Capítulo 15.

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"Me encontre no quarto secreto"

Assim que acordei a primeira coisa que recebi em mãos foi o bilhete de Igael, Liana me entregara apavorada com medo de que fossemos descobertas, não posso deixar de sorrir ao sentir aquela deliciosa adrenalina correr por todo o meu corpo.
E prontamente começo a me arrumar.

__Princesa Açucena! É perigoso, se perguntarem pela senhorita oque irei dizer?

Rio feito criança, aliás era só oque eu sabia fazer quando se tratava de Igael, era estranho imaginar que até um tempo atrás eu não o suportava e nem ele a mim, e hoje, bom hoje só em ouvir o nome dele faz com que eu sinta uma imensa felicidade dentro de mim.

__Não sei se já percebeu, mas tem um tempo que ninguém sente a minha falta, praticamente estão resolvendo os preparativos do meu casamento sem mim, já não tenho valor algum perante essa corte. Anda Liana me ajude com esses espartilhos, e... Caso alguém venha perguntar diga que estou pelos jardins do castelo.

__Senhorita, não quero que interprete como abuso de minha parte, mas não é correto estar na companhia do seu noivo sem alguém por perto.

Encaro minha dama de companhia numa postura séria, e falo decidida.

__Vou me casar daqui a vinte dias, não vejo problema algum em me encontrar com ele.

__Não esqueça que é obrigação uma princesa se casar virgem.

__Agora você está sendo abusada.

__Perdoe-me princesa.

Me olho mais uma vez no espelho e aprovo minha aparência, peço que Liana se certifique que os corredores estejam vazios, e saio na ponta do pé indo para o corredor leste em busca dá passagem secreta.

Chego primeiro que Igael, pois o quarto ainda se encontrava tão vazio.
Aproveito e perambulo pelo quarto, olhando os detalhes de cada tapeçaria ali encontrada.

__Sempre linda Açucena.

Meu coração para por um momento ao ouvir o som de sua voz pronunciando o meu nome, Igael fecha a porta atrás de si e num ropante me puxa para seus fortes braços e me dá um beijo.

__Como você entrou no castelo sem ser visto?

Gosto do sorriso instigante que ele me dá, o seu gesto possessivo me prendendo ao seu corpo.

__Diga-mos que alguns dos  guardas me deviam certos favores.

Sorrio com sua resposta, e deito minha cabeça em seu peito inspirando seu perfume amadeirado, as mãos dele se entranha pelos meus cabelos e ouço sua voz falar baixinho em meu ouvido.

__Não vejo a hora de estarmos casados, para finalmente lhe fazer minha mulher.

Encaro seus olhos azuis e dou-lhe um leve beijo em seu queixo.

__Você pode me fazer mulher nesse exato momento, não precisamos da benção de um papa para isso.

Sinto seu corpo se enrijecer com as minhas falas, e seus olhos brilharem ainda mais de desejos.
Céus eu devia estar completamente fora de mim, para dizer isso a um homem.

Mas esse era o efeito que Igael provocava em mim, eu perdia totalmente a noção do certo e errado, eu agia como uma faminta diante de uma carne suculenta.

Respiro intensamente quando sinto seus lábios passearem de modo lascivo por entre meu decote.
Tirando de mim gemidos inimagináveis que me fazem corar de vergonha.

__Você é minha Açucena, sempre pertenceu a mim e eu a você.  Não quero que sintas vergonha por sentir desejo, por demostrar desejo por mim, não quero sua submissão e sim ser o capacho de suas audacias, quero que se entregue a mim e mate a minha sede.

Diante de suas palavras, me viro de costas para que ele desamarre meu espartilho, lágrimas vão molhando meu rosto não pelo fato de eu me sentir forçada a fazer aquilo.
Mas pelo fato de eu desejar ardentemente me entregar a ele, de sentir seus beijos em todo o meu corpo desnudo, em aplacar essa quentura que me torturava por entre as pernas, eu chorava por por sentir tudo isso e saber que era errado.

Foi assim que fui criada, assim que me ensinaram que uma boa mulher decente jamais deveria sentir tais coisas, era sujo e pecaminoso.
Mas quando sinto a boca de Igael abocanhar meus seios automaticamente levo minhas mãos aos seus cabelos implorando que faça mas forte.

Essa era eu. Suja e pecaminosa, e eu gostava de ser assim.

Igael.

A deito sobre a cama, e a vejo novamente ficar corada por vergonha, rapidamente me livro das minhas roupas, e me sinto satisfeito ao perceber o olhar assustado dela parar justamente no meu Arisco.
Subo por cima do seu corpo, passando minha língua molhada em suas curvas, mordendo-lhe cada parte apetitosa e me satisfazendo ao ouvir seus gemidos ficando mais fortes.

Desde o dia que a vi na primeira vez, eu a odiei pelo fato de eu a amar.
Pelo fato de no único olhar ela conseguir prender meu coração junto ao dela, por eu estar a sua mercê, capacho de seus caprichos.

Passo meus dedos pelo seus pêlos pubianos e logo em seguida começo a chupar de modo selvagem sua intimidade.

Açucena se contorce pela cama, sinto suas unhas se enfiar em minha costas, e intensifico mais a minha língua por toda  sua cavidade até sentir seu corpo amolecer por baixo de mim.

__Tem certeza  em querer que eu vá adiante?

Eu precisava perguntar, eu precisava saber tudo oque se passava em seus pensamentos.
Nunca me senti tão dependente de uma mulher como me sinto por Açucena.

__Mais do que nunca eu quero. Não se atreva a parar por agora.

__Sim, minha alteza.

Beijo-lhe os lábios e delicadamente começo a introduzir meu Arisco em sua intimidade, Açucena trava o corpo me olhando assustada, distribui-lhe beijos numa tentativa de relaxa-la.
Afinal aquilo era novo pra mim, pois nunca tirei virgindade de moça alguma, sempre peguei mulheres já bem experientes numa intimidade conjugal.
A todo momento estava apavorado em machuca-la ou não saber agradar seu corpo.

Eu agia o mais devagar possível, enchia seu corpo de beijos, sunsurrava em seus ouvidos palavreados picantes que atiçariam até uma freira puritana.

Açucena responde de modo corporal as minhas palavras perjorativas, suas pernas se prendem em minha cintura e fora de mim começo como um louco as estocadas.
Nossos gemidos se tornam um só, assim como nossos gritos e urros.

Seguro com força pelos seus cabelos, e fico maravilhado ao ver a forma de como ela mordia os próprios lábios possuída de prazer.

Sinto meu jato ser expulso de mim e adentra-lhe a sua intimidade.
Estou saciado, fraco e o mais importante satisfeito ao ver o sorriso de felicidade estampado em Açucena.
Eu a tinha feito minha mulher, agora meu compromisso com ela seria inrrevogavel.

Ela era oficialmente a minha dona..

Ela era oficialmente a minha dona

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