Supremo Alfa
Eduardo e seus homens encontraram Tiffany em uma cabana isolada. O ambiente era silencioso e tenso. Lá dentro, estava a mulher que ameaçava tudo o que ele amava. Ela segurava a filha deles como um troféu de vingança.
— Tiffany, — Eduardo gritou, tentando manter o controle da situação. — Entregue minha filha, e dou minha palavra de que te darei uma chance de fugir.
Tiffany riu desdenhosamente, sua voz ecoando com veneno.
— Só entrego se Lunna vier buscá-la pessoalmente.
— Você sabe que eu nunca permitirei isso! Lunna não virá.
— Hahahaha... — Tiffany zombou. — Então não terá sua filha de volta.
O silêncio que se seguiu foi sufocante. Eduardo estava à beira do colapso. Ele queria entrar lá, rasgar a cabana com as próprias mãos, mas sabia que Tiffany era rápida e perigosa. Um movimento em falso, e sua bebê estaria em risco.
— Você não tem escolha, Tiffany! — Eduardo gritou. — Devolva-a agora, e talvez eu tenha piedade de você.
Mas Tiffany permaneceu em silêncio, um silêncio mortal que deixava Eduardo ainda mais ansioso.
— Eduardo, precisamos entrar! — disse seu irmão, sentindo o perigo iminente.
— Se entrarmos à força, ela fará mal à nossa filha! — Eduardo respondeu, lutando para manter a calma.
— Tio, o que faremos? — Pietro perguntou, sua voz carregada de preocupação.
Eduardo respirou fundo.
— Esperamos.
As horas se arrastaram, e a tensão crescia como uma tempestade prestes a explodir. De repente, eles viram fumaça. O cheiro de madeira queimando e o calor aumentando rapidamente alertaram todos.
— Fogo! — gritou alguém.
O horror tomou conta de Eduardo. Tiffany estava incendiando a cabana. Eles correram, mas o fogo já se alastrava. Eduardo sentiu uma dor profunda no peito, um aperto insuportável. Ele sabia, no fundo da alma, o que aquela dor significava.
Eles avançaram pelas chamas, procurando desesperadamente. No quarto da cabana, encontraram os corpos queimados. Tiffany havia levado sua vingança até o fim. Eduardo, com o coração em pedaços, pegou o corpo da filha, envolvido em um pedaço de pano carbonizado.
Lunna
Enquanto isso, Lunna estava em casa, ansiosa e inquieta. Algo em seu coração a dizia que algo terrível estava acontecendo. De repente, uma dor avassaladora a atingiu como uma lâmina no peito. Ela sabia o que aquilo significava.
— Minha bebê! — ela gritou, desesperada.
Não podia mais esperar. Decidiu ir atrás de Eduardo e dos outros. Os guardas tentaram contê-la, mas Lunna, impulsionada pelo instinto de mãe, se libertou com facilidade. Ao sair da casa, ela se transformou em loba, correndo pela floresta com a força e velocidade de uma tempestade. Tudo o que conseguia ouvir eram os gritos distantes de Felicia e Lissa, mas não podia parar. Precisava salvar sua filha.
Quando finalmente chegou à cabana, o cheiro de queimado era intenso. Seu coração já sabia a verdade antes mesmo de seus olhos confirmarem. Ela se transformou de volta à forma humana e correu, mas foi barrada por Pietro, seu pai e seu irmão.
— Me deixem! — Lunna gritou, tentando se soltar. Ela se debatia com uma força feroz, conseguindo romper o bloqueio dos três.
Mas, ao se aproximar da cabana, ela viu Eduardo. Ele estava lá, segurando um pano que envolvia o pequeno corpo de sua filha.
O mundo de Lunna desabou. Ela caiu de joelhos no chão, gritando com a dor mais profunda que já havia sentido. Seus gritos ecoavam pela floresta como o lamento de uma alma despedaçada. Era o grito de uma mãe que havia perdido tudo. Suas forças se esvaíram, e a dor a envolveu por completo.
Ela apagou, envolta no silêncio da tragédia.
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Gordinha e seu supremo alfa
Kurt AdamEla uma menina diferente das demais meninas da alcateia céu de sangue. Ele supremo alfa de todas as alcateia Ela sempre sendo humilhada por ser gordinha, mesmo sendo uma gordinha linda, por não ter muitos amigos, por ter menas condições financeiras...