Acordei com Daisy pulando em minha cama, e em seguida na da Maria, e mesmo que com sono, levantei.
"Celular... Horas.", pedi já cogitando em desistir disso e deitae novamente.
"Nove horas.", respondeu a voz robótica.
"Acha que poderíamos dormir mais um pouco, Maria?", resmunguei espfregando os olhos.
"Não sou eu quem tem que fazer o café, mas eu tô morrendo de fome...", Maria respondeu sonolenta. "Alguém deu comida pra Daisy? Ela está comendo a porta!", Pelo barulho que escutei em seguida, Maria se jogou deitada novamente.
Pelo barulho, Maria se levantou e eu a segui. Não queria ficar sozinha no quarto.
"O senhor e a senhora Diaz disseram onde deixaram a ração dela?", perguntei ou pouco sonolenta.
Segui o som da porta sendo arranhada, peguei Daisy no colo e comecei a fazer carinho na pequena.
"Ela realmente deve estar com fome.", comentei sorrindo.
"Vamos descendo, acho que deixaram do lado do balcão da cozinha, que eu ponho a ração pra ela e preparo seu café da manhã, também.", Maria se prontificou. "E antes que a senhorita negue o café da manhã, eu não te dei opção."
"Certo então...", resmunguei sem vontade de comer.
Maria me ajudou a descer as escadas, e esperou que eu me sentasse para por ração para Daisy e preparar o café.
Não muito depois, Comet desceu, e parecia com sono também, já que bocejava a cada dois minutos.
"Tudo bem Comet?", perguntei.
"O Marco roncou hoje de um jeito assustador. Como vocês dormiram?!", Comet perguntou pra mim e pra Maria.
"Na verdade... Nós não dormimos assim que deitamos... Conversamos por um tempo." Maria respondeu colocando um prato na minha frente. "O Marco acordou? Não sei qual é o..." Maria abriu a geladeira. "Ah, não precisa mais, o leite da Star tem um bilhetinho colado.", depois ela me serviu aquele leite com um gosto diferente.
"Obrigada.", sorri, e apesar da minha falta de fome, comi os waffles que Maria tinha colocado pra mim. Estavam muito bons.
"Bom dia!", Marco cumprimentou a todos nós todo alegrinho. Como ele podia estar tão bom humor?
"Bom dia, roncador." Comet respondeu sonolento e um pouco mau humorado.
"Bom dia.", Maria respondeu.
"Dia.", disse descontente. "Por que essa alegria exagerada?", perguntei sarcástica.
"Star, você está comendo!", Marco respondeu.
"Só agora que você percebeu?", respondi mantendo o sarcasmo.
"Bom... E como está se sentindo?", ele perguntou ignorando o que eu havia dito.
"Melhor, eu acho. Dor de cabeça, sono excessivo e ainda dependência... Mas acho que melhor, né?", respondi sarcástica, mesmo não vendo, eu sabia que minha aparência já respondi isso por mim.
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For Your Eyes
Hayran KurguMarco Diaz é um garoto de catorze anos que agora está enfrentando um pequeno problema: a pobreza; para sua infelicidade, seus pais foram despedidos ao mesmo tempo e agora estão vivendo das economias, mas fora isso sua vida é ótima! Tem bons amigos...