A Feia e a Fera - Prólogo

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FOGO. Ele purifica. Ele destruía. Com seu calor, vidas podiam ser salvas. Ou vidas podiam ser tiradas. Era uma das maiores descobertas do homem, e um de seus maiores terrores.

Nora Roberts

***


Vermelho, amarelo, vermelho, azul, vermelho.

Era as cores que o príncipe Adam via a medida que o carro real percorria o caminho para chegar a casa.

O brilho, o calor, suas cores sempre lhe encantaram. Ele sempre passava horas em frente a lareira observando a labaredas dançarem, espalhando sua fumaça aromática no ambiente.

Mas a medida que chegava mais perto da casa, um sentimento de medo e temor pelo fogo aumentava.

— Majestade! — gritou exasperado um dos empregados do seu irmão, o príncipe Leopold.

— Cadê o Leopold? — gritou ao descer do carro, e ver que apenas aquele lacaio estava parado em frente à casa de verão, onde seu irmão mais velho, tinha vindo com a noiva passar o fim de semana.

Enquanto outros corriam para o rio mais próximo com o intuito de trazer água para apagar o fogo que já havia se alastrado pôr a casa.

— Cadê o príncipe seu idiota?

O príncipe exasperado por não ver seu irmão a salvo, andou rapidamente para cima do pobre serviçal, suas mãos pegaram na lapela da roupa levantando-o do chão, apertando o pescoço, deixando-o sem ar.

— Cadê, o meu irmão?

Sem ar para responder a pergunta, o serviçal apenas levantou a mão e apontou a suas costas.

Adam ficou petrificado pois a suas costas encontrava-se a casa em chamas.

— Não. Não, não. 

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