A Filha da Deusa.

Capítulo 5.

Se passara um mês desde a coroação do meu irmão, e hoje para sua infelicidade era o dia do seu casamento.

Tivemos que separar uma ala do castelo para acomodar a princesa Tiffany com sua mãe, esses últimos dias que antecederam o casamento foi um verdadeiro inferno, por duas vezes Layon e Luigi quase foram flagrados em seus atos meio que obscenos.

Tive que repreende-los e me senti um pouco mal com isso, mas logo em seguida meu irmão veio  se retratar e logo estávamos as boas.

Eu como a única princesa de Cambalar, fiquei encarregada de supervisionar os preparativos do banquete e ao meu gosto estava tudo excepcionalmente ótimo.

Nesse momento me encontro escolhendo as decorações das flores, quando ouço uma voz atrás de mim que provoca em meu corpo reações um tanto indesejadas.

__Oque fazes aqui? Sr. Bell Montes.

Me sinto incomodada pelo jeito que ele me olha, parecia um morto de fome contemplando um suculento banquete a sua frente.

__O Rei convocou a minha presença, afinal fui encarregado de adornar a coroa dá nova Rainha.

Me sinto uma idiota, esqueci completamente desse detalhe, Layon chegou a comentar comigo algo parecido, mas não dei muita atenção já que eu estava sobrecarregada em organizar o grande casamento Real.

Vejo que ele segura uma grande caixa de madeira avermelhada, provavelmente a coroa está dentro, faço menção de pegar a caixa mas ele recua para trás.

__Perdoe-me princesa, mais as minhas obras de arte eu entrego pessoalmente. Não me leve a mal.

Mais uma vez me sinto aflijida diante dá presença dele, como se eu não fosse mais capaz de controlar qualquer atividade física em meu corpo.
Dou um passo a frente e me arrependo na mesma hora que percebo que estou próxima de mais do seu corpo, sinto que os lacaios e as damas todos eles estão prestando atenção em mim e no indivíduo a minha frente.
Percebo uma gota de suor escorrer por entre o rosto dele e sinto uma estranha satisfação em me perguntar se era eu que causara aquilo nele.

__Vou pedir a um dos lacaios para lhe acompanhar ao aposento do rei, e Igael não tente uma gracinha.

Vejo ele assumir um tom vermelho escarlate, só então me dou conta da merda que eu fiz. Eu o chamei pelo o primeiro nome, céus! Nem intimidade tenho com ele pra isso.

Agora quem se encontrava na cor de tomate era eu, olho em volta e tenho certeza que a maioria ouviu o meu deslize, fico totalmente sem reação quando ouço sua voz rouca bem próximo ao meu ouvido.

__Me comportarei como um lorde, Açucena. Mas da próxima vez se controle mais diante das pessoas, ou poderá ter boatos bem impróprios que a princesa de Cambalar tem fogo de mais por entre as pernas.

Ofego ao mesmo tempo que recuo para trás, horrorizada pelo o seu ato.
Liana na mesma hora vem até a mim com a desculpa que já tinha passado dá hora de eu ir me arrumar.
Dou-lhe um olhar de agradecimento e me retiro o mais rápido do jardim, sentia minha garganta entalada por não ter dado uma resposta a altura, Liana corre tentando me acompanhar enquanto eu subia as escadas feito um furacão.
Como ele se atreveu a falar comigo naqueles modos, ele acha que eu sou oque? Essas cortesãs baratas  e imundas.
Entro porta adentro, ignoro os clamores de Liana pedindo que eu me acalmasse, mais eu não queria calmaria eu queria vento, tempestades, eu queria que um raio caísse e partisse aquele sujeito em vários pedaços, eu queria devolver a afronta dá mesma forma igual.

__Me deixe a sós Liana.

__Mais princesa..

__EU DISSE PRA ME DEIXAR A SÓS!! É surda??

Ela faz oque eu mando, aproveito a saída dela e vou até a minha mesinha e me sirvo de uma taça cheia de vinho, minhas buchechas queimam pelo calor provocado pelo bebida, ao mesmo tempo que aos poucos me sinto mas calma.

__Então a princesa também adora um vinho...

Solto um grito e deixo a minha taça cair, aquele pé rapado se encontrava em meu quarto, mais como?

Estou pronta para berrar, chamar os guardas e quem mais tivesse ali por perto, quando subitamente as fortes mãos dele me agarram pela cintura e sua boca me beija como um homem selvagem, como se meus lábios fosse um diamante bruto prontos para ser lapidados.
Tento empurra-lo, tento inutilmente sair dos seus braços, mas cada tentativa é falha.
E me pego aos poucos correspondendo o seu beijo, aos poucos sentindo meu corpo esquentar feito carvão no fogo, aos poucos deixando meu modo lascivo conduzir todo o beijo.

Até que ouço alguém tossindo ao nosso lado, ele tão assustado quanto eu me solta sem que meu corpo tivesse preparado para isso, perco o equilíbrio e caio de bunda no chão.

Rainha Leandra nos encarava com seu olhar mortal.
Realmente hoje não era o meu dia.