Castiel's pov on
Cloe parece triste, mas eu não a culpo, o passado dela fez isso. Depois que ela disse aquelas palavras, estou determinado a encontrar Debrah. Procurei por várias pistas, mas nada...
Eu tinha desistido da investigação por hoje, já estava cansado. Cheguei e, meu quarto, e Cloe parece me ignorar com seu mp3, ainda bem que tenho o meu. Já estava quase me deitando, quando meu celular começa a tocar. Estava escrito "numero desconhecido", atendi.
-Ora, ora, ora...
Dei um pulo, reconhecia esta voz...
-Oi, Castiel, como vai...?
-Debrah! DEVOLVA WATARI AGORA!
-Aquele velho? HAHAHAHAHA, ele não vale nada... só irei poupa-lo se voltar para mim, Cassy.
-Nunca, depois do que você me fez.
-Você quem sabe...
-Castiel... Por favor... Ajude Cloe.
Pensei, irei bolar um plano.
-Tudo bem, Debrah, irei voltar.
Ela terminou a chamada, e uma mensagem apareceu com o endereço, pelo menos, a minha garotinha estava distraída.
-Aonde você vai?
Assustei ao ouvi-la.
-Ééé... Vou descer?
-Aff, faça o que quiser...
-Como quiser, tábua.
Desci e bolei minha estratégia com o pessoal do orfanato.Watari's pov on
Eu ainda estava amarrado na cadeira, com aquela garota ao meu lado.
-Sabe, velho, ele já deve estar chegando... Será que ele vai vir sozinho?
-Não sei de nada... Só sei que ele vem.
De repente, a porta se abriu. Era Castiel.
-Debrah, solte ele.
-Como quiser, gatinho.
Fui desamarrado e corri para o lado do garoto.
-Olhe aqui, queridinho... Ele vai, você fica.
-Tudo bem. Watari, vá.
-Mas...
Percebi seu plano na hora.
-Como quiser, Cast.
Quando sai do galpão, um monte de polícia estava na frente do mesmo. Um helicóptero voou para cima de lá e uns guardas entraram pelo teto.
-Parada ai, você tem o direito de permanecer calada...Quebra de tempo...
Castiel's pov on
Toc toc. Bati na porta do quarto.
-Entra.
-Oi, garotinha.
-Não me chame assim. O que você quer?
-Bom... Tem uma pessoa querendo te ver.
-E quem seria?
Watari entra no quarto e os olhos de Cloe se enchem de lágrimas. Ela se levanta e sai correndo na direção do velho, e pude perceber que sua expressão agora era de alegria.
-QUILISH!
-Cloe...
Eles dão um forte abraço, que logo me junto a eles.
Conversamos por um bom tempo. Watari explicou o que tinha acontecido, e (quase) minha garotinha estava tão alegre. Senti um alívio no coração por isso. O velho saiu do quarto, e Cloe me abraçou intensamente.
-O-Obrigada, Cassy.
-Você voltou ao normal... Estou tão feliz.
-Eu quero te perguntar uma coisa.
Meu Deus!
-E... O que seria?
-Você... Você me ama?
Arregalei os olhos. Era o que eu mais temia, mas ao mesmo tempo era o que eu mais QUERIA.
-Eu... eu... Sabe... É que...
-...?
-Sim, Cloe, eu te amo mais que tudo, por isso me arrisquei tanto assim. Eu sei que você não consegue retribuir, pois já não sente mais nada, mas... Só você estar aqui já é o suficiente. Além do mais...
Ela colocou um dedo sobre minha boca, como se dissesse "deixa eu falar agora".
-Cassy, eu... Consigo retribuir sim. O que você fez... Despertou os sentimentos ocultos em mim... Obrigada.Cloe's pov on
Senti ele me pegar pela cintura e me puxar para perto dele.
-Oh, Cloe... Estou tão feliz.
Castiel me beijou com uma paixão que nunca sentira antes em minha vida.
Acabamos por domir abraçados um com o outro.É isso que chamam de amor?
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Psicopatas podem amar?
Adventure+14 anos (contém linguagem imprópria)/ Certo dia, Cloe estava esperando seus pais chegarem do trabalho, mas ocorre uma tragédia e fica órfã. É encontrada por Watari, que a leva para um orfanato, e lá, conhece Castiel, que a ajuda a superar tudo que...