Vinte e um - Kiss

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I keep on frontin', I stay bluffin'
I keep you wonderin'
Keep you huntin' for my lovin'
But I crave us huggin'
I stay starvin'
Cause I can't admit that you got all the strings
And know just how to tug 'em
I think I'm in love

- I think I'm in love, Kat Dahlia.


Agnella Baldini P.O.V.:

- Luke, eu preciso muito que você me explique essas paradas de geometria espacial que a professora ta passando. - Mike disse aparecendo ao nosso lado.

- Você ta pedindo ajuda pro Luke mesmo? - falei rindo alto.

- Voce já viu as notas dele? - o colorido perguntou cruzando o cenho e eu neguei.

- Mas ele não tem cara de quem sabe muita coisa, nem prestar atenção nas aulas ele presta. - dei de ombros.

- A mãe dele é professora de matemática, ele não precisa prestar atenção porquê ele sabe a matéria. - o menino disse e eu levantei uma sobrancelha.

- Parem de falar de mim como se eu não estivesse aqui. - o louro ao meu lado disse mexendo no cabelo.

- Por que nunca me falou que era bom em matemática? - perguntei confusa.

- Por que você nunca perguntou?! - disse como se fosse óbvio.

Dei um tapa em seu peito enquanto ele e Mike riam.

Estávamos indo em direção a cantina, conversando sobre como Michael e Calum tinham ficado lindos semi nus dançando no meio da pista.

- Ei, vem comigo em um lugar antes? - Luke perguntou antes de entrarmos no refeitório.

- Você vai aprontar mais alguma coisa? - semi-cerrei os olhos.

- Não, eu juro. - falou rindo - Confia em mim. - pegou na minha mão e me puxou devagar para acompanha-lo.

O corredor não estava tão cheio, a maioria dos alunos se encontravam no refeitório, mas os poucos que estavam ali conversando - ou o que quer que estivessem fazendo, olharam para eu e Luke de mãos dadas.

- Isso me incomoda. - disse baixo ao lado do menino.

- O que? - abaixou sua cabeça me encarando.

- As pessoas olhando. - abracei seu braço.

- Fica tranquila bailarina, elas se acostumam rápido. - deu um beijo em minha testa.

Andamos mais um pouco, subimos até o terceiro andar e paramos em frente a uma porta vermelha, o menino apenas destrancou-a e indicou para que eu passasse.

Subi a pequena escada e ele subiu atrás, parou ao meu lado e abriu a outra porta que havia ali.

A luz do sol invadiu o ambiente e uma brisa passou por nós.

Ele passou pela porta e esperou até que eu passasse também. Observei as flores espalhadas por ali, e algumas clarabóias indicavam por onde a iluminação entrava nos corredores.

- É lindo. - sorri para ele.

- O pessoal da jardinagem cuida bem daqui. - ele riu e parou ao meu lado com as mãos no bolso da calça.

- Como conseguiu a chave? - o olhei de cenho franzido.

- Uma pessoa me devia um favor. - ele deu de ombros.

The Last Song | 5SOSOnde histórias criam vida. Descubra agora