Balada

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  Laila's pov on
  Já se passaram 3 dias desde que vim morar aqui, e está fazendo um calor dos infernos aqui, só não sei como Nathaniel consegue ficar com essa blusa de manga comprida.
-Nath.
-Sim?
-Tira essa blusa, coloca uma de manga curta.
-NÃO. Q-Quer dizer, eu não quero.
-Por quê?
-Não é da sua conta.
-Nosfa jureg.
-Vou para o meu quarto.
-Ok.
Ele foi, esse cara ai tá meio estranho. Me levantei e quando ele fechou a porta, comecei a espiar pela fechadura. Ele está indo para sua cama, mas acaba esbarrando seu braço esquerdo em alguma coisa.
-Ai, saco, agora esse corte vai começar a sangrar.
Corte? Deve ser por isso que ele não quer usar roupas frescas. O celular dele começa a tocar, e ele atende.
-Sim, sim, achei ele.
Ele quem?
-Ele tá com os outros do apê ao lado.
Deve ser alguém do pessoal.
-Sim, ele está aqui também.
Com quem será que ele está falando?
-A filha dele está morando aqui comigo, não se preocupe.
Sou eu? Não...será que meu pai descobriu?
-Sim, vou fazer de tudo, tchau, chefe.
Chefe? Essa não, ele está vindo aqui. Corri para meu quarto e deitei na cama depressa, para ele não me ver. O que ele está tramando? Bom, não deve ser da minha conta. Depois de um tempo, Mello apareceu, me chamando para almoçar junto com eles, e eu fui. Me sentei na cadeira e comecei a me servir, quando Ambre e Nathaniel começaram a brigar.
-Para, Nath.
-A culpa não é minha que você não colocou os talheres na ordem certa.
-Desde quando talher tem ordem?
-Aff, desde que existe a arte da mesa.
  "Arte da mesa", que zoado.
-Aff, irmão babaca.
-Sabe que não somos irmãos de sangue.
-Não?
  Os dois olham para mim quando faço essa pergunta.
-Meus pais não puderam cuidar de mim, por isso me colocaram na adoção, mas mantenho contado com meu pai biológico.
-É isso mesmo, Nath.
  Dei de ombros e comecei a comer.

Cloe's pov on
  Depois da chegada dos dois, apresentei o quarto para eles, que ficaram contentes ao ver a decoração. Apresentei Elizabeth para os dois, e percebi que vamos ser todos amigos, pois ela é muito simpática e amigável. Agora estou sentada na minha cama, ouvindo (se lê cantando) música, com Castiel do meu lado, e Kime e Near estão na cama deles, conversando.
-Uma semana sem te ver.
-Quê?
  Castiel perguntou.
-Eu já sabia que isso ia acontecer. O tempo passa e eu fico mal...
-Mal como?
-É a música.
  Tirei os fones.
-Ata.
-Nosfa jureg.
-Han?
-Faz o urro.
-Você tá drogada?
-Faz o urro, jureg.
-Que?
-Urro.
-Aff.
-Hehehe.
  Dei um beijo na bochecha dele e voltei a ouvir música.

  Lysandre's pov on
-E então, o que você achou da Kime e do Nate?
-Ah, eles são legais.
  Estou aqui no meu quarto conversando com a Elizabeth, enquanto os bixas dançam Pablo Vittar, numa música baixa, mas a voz deles são altas pra caramba.
-SEU AMOOOR ME PEGOU.
-CÊ BATEU TÃO FORTE COM O TEU AMOR.
-NOCAUTEOU, ME TONTEOU.
  Eu não estou aguentando.
-RAITO, ALEXY E KENTIN, PELO AMOR DE DEUS, PAREM COM ESSA VIADAJEM.
  Gritei do quarto.
-NOSSA, BICOLOR.
-CALA A BOCA, L.
-Eu nunca te vi tão estressado, hihi.
-Desculpe, Ellie, é que eu odeio essa música.
-Tudo bem.
  Escuto o som da campainha, e algum dos bixas atendem. Tempo depois, Alexy coloca a cabeça para dentro do quarto.
-Ooh, prateados, recebemos uns convites para uma balada sexta-feira, vocês vão querer ir?
-Quem mandou?
  Perguntei.
-Não sei, só tocaram a campainha, e quando o Kentinho abriu a porta, tinha esses convites, um para cada um daqui.
-Estranho...
-Você vai querer ir, Lys-fofo?
-Não sei, Ellie.
-Ah, vamos, vai ser legal.
  Olhei para os olhos dela, e a carinha que ela fez foi irresistível.
-Tudo bem...
-EBA. Vou avisar as garotas.
  Isso não está bem...

Psicopatas podem amar?Onde histórias criam vida. Descubra agora