Ajuda inesperada

107 15 5
                                    

  Lysandre's pov on
 
  Já faziam 2 dias que começamos a investigação, mas infelizmente não conseguimos muito progresso. O sequestrador continuava nos mandando ameaças pelo celular, mas dessa vez ele foi esperto e usou um celular descartável, aqueles que não podem ser rastreados. Estamos em uma sala com algumas cadeiras, Castiel desesperado tentando encontrar alguma pista, eu o ajudando e os dois detetives estão fazendo uma análise em todas as pistas que conseguimos encontrar até agora, que foram pouquíssimas. Ouvi o barulho do celular do ruivo tocar novamente.
-Castiel, seu celular.
-Eu sei, Lys...
  Quando ele pegou o celular e leu a mensagem, colocou o aparelho em cima da mesa novamente e começou a chorar.
-Calma, cara.
-Lys... A Cloe... Ela pode perder o bebê.
Ele dizia entre soluços, eu nunca o vi chorar assim antes.
-Nós vamos resgata-lá, Castiel, sei que vamos.
-Espero.
Eu ajudei ele a se acalmar, o que demorou bastante até. O ruivo foi beber uma água e recuperar o fôlego que havia perdido no choro e eu fiquei vendo se acho alguma coisa de útil. O celular apitou novamente, e quando abri a mensagem recebida, fiquei completamente paralisado, a mensagem dizia: Castiel, é a Ellie, eu consegui roubar o celular do cara, ele disse que vai mudar para um novo lugar, o endereço é este: Rua Belgan n° 173, bairro Vila Kipo. Será verdade? Bom, agora não interessa, precisamos ir imediatamente para esse endereço, e para minha felicidade, o ruivo entrou na sala neste exato momento.
-CASTIEL, veja esta mensagem.
-Hã?
Ele pegou o celular e congelou que nem eu.
-Lysandre, chame os outros, vamos para lá imediatamente.
-Claro.

Cloe's pov on

Acordei ainda desordenada, e para minha infelicidade, ainda estava amarrada nesta maldita cadeira.
-Já acordou, Cloe?
-Sim, Kime.
-E você, Ellie?
-Já, também.
-Eu não aguento mais, se ele continuar me privando de água e comida, posso acabar perdendo o Dimitry.
-Amiga, você tem que resistir, o Pimentinha não iria ficar feliz, não é mesmo?
-Tem razão, mas...
-Ora, ora, ora. Me parece que vocês três acordaram.
Olhei para o lado e vi aquele cara mascarado novamente.
-O que você quer?
-Avisar que estarei fora amanhã, preparei uma pequena armadilha para aquele cabeça vermelha.
-O-O que você vai fazer com meu Cassy?
-Own, que dó, haha. Nesse tempo, uma ajudante ficará aqui cuidando de vocês.
-M-Me responda, por favor.
-Eu só vou conseguir o que eu quero depois ele poderá descobrir se no céu tem pão. HAHA.
Arregalei os olhos, ele vai matar o Castiel? O que ele quer afinal? Não aguentei e comecei a chorar.
-Chora, pois uma hora nem lágrimas você vai ter e...
Ele não conseguiu terminar de falar e nós só pudemos ver seu corpo caindo no chão, o que aconteceu?
-Vem, eu ajudo vocês.
Uma voz feminina falou atrás de mim e logo depois, senti as cordas que me amarravam sendo soltas.
-Mas quem é você?
-Entenda isso como um arrependimento pelo que fiz para vocês no passado.
Quando ela parou na minha frente, pude ver quem realmente era.
-LAILA?
-O QUE?
Kime falou.
-Eu sei que podem me odiar, mas juro que fiz aquilo por ameaça da minha mãe, Debrah, então por favor, me perdoem.
-Depois resolvemos isso, mas como...
-Depois explico, vamos logo antes que ele acorde, ele disse que ia para um endereço, então vamos para lá, não questionem, só me sigam.
-Ok.
  Eu disse depois que ela desamarrou a Elizabeth. Laila começou nos guiar para fora daquele local, e pude perceber então aonde estávamos: Perto da casa dos meus pais.
-Meu Deus.
-O que foi, amiga?
-Eu morava aqui, antes dos meus pais morrerem.
  Apontei para o casebre de madeira.
-Oh, meus pêsames.
-Tudo bem, já se passaram 5 anos, já superei.
-É assim que se fala.
-Vamos logo.
  Laila nos chamou e nós duas assentimos com a cabeça e a seguimos.

  Castiel's pov on
 
  Estamos indo para o endereço que nos enviaram, e posso admitir que estou muito nervoso, vai que é uma armadilha? Eu não posso confirmar, mas se for, que Deus nos ajude. Finalmente chegamos, e o endereço era uma quadra de basquete. Eu e os outros descemos do carro de onde estávamos e a polícia ficou de guarda onde não podíamos vê-la.
-Acha que ele já trazê-las para cá?
  Perguntei para o Lysandre, que se virou para mim, já que antes permanecia de costas.
-Não sei... Espero que sim.
-Ouviram?
  Viktor perguntou.
-Naquela mata.
  Apontei para umas moitas que estavam lá, se mexendo, e de lá saiu a...
-Laila? O que faz aqui?
-Castiel, ainda bem que estão aqui.
-Fala logo.
-Trouxe umas pessoas, e eu posso falar que eu não sou uma má pessoa.
  Ela deu uma piscada para mim e se virou novamente, chamando alguém, e de lá saíram as garotas.
-CLOE.
  Disse enquanto corria para abraçá-la, e a mesma retribuiu ao abraço.
-Cassy, que saudade.
-Digo o mesmo.
-Ellie, Kime, que bom que estão bem.
-Valeu, Lys, mas cadê o Near para me recepcionar?
-ACHA QUE ESCAPARAM DE MIM? SABIA QUE VOCÊ ERA PROBLEMA, SUA VAGABUNDA.
-Nathaniel?
  Lysandre disse ao ver o cara loiro segurando uma arma apontada para Kime.
-Se eu não posso levar as três, levo pelo menos uma.
  Ouvi um barulho de tiro ecoando pela quadra.
-NÃO.
  Alguém ficou na frente da Kime, e vi seus cabelos brancos junto com o rosto albino.
-NEAR, SAI DAÍ.
  Era tarde demais...

Oii, o que acharam? ^^ vote e comente ai, isso me motiva muito ;*

Psicopatas podem amar?Onde histórias criam vida. Descubra agora