo.