Heroína

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Cloe's pov on

  Enquanto os outros estão no ensaio, Raito, Near, eu, Ellie e Alexy estamos aqui na sala jogando banco imobiliário. Desta vez, eles realmente me puxaram para cá, pois não queria vir de jeito nenhum. Estou com um mau pressentimento desde que acordei, como se alguma coisa de ruim fosse acontecer a qualquer momento, sabe? Desde a última vez que eu e as garotas fomos sequestradas, fico mais alerta para tudo, então eu sei quando pode acontecer algo de ruim.
-Cloe.
  Acordo do meu transe com a Ellie me chamando.
-Oi.
-Tá tudo bem?
-Ah... Sim, tudo.
-Parece pensativa.
-É, estou...
-Se alguma coisa estiver incomodando...
-Não, não, tudo bem.
-Mona.
  Desta vez foi o Raito que me chamou.
-Sim?
-A Ellie está certa, você não parece bem.
  Suspiro com a afirmação dele, realmente, eu não pareço bem.
-Eu estou com um mau pressentimento.
-Sobre o que?
-Não sei, é só... Sei lá. Vou ir ver o Dimitry no quarto.
-Quer que eu vá com você?
-Não precisa, Ellie, eu volto logo.
-Tudo bem.
  Me levanto do chão onde todos estavam sentados e vou andando lentamente até o quarto do meu filho, que por enquanto, está com a porta fechada. Paro bem em frente e coloco minha mão sobre as letras bem desenhadas na plaquinha com o nome dele, mas de repente, ouço o que parece ser vozes atrás da porta. Abri-a rapidamente e vi a janela do quarto aberta e alguém de capuz segurando o Dimitry. Antes que eu pudesse falar ou fazer alguma coisa, levo uma pancada na cabeça e apago completamente.

  Castiel's pov on

  Eu continuo correndo para o prédio o mais rápido possível junto com o Lysandre e os outros, pois expliquei o que provavelmente iria acontecer para eles, mas ao chegar no quarteirão onde ficava, vi várias e várias pessoas na porta, elas seguravam plaquinhas e gritavam desesperadamente quando nos viram. Provavelmente eram fãs.
-Essa não, Lys.
-E agora?
-SAIAM DA FRENTE.
-AAH.
  Kime pulou por cima da minha cabeça, me assustando para caramba, e foi em direção à multidão, correndo muito rápido. Ela começa a desviar de todos e finalmente chega a porta.
-SE PREOCUPA NÃO, PIMENTINHA. EU VOU DAR UM JEITO.
  Segundos depois, ela desaparece da nossa visão, entrando no prédio.

  Kime's pov on

Quando entro no prédio, não pego o elevador e vou logo para as escadas, que vou subindo rapidamente pulando três degraus. Finalmente, chego ao último andar, abro a porta anti incêndio e vou direto para a porta do nosso apartamento, que abro-a muito rápido, mas ao fazer isso, dou de cara com todos os outros amarrados e desacordados. Atrás deles, havia um cara de capuz segurando o Dimitry.
-QUEM É VOCÊ.
-Shiii, não quer acordar o bebê, quer?
-ME FALA.
-Oras, não é para tanto. Que tal rever os meus soldados? Acho que você ficaria feliz em revê-los.
-Revê-los?
De repente, duas pessoas pulas de trás dos sofás, e as reconheço na hora.
-DEBRAH E DAKE?
-Olha, ela não esqueceu dos nossos nomes, Dakota.
-Sim, mas isso não vêm ao caso.
-Tem razão.
Os dois vieram na minha direção e começaram a me atacar, mas felizmente, eu tinha aprendido algumas técnicas de Taekwondo e desviei facilmente dos golpes, chegando do lado da Cloe.
-Amiga, acorda.
Ela abriu os olhos com bastante dificuldade e olhou para mim.
-O que está acontecendo?
-Olhe a sua volta.
A cada vez que ela olhava, ela arregalava mais ainda os olhos, até olhas para o cara de capuz.
-N-Não é possível.
-Oras, é possível sim, garota do cachorro.
Essa eu não entendi.
-M-Mas eu vi você morrendo, c-como...
-Você não conhece o segredo da máquina do tempo?
-Que máquina?
-Ah, parece que seu noivinho de merda não te contou, mas isso não vem ao caso. Quando você viaja no tempo, essa coisinha aqui deixa um clone seu no passado, se quiser. Foi isso que eu fiz. Ah, e para constar, meu nome é Matheus.
Ela começou a chorar e ficar com muita raiva, até que ela grita.
-POR SUA CULPA, MEUS PAIS MORRERAM.
Cloe tentou escapar, mas pelas cordas, não deu.
-Amiga, eu já entendi o que aconteceu, mas deixa isso comigo. E a Tequila e o Toby?
-No quarto do Raito.
-Tudo bem, mas não faça esforço.
-Kime, eu não posso ficar aqui parada.
-Pode, por favor.
Consegui convencê-la e fui direto para o ataque aos dois, que antes, estavam parados ao comando do Matheus. Comecei com os chutes no tórax, depois fui para as técnicas mais avançadas, como os chutes consecutivos no ar e os giros. Depois de um tempo, aqueles dois já estavam no chão.
-Parece que seus dois "soldados" não eram tão fortes assim para mim.
-Ah, eles eram meros ajudantes. O desafio de verdade começa aqui e agora.
  Ele tira o capuz e deixa o Dimitry deitado no sofá e se prepara para a luta. Ele vem em minha direção e pula, tentando acertar minha cabeça com um chute, mas desvio e pego sua perna para taca-lo ao chão. Infelizmente, ele coloca suas mãos na frente antes de cair e me dá uma rasteira, ME fazendo ir ao chão. Me levanto rápido e volto para a posição inicial, esperando o próximo ataque.
  Olho em volta para ver se têm algo para me ajudar nesta luta, e percebo que ele está bem na frente da cozinha, onde tem uma faca de cortar carne. Sem demonstrar meu plano, corro até ele na intenção de acerta-lo na cabeça, e como esperado, Matheus se abaixa e me dá um livre acesso para a cozinha. Pulo por cima dele e saio correndo até a faca, onde pego-a e jogo-a para ele, que o acerta bem no ombro direito.
-AAAH, sua... Ah.
-Isso que dá se meter comigo.
-Você vai pagar.
-Débito ou Crédito?
  Rio com minhas últimas palavras, para depois, correr até ele e acertar-lhe na cabeça. Ele ri, quase nocauteado.
-Haha, parece que está indo bem contra mim, mas será possível defender isso?
  Não entendo muito bem o que estava acontecendo, fico com uma cara confusa, mas tudo se esclarece para mim quando ele pega a faca do ombro dele e mira no Dimitry, tacando-a logo depois. Foi tudo em câmera lenta para mim, eu correndo atrás do utensílio de cozinha voando em direção ao bebê, que dormia tranquilamente, a cada passo que eu dava, estava cada vez mais próxima da faca, até finalmente alcança-lá e ficar na frente do meu sobrinho, de costas para ele. Aquilo perfurou minha pele, mas não tanto, somente um corte que com certeza traria alguns pontos.
  Peguei-a do chão e fui em direção ao homem quase nocauteado no chão e comecei a corta-lo, não cortes muito profundos, mas cortei, apenas para deixa-lo inconsciente, e foi isso que aconteceu. Suspirei aliviada e me deitei no chão, esperando o pimentinha e os outros chegarem.

  Lawliet's pov on

  Depois de passarmos pela multidão, acabamos por chegar no apartamento, e quando abrimos a porta, nos deparamos com a Kime, um cara que nunca tinha visto na vida, Debrah e Dake jogados no chão. Por reflexo, fui até a Kime, e felizmente, ela estava acordada.
-L.
-Oi, o que aconteceu?
-Eu... Lutei...
  Ela estava fraca.
-Eu entendi, você fez muito bem, mas vamos ao hospital.
-Castiel.
  Ouvi o Lysandre chamar pelo pimenta.
-Sim?
-Esse é o Matheus.
-Como você sabe?
-Ao olhar para o rosto dele, me lembrei da foto que via quando estava naquele covil.
-Então... Ele...
-Não, só está desacordado.
-Pessoal.
  Chamo pelos dois ao notar que Kime havia desmaiado.
-Sim?
-Ela desmaiou. Desamarrem os outros e vamos ao hospital.
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oii, o que acharam do capítulo? Vote e comente, isso me motiva muito a continuar ;*
Eu sei, hoje não seria dia de postar, mas... Estou muito ansiosa *-*, e amh n ia dar msm, vou estar sem net, então... Aproveitem o cap adiantado 😂😂.

Psicopatas podem amar?Onde histórias criam vida. Descubra agora