Felicidade Magnífica - Parte 3

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— Querida, onde ela estará? – o Rei Caio se desesperava caminhando de um lado para o outro.

— Calma, meu amor. Ela vai voltar... os seus melhores soldados já foram em busca da princesa. – parecia que nada do que a Rainha Mila falava fazia o coração do Rei se acalmar. Sua pequena princesa estava sumida.

***

Enquanto o desespero no Castelo se alastrava, na vila a gangue via como o momento certo de atacar o castelo. Fizeram o combinado, testaram suas armas e foram a combate. A guarda real se defendia o mais bravamente que podia, a gangue lutava com todas as forças... enquanto isso, a princesa Isla se preparava para sua missão... estava bem próxima, ela podia sentir dentro de si. Correu o mais rápido que pôde até o castelo, quando chegou, seu corpinho estremeceu e ela não acreditou no que seus olhos viram, estava tendo uma guerra dentro do seu castelo...

Ela não parou mais para pensar, apenas correu o mais rápido que pôde rumo ao caos.

***

— Querido, o que vamos fazer?!

— Amada minha, não podemos deixar de acreditar no impossível...

Milla se aninhou ao seu Rei, e esperou, tentando aquietar seu coração. Mas uma lágrima desder por seus olhos foi iminente.

***

— Rá! – gritou a princesa, ao deferir um corte em um dos malfeitores. Ela atacou quantos foram necessários, seu objetivo era chegar até o rei e a rainha e salvá-los, não sabia de onde viera esta força, mas algo a estava ajudando... talvez Fiona estivesse a ajudando escondida em algum lugar. Ela só esperava que estivessem bem.

Após mais lutas, encontrou quem não imaginava ver em sua frente... era o gato de pêlo branco, Joaqueym. Ela ficou sem atitude, apenas petrificada em seu lugar. Quando ele a viu, correu com sua espada em seu rumo. Parecia o seu fim, mas o gato deferiu um golpe em um animal atrás da bela moça.

Ela nem teve tempo de pronunciar algo, foi puxada às pressas para dentro do castelo, com o gato a livrando de todos os golpes.

— Para!! – ela gritava para ele. Mas nada o fazia parar, então ela teve que atacá-lo para poder se libertar.

— Não!! Você tem que vir, princesa! – respondeu Joaqueym assustado. Ele finalmente descobrira que estava cometendo um erro ao se voltar contra o Rei. Não poderia negar o legado deixado por seu pai: ser fiel até o fim.

— Como posso acreditar num traidor??!! – ela vociferou, constatando que ele não era um dos seus, então só poderia ser da gangue invasora.

— Apenas confie, somente desta vez. Prometo estar fazendo o que é certo.

Mas ela com sua teimosia não permitiu que o gato lhe levasse para lugar algum, correu em disparada rumo a sala real.

El pensou que a confusão ainda não havia chego lá dentro, pois o lugar estava em completo silêncio por fora. Mas quando ela adentrou, viu o pior. Seu pai, o Rei Caio, estava sendo golpeado por um tigre... ao canto, dois guardas jaziam apagados.

Ela avançou para salvar seu pai, mas foi impedida pelo gato Joaqueym.

— Princesa, acalme-se. Precisamos de estratégia.

— Não me peça calma!! – vendo que ela estava muito nervosa, pensou rápido.

— Você salva sua mãe, enquanto eu luto com o tigre.

Não foi preciso mais uma palavra. Ela lutou com tudo de si, com a mesma força que ela não sabia que possuía... e conseguiu pegar sua mãe que estava desmaiada na cama.

— Mãe... estou aqui para lhe salvar. – ela dizia enquanto acarinhava o pêlo loiro brilhante da rainha.

O rei agora recuperado, lutava bravamente ao lado de Joaqueym. Os dois já estavam vencendo o inimigo...

Isla sorriu quando finalmente a rainha Milla abriu os olhos. Seu sorriso se abril e uma lágrima desceu por seu rosto...

— Minha princesa, você me salvou...

***

A notícia de que os inimigos haviam sido derrotados chegou a sala real... mãe e filha se abraçaram felizes, pois seu reino estava a salvo... elas levantaram-se com a ajuda de Caio e Joaqueym e um vislumbre tomou suas visões... Fiona apareceu para todos.

— Isla, querida... – ela se dirigiu a princesa, sem se aproximar. — Agora você encontrou a felicidade... salvando o Reino, você salvou sua vida.

Isla sentiu-se encher de gratidão e alegria. De fato, a felicidade estava ali, ao seu lado. Com seus pais e seu povo. Ela só precisou acreditar.

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