[16] threat

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Eai galera linda dessa porra!

É isso msm, o hiatus acabou pq eu to com sdd de escrever essa fic!

N prometo atualizar frequentemente mas vou tentar manter a fic viva ksksk

Espero q n tenham desistido de mim :(

Fiquem com o capítulo, um beijo de língua!

***

— Aqui tem a candidatura. — a morena coloca o papel sobre o balcão e me entrega uma caneta.

— Eu posso começar as aulas quando? — pergunto pegando a caneta e assinando no fim da folha.

— Quando quiser. O professor pode receber você a qualquer dia da semana, e a gente tem excelentes alunos que vão ajudar você nas primeiras aulas. — ela sorri. — Você não vai se arrepender, Lalisa. Nosso clube de dança é maravilhoso.

— Acredito que sim. — sorrio de volta. — Obrigada Sun.

— De nada, querida. — me despeço dela e saio do pavilhão.

Caminho até o bloco onde vou ter minha próxima aula, enquanto escrevo uma mensagem informando minha mãe que em breve estarei no clube de dança.

Me assusto quando bato contra alguém, deixando meu celular cair.

— Merda! — sussurro, me baixando imediatamente.

Por sorte não partiu...

— Nem um pedido de desculpas? — olho para cima vendo Jimin.

— Desculpa por você ter batido contra mim, e por meu celular ter caído no chão, quase partindo. — sorrio falsamente me levantando.

— Seu humor está sempre maravilhoso, não é mesmo? — ele caminha do meu lado.

— Para você, sim.

— Achei que a gente tinha combinado de não brigar mais.

— É, e eu estava bêbada quando concordei. — falo e ele suspira.

— Enfim... ainda bem que eu encontrei você.

— Creio que não partilho da mesma opinião.

— Eu preciso da sua ajuda, Lisa. — ele fala me fazendo rir.

— Sério? O que faz você pensar que eu irei te ajudar?

— Porque vai fazer sua mãe feliz. — ele fala, me fazendo parar de andar e o encarar.

— O que você quer?

— Promete que me ouve e que vai pensar no assunto com muito amor e carinho? — ele fala, sorrindo um pouco.

— Não...? — rio. — Tá bom, fala logo o que você quer.

— Então... — ele respira fundo antes de continuar. — Eu adorava apresentar sua mãe para a minha família.

— É o quê?!

— Shhh, me ouça! Ela não quer porque acha que meus pais não vão aprovar e tal...

— Amém que minha mãe não perdeu o juízo por completo!

— Sério?

— Você não ia me pedir para convencer ela a ir, né? — pergunto e ele encara o chão. — Você enlouqueceu?

— Por favor...

— Não. — falo voltando a caminhar mas ele me segue.

— Lisa, por favor. Você pode não acreditar mas sua mãe é mesmo muito importante para mim, e esse é um passo que eu já quero dar faz muito tempo. — ele fala e eu me volto para ele.

— Jimin, eu não conheço sua família, mas não me parece que eles aceitarão isso de boas. Isso só irá fazer minha mãe se sentir pior.

— Eu estarei com ela para impedir que isso aconteça.

— Você não será o suficiente para impedir que ela se sinta sozinha e rejeitada. — falo e ele me olha imediatamente.

— Você pode vir com a gente!

— Quê?! — meu tom de voz se eleva atraindo algumas atenções para a gente. — Seu cérebro fritou, moleque!— falo um pouco mais baixo.

— Lisa, por favor! — ele implora.

— Não, Jimin, nem morta que eu vou entrar na casa do namorado menor de idade da minha mãe e comer descontraidamente com a família dele que estará querendo botar eu e minha mãe para fora com uma vassoura!

— Isso não vai acontecer. — ele fala tentando me tranquilizar.

Eu apenas suspiro, indo em direção ao meu armário. Ele continua suplicando, enquanto eu pego alguns livros de que vou precisar para o dia de hoje.

De repente, um pequeno papel cai no chão. Ele me encara, confuso enquanto eu me baixo, pegando o papel.

Abro ele, lendo a mensagem escrita no interior:

eu vou te pegar... e nesse dia ninguém vai ouvir seus gritos, puta

Encaro o papel enquanto sinto meu coração saltando dentro do meu peito.

— Lisa? — Jimin me chama, mas eu não consigo mexer um dedo. — O que é isso? — continuo sem me mover, até que ele arranca o papel de minhas mãos, lendo. — Quem escreveu isso?!

— E-eu... eu não sei. — falo e ele rasga o papel guardando em seu bolso.

— Babaca de merda... — ele sussura.

— O quê?

— Você terminou com seu namorado, né? — ele pergunta.

— Uhum.

— Parece que ele não está lidando bem com isso. — ele fala e eu apenas engulo em seco.

— Não é ele. Ele não me machucaria assim.

— Lisa, pelo amor de Deus. — ele me encara. — ele te ameaçou de morte naquela chamada. Te acusou de estar traindo ele comigo.

— M-mas... ele está em Busan. Não pode ter sido ele escrevendo isso.

— Ele também estava em Busan naquele dia, mas de alguma forma ele sabia que tinha um garoto na sua casa. Ele nem precisa sair de Busan para saber de tudo da sua vida. Basta ter alguém daqui lhe dando informações. E eu tenho certeza que foi esse alguém que escreveu o bilhete.

— Jimin... — respiro fundo. — Eu não quero acreditar que ele é capaz de fazer algo assim. — falo sentindo lágrimas se formando em meus olhos.

— Ele já te agrediu antes? Me responda sinceramente. — ele pergunta e eu apenas assinto, sentindo uma lágrima caindo. — Então, eu não duvido que ele seja capaz de muito mais.

— O que eu faço agora? — falo fechando o armário e limpando a maldita lágrima.

— Para começar, você não pode ir para casa sozinha. Me espera na portaria quando suas aulas acabarem.

— Não precisa disso, Jimin.

— Precisa sim. — ele fala. — Lisa, me promete que você não vai sair daqui sozinha.

— Tá... tá, eu prometo.

— Ótimo. — ele fala. — Ei... — ele pega minha mão. — Vai ficar tudo bem, tá?

— Uhum. — eu assinto, e ele sorri de leve.

Me surpreendo quando ele se aproxima e beija minha testa, indo embora.

Talvez Jimin não seja assim tão mau como seus rótulos mostram.

her boyfriend {pjm}Onde histórias criam vida. Descubra agora