TUDO TINHA QUE DAR CERTO

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Estávamos todos na sala conversando quando Felícia subiu para o quarto para tomar um banho. Ela disse que desceria depois, mas comecei a perceber que ela estava demorando demais. Talvez já tivesse ido para o meu quarto dormir, como vinha fazendo todas as noites para fugir de Pietro. Isso já acontecia há uma semana. Ela dizia que era para não ser atacada por ele, mas, no fundo, eu sabia que o verdadeiro medo dela era não conseguir resistir a Pietro.

Ele estava tentando de todas as formas fazer Felícia o perdoar. Até comigo ele veio falar e me pediu perdão por tudo que havia feito. É claro que o perdoei, porque todos merecemos uma segunda chance. Embora Pietro tenha me feito muito mal, que me perseguiu e tentou me estuprar, eu podia ver que ele estava sendo sincero ao vir me pedir desculpas. Meu dever era perdoá-lo.

Quanto a mim e Eduardo, estamos cada vez mais próximos. Ele é maravilhoso e disse que hoje iria me explicar sobre o ritual. No entanto, eu já tinha conversado com minha mãe, que me explicou tudo. Ela disse que isso seria uma parte importante da minha vida, e que, ao me unir a ele, eu seria marcada como sua companheira. Isso significava que eu não seria apenas um nome, mas a LUNA de todos, e juntos seríamos muito mais fortes.

Fiquei assustada no dia em que descobri isso. Não conseguia olhar para Eduardo e passei o dia fugindo dele, com vergonha. Graças a Deus, ele nem percebeu. Ele queria ficar a sós comigo para termos essa conversa, mas eu estava com um pouco de medo. Mesmo assim, sabíamos que precisávamos discutir isso.

Quando terminamos nossa conversa, decidi subir. Dei boa noite a todos e segui em direção ao meu quarto. Eduardo se ofereceu para me acompanhar até a porta, mas eu disse que não precisava, que ele poderia continuar na sala. Ao chegar ao meu quarto, percebi que Felícia não estava lá. Poderia procurá-la, mas tinha uma intuição sobre onde ela poderia estar e com quem.

Fui para o meu banho, como fazia todas as noites, pensando em tudo que havia acontecido e no que ainda poderia acontecer. O tempo passou, e nada de encontrar aquela maldita. Talvez ela estivesse longe, e que assim fosse, eu esperava que ela não estivesse por perto. Tentei afastar esses pensamentos da minha cabeça; precisava me dedicar à minha felicidade.

Decidi terminar o banho, peguei a toalha e saí em direção ao closet. Foi então que a vi, sentada, me observando. Tomei um susto.

— Calma, não queria te assustar.

— Tudo bem — disse, meia nervosa, pois estava apenas de toalha.

Ficamos ali nos olhando, e eu estava cada vez mais nervosa de vergonha dele. Apertei a toalha contra o corpo, com medo de que ela caísse. Eduardo percebeu meu desconforto e começou a rir.

— Por que você está rindo?

— Só estou rindo da forma como você está com vergonha. Você não precisa ter vergonha de mim — disse Eduardo, levantando-se e vindo em minha direção.

Comecei a andar para trás, tentando fugir dele, até sentir a parede gelada atrás de mim. O susto com o frio em minhas costas me fez parar. Eduardo continuava se aproximando, e minha respiração começou a acelerar. Estava com medo. Fechei os olhos e apenas senti sua presença próxima, o cheiro dele invadindo meus sentidos. Ele me pressionou contra a parede, e nossa respiração já não era mais calma como antes. Ele segurou meu queixo e me beijou — um beijo de desespero, de necessidade. Só paramos quando faltou ar.

Quando abri os olhos, ele estava me encarando, e seus olhos, lindos, brilhavam com um tom vermelho de desejo. Eu não sabia o que dizer ou fazer. Ele se inclinou para perto do meu ouvido e sussurrou:

— Eu quero você agora.

Meu corpo tremia a cada palavra dele. Ele desceu até meu pescoço e começou a chupá-lo, dando mordidinhas de leve, me deixando completamente arrepiada, sem fôlego. Meu corpo estava mole, e suas mãos passavam pelo meu corpo até chegarem à minha mão que segurava a toalha. Eu apertei ainda mais, mas ele olhou nos meus olhos e pediu permissão. Queria dizer não, mas meu corpo gritava que sim. Foi então que eu abri a mão, deixando a toalha cair no chão.

Ele sorriu para mim, e eu não me sentia confortável, com medo de ser rejeitada. Eu não era como as mulheres que ele já teve; não tinha o corpo perfeito delas, nem a experiência. Abracei meu corpo com vergonha, mas ele segurou minhas mãos, pedindo que eu me soltasse.

— Não tenha vergonha. Você é linda, maravilhosa. Esperei por essa noite toda a minha vida. Deixe-me ter você, se entregue de corpo e alma, seja somente minha.

Não sabia o que dizer. Então ele me fez uma pergunta.

— Você confia em mim?

Só consegui balançar a cabeça, afirmando que sim. Ele voltou a me beijar, e meu Deus, que beijo maravilhoso! Ele começou a descer pelo meu pescoço, até chegar aos meus seios.

— Eles são lindos — ele disse, em seguida começou a chupá-los, apertando o outro com a mão. A sensação era maravilhosa. Tentei me segurar, mas não consegui e gemi, gemi alto, sem conseguir me conter.

— Isso, Lunna, isso, gemi pra mim, gemi.

E assim eu fiz, gemendo sem pudor. Eduardo subiu até minha boca, me beijando, e me pegou no colo. Senti sua ereção entre minhas pernas enquanto ele me levava para a cama, me colocando deitada. Eduardo começou a tirar a roupa, sem tirar os olhos de mim. Ver aquele corpo escultural era deslumbrante, e eu ainda não conseguia acreditar no que estava prestes a viver naquela noite.

Gordinha e seu supremo alfaOnde histórias criam vida. Descubra agora